Trabalho Sujo - Home

Chama Festival – Segunda Edição

Marque na sua agenda: a segunda edição do Chama Festival acontece no dia 7 de fevereiro, quando A Porta Maldita e o Inferninho Trabalho Sujo juntam suas forças de novo para mostrar as novas bandas que estão surgindo na cena musical brasileira. Novamente teremos oito bandas, cada uma delas trazendo um convidado, nos dois palcos da Casa Rockambole, mostrando como a cena musical brasileira está quente nesta terceira década do século. Vamos anunciar os nomes ainda este mês, mas quem comprar o ingresso antes de mostrarmos o elenco paga mais barato. Vamos nessa!

#chamafestivalchama #chamafestival2026 #inferninhotrabalhosujo #aportamaldita #casarockambole

Inferninho Trabalho Sujo apresenta Pé de Vento e Monolitos @ Redoma (12.12)

O último Inferninho Trabalho Sujo do ano acontece nessa sexta-feira, dia 12 de dezembro, quando reúno duas bandas novíssimas para apresentar-se pela primeira vez na festa. A primeira delas é a instrumental Pé de Vento, ancorada no jazz brasileiro dos anos 70 e com integrantes das bandas Orfeu Menino e Saravá, que tocará suas músicas autorais pela primeira vez na festa. Depois é a vez de outra banda formada por integrantes de bandas que já passaram pelo palco do Redoma (como a própria Saravá e a Devolta ao Léu), quando recebemos pela primeira vez um dos primeiros shows da banda Monolitos. O Redoma fica no número 825-A da rua Treze de Maio, no Bixiga, a casa abre às 21h e a partir das 22h começam os shows. Os ingressos já estão à venda!

Voa Varanda!

Encerrando a temporada 2025 do Inferninho Trabalho Sujo com o melhor show do Varanda que eu já assisti – e é muito bom poder constatar isso. A primeira vez que o grupo de Juiz de Fora tocou em São Paulo foi justamente no começo do Inferninho, na terceira edição (!), e de lá pra cá pude fazer outros quatro shows deles na festa – três no Picles e no carnaval que fiz na Casa Natura Musical no começo deste ano -, além de vê-los lançando seu ótimo Beirada no Sesc Vila Mariana no ano passado. Em cada um desses shows dava pra ver como a banda evoluía a olhos vistos, desde a química entre os músicos ao desempenho individual de cada um deles: o baterista Bernardo Merhy cada vez mais presente e preciso, sempre entretendo o público com piadas infames; o baixista Augusto Vargas firmando-se como segundo vocalista enquanto debulha seu instrumento como se solasse uma guitarra e o guitarrista Mario Lorenzi a cada show mais livre e solto entre solos, dedilhados e espasmos de microfonia, todos preparando terreno para os vôos teatrais de Amélia do Carmo. A vocalista é um pequeno fenômeno à parte, carisma equilibrando-se entre delicada fada e bruxa intensa, atiçando o público a convulsões melódicas, choques de refrão, doces canções ou simplesmente jogando-se nele. Este, por sua vez, estava entregue à banda. Numa das maiores lotações que já vi no Picles (par apenas para os shows da Enorme Perda de Tempo ou quando os Boogarins estiveram no primeiro aniversário da festa), o público dessa sexta não era apenas obcecado pela banda como cantou todas as músicas em uníssono, aos berros, às vezes sozinhos, com a banda apenas assistindo seus versos ganharem vida na voz dos fãs sem precisar tocar seus instrumentos. E ao lembrar que o próximo show que farão em São Paulo será na edição que vem do Lollapalooza dá pra ver o quanto eles estão fazendo seu trabalho direitinho. A satisfação de vê-los voar mais alto é tão gratificante quanto saber que eles têm ninho nessa festa que inventei há dois anos e que podem voltar sempre que quiserem. E também é bom saber que eles sabem disso. Pra coroar a noite, eu e Fran fizemos uma de nossas melhores discotecagens, que terminou com o dia claro! 2026 promete!

#inferninhotrabalhosujo #varanda #ra #picles #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 278

Inferninho Trabalho Sujo apresenta Varanda e Rã @ Picles (5.12)

A festa não para! Dessa vez o Inferninho Trabalho Sujo acontece no Picles, quando chamei mais uma vez os queridos Varanda, desta vez para fazer a primeira festa de fim de ano da firma. Quem começa os trabalhos é a banda Rã, que toca pela primeira vez na festa. E depois dos shows, eu e a Fran transformamos o palco do Picles em nossa cabine de DJ para fazer todo mundo dançar sem parar até às quatro da madruga. E quem comprar ingresso antes paga mais barato pra entrar. Vamos?

#inferninhotrabalhosujo #varanda #ra #picles #noitestrabalhosujo

Inferninho clássico

Um festa clássica nessa sexta-feira quando baixei o Inferninho Trabalho Sujo no Picles trazendo duas bandas que já haviam tocado em outras edições da festa, mas nunca no sobrado da Cardeal Arcoverde. A noite começou com o trio Saravá em ponto de bala, incendiando a sexta-feira com seus hits instantâneos que em breve estarão prontos para conhecer seus ouvintes para além dos shows quando Joni, Roberth e Ito finalmente lançarem seu primeiro álbum, no começo do ano que vem. Sua apresentação ainda contou com duas participações já conhecidas de seus shows, quando primeiro trouxeram Bru Cecchi, vocalista da banda irmã Devolta ao Léu para o palco para em seguida chamar outra participação familiar, essa literalmente cossanguinea, quando a irmã do baixista subiu no palco para cantar duas músicas. E a galera foi ao delírio.

Depois foi a vez do quarteto de Maringá Tutu Naná soltar sua bruma densa e doce sobre o público, hipnotizando a todos com doses cavalares de microfonia entremeadas por canções sussurradas. A química entre os integrantes da banda é invejável e eles mal precisam se olhar para cavalgar sobre o pulso de suas canções. E sempre é impressionante ver como suas personalidades individuais musicais crescem à medida em que se amalgamam ainda mais: Akira deixando sua guitarra mais pesada e clássica, com solos e riffs que vão do virtuosismo hard rock ao ruído branco elétrico, Jivago alternando entre o baixo e a guitarra e buscando os pontos em comum entre os dois instrumentos, com graves linhas circulares de ritmo, Fernando alternando entre os espasmos de rock clássico, bossa nova acelerada e free jazz e Carol enfeitiçando todos com seu vocal, flauta transversal e efeitos sonoros, várias vezes ao mesmo tempo. O grupo ainda ousou embarcar na onda do Massive Attack ao reler a versão que o grupo inglês fez para “Girl I Love You” do Horace Andy na apresentação que fizeram esse mês em São Paulo e não deixaram a bola cair. Absurdo. Depois restou a mim e a Fran domar a rebelde pista daquela noite, visitando extremos distintos da música para dançar.

#inferninhotrabalhosujo #tutunana #sarava #picles #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 268 e 269

Inferninho Trabalho Sujo apresenta Saravá e Tutu Naná @ Picles (21.11)

Vamos a mais um Inferninho Trabalho Sujo no Picles nessa sexta-feira, quando recebemos duas bandas que já passaram por diferentes palcos da festa, mas que tocam pela primeira vez no sobrado da Cardeal Arcoverde! A primeira delas é o trio fulminante Saravá, que antecipa o que será seu primeiro álbum, que será lançado no ano que vem, num show em que mistura rock clássico, MPB e indie brasileiro. Depois é a vez do quarteto Tutu Naná, que também mistura as mesmas referências mas por um outro viés, enterrando suas canções em camadas de microfonia e vocais sussurrados. Depois dos shows é a vez de eu e a Fran nos reencontrarmos mais uma vez no Picles para incendiar a pista de lá até altas da madrugada. E quem comprar ingresso antes paga mais barato. Bora?

#inferninhotrabalhosujo #tutunana #sarava #picles #noitestrabalhosujo

Em ponto de bala

Mais um Inferninho Trabalho Sujo no Redoma com outro primeiro show de um artista iniciante. Dessa vez quem deu início à carreira autoral no palco do Bixiga foi a cantora e guitarrista Isadora Sartorato, que mostrou suas próprias canções pela primeira vez em público, misturando referências que vão do rock progressivo à música brasileira dos anos 70, passando por rock desse século e pela música pop. Um bom termômetro para a apresentação foram as versões alheias que ela trouxe pro show, que começou com uma Marina Lima pouco lembrada (a excelente “Gata Todo Dia”), um Radiohead ousado (“Jigsaw Falling Into Place”) e uma versão jazzy pra uma música da Anitta (“Meiga e Abusada”), fazendo todas casar com suas novíssimas canções.

Depois foi a vez da banda Devolta Ao Léu voltar ao palco do Redoma, com uma mudança considerável na formação, uma vez que seu guitarrista e seu baixista dessa vez eram os integrantes de outra banda que também já passou pelos nossos palcos, a Saravá. Na verdade a apresentação foi uma versão menor de um show que as duas bandas fazem coletivamente, que eles chamam de Saravéu, só que com ênfase nas canções do Devolta. Essas vêm com a voz maravilhosa de Bru Cecci, que além de tocar teclado também tocou guitarra por algumas músicas, trocando de instrumento com o guitarrista da Saravá, Joni Gomes, enquanto o baixista Roberth Nelson se enturmava absurdamente com Rafa Sarmento, o excelente baterista da Devolta. Eles ainda puderam fazer algumas músicas da Saravá, mostrando o dueto de vozes entre Joni e Bru, que deve estar no disco de estreia da banda, que esta sendo gravado. Showzão!

#inferninhotrabalhosujo #devoltaaoleu #isabellasartorato #redoma #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 262 e 263

Inferninho Trabalho Sujo apresenta Devolta ao Léu e Isabella Sartorato @ Redoma (14.11)

Vamos a mais uma edição do Inferninho Trabalho Sujo no Redoma e mais uma vez trago novíssimos artistas para o palco do Bixiga. A primeira delas é a banda Devolta ao Léu, formada por Bru Cecci (voz e teclado), Rafa Sarmento (bateria), Eduardo Rodrigues (guitarra) e Leo Bergamini (abaixo), que já tocou na festa e volta aos palcos do Inferninho misturando referências que vão do rock experimental à música brasileira, misturando referências que vão de Itamar Assumpção a Erasmo Carlos. A outra artista é uma estreia pra valer: embora a guitarrista Isabella Sartorato já tenha subido em alguns palcos, essa é a primeira vez em que sobe num para mostrar suas próprias canções, que misturam rock, música experimental, música pop e jazz fusion acompanhada de uma banda formada por Francisco Nogueira (baixo), Jampa (bateria) e Lucas Paulo (teclas). Antes, entre e depois das bandas eu ponho o som da noite. Os ingressos já estão à venda neste link.

Quintou!

Mais um Inferninho Trabalho Sujo quente nesta quinta-feira no Fervo, quando reuni as bandas Nigéria Futebol Clube e Schlop, ambas reincidentes nestes dois anos de festa, para uma noite barulhenta na casa da Água Branca. Quem abriu a noite foi o Nigéria Futebol Clube, cujo show começou com o baterista Raphael “PH” Conceição puxando o público para dentro da casa com sua caixa enquanto o guitarrista Rodrigs e o baixista Eduardo preparando o terreno sonoro com ruídos e marcações de groove que lentamente se transformariam em um set extenso e contínuo, com o grupo misturando improvisos e momentos pré-definidos entre linhas de baixo pós-punk, guitarra ruidosa, bateria pesada e canções-manifesto, cantadas em sua maioria por PH. Um show completamente diferente do que havia feito com eles no Redoma no início desse semestre, mas igualmente elétrico.

Depois foi a vez da Schlop encerrar a noite em uma formação improvisada pois o novo baixista não pode comparecer, restando à guitarrista Lúcia Esteve assumir o instrumento, deixando a vocalista Isabella Fontes como única guitarrista de seu grupo, que ainda conta com Antonio Valoto na bateria e teve a participação especial do saxofonista Rômulo França, que solou durante a já clássica versão que o grupo fez para a balada do LCD Soundsystem sobre Nova York, que em português virou “São Paulo Eu Te Amo, Mas Tá Foda Demais”. Fora alguns deslizes no percurso – como a famigerada corda da guitarra estourando no meio do show -, o Schlop versão trio ainda pode apresentar músicas inéditas, que apontam o rumo do próximo álbum, que começa a se materializar, lentamente.

#inferninhotrabalhosujo #schlop #nigeriafutebolclube #fervo #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 230 e 231

Inferninho Trabalho Sujo apresenta Schlop e Nigéria Futebol Clube @ Fervo (23.10)

Na próxima quinta-feira, dia 23, teremos mais uma edição do @inferninhotrabalhosujo na @ocupacao.fervo, que fica pertinho do Sesc Pompeia. Nessa noite reunimos duas bandas reincidentes na festa, a Schlop e o Nigéria Futebol Clube, num evento que começa às 18h e vai até pouco depois da meia-noite — e como é no Fervo (que fica na R. Carijós, 248), a entrada é gratuita. Vamos nessa?