“Foi mal”

Às vezes acontece: ladrões roubaram uma organização de auxílio a vítimas de violência sexual em San Bernardino, na Califórnia, no último dia do mês passado. E no dia seguinte ao assalto, a polícia acordou Candy Stallings, diretora da entidade sem fins lucrativos, avisando-a sobre nova movimentação em seu escritório. Qual foi a surpresa quando ela encontrou, num carrinho de supermercado, todos os computadores roubados e um bilhete que dizia:

mal-ae

“Não tínhamos a menor idéia do que estávamos roubando. Eis suas coisas de volta. Esperamos que vocês possam continuar fazendo diferença para a vida das pessoas. Deus os abençoe.”

A história toda tá no Huffington Post.

Justin Bieber de Deus!

Olha a tatuagem nova do guri.

2012 promete MESMO. Vi no HuffPo.

OccupyWallStreet e a mídia

O jornalista Keith Boykin aproveita o espaço no Huffington Post para derrubar, um a um, os mitos criados ao redor do OccupyWallStreet. São eles:

Myth #1. The Movement Is Violent.
Myth #2. It’s Just A Bunch Of Pampered Kids.
Myth #3. There Are No Black People Involved.
Myth #4. They’re Anti-American.
Myth #5. They’re Just Modern-Day Hippies.
Myth #6. They Don’t Know What They Want.
Myth #7. The Labor Unions Are Behind This.
Myth #8. They’re Pro-Obama. They’re Anti-Obama.
Myth #9. They’re In The Wrong Place.
Myth #10. They’re Taking Over Wall Street.

Eles os rebate a todos no HuffPo, veja lá.

Kate Moss, 22 anos

O vídeo não tem som mesmo, mas precisa?

Desenterrado pelo HuffPo.

Impressão digital #0072: Arianna Huffington no Brasil

Conversei com a senhora Huffington Post que esteve no Brasil na semana passada – e resumi o papo que tive com ela em na minha coluna do Caderno 2.

Arianna Huffington fala sobre o futuro do jornalismo

Na semana passada, Arianna Huffington esteve em São Paulo para palestrar em um evento e trouxe, na bagagem, uma informação que deixou todos em polvorosa: seu agregador de blogs, o diário Huffington Post, terá uma sucursal brasileira ainda em 2011. Seu site foi lançado em 2005 como duas operações conjuntas: de um lado, reuniu jornalistas para mudar a forma como as notícias são tratadas na internet, e do outro, oferece uma plataforma gratuita para blogueiros terem uma audiência maior.

A fórmula deu certo e o site se tornou referência para o jornalismo do século 21, ganhando relevância por cobrir de forma diferente tanto a crise financeira de 2008 quanto a eleição de Barack Obama, no mesmo ano. Sua sacada foi aprimorar a discussão com o público, tornando-o parte da notícia. Ela diz que, sem estatísticas, o jornalismo atual se esvazia, pois dá as costas para o que chama de “mais alta distinção” da profissão, que é contar histórias.

“Há tantos dados disponíveis hoje em dia, que parece que é possível justificar tudo apenas usando números”, ela me contou em entrevista na quinta-feira passada, dia 1º , no saguão do hotel Unique, em São Paulo. E afirmou que esse é um dos principais motivos do desinteresse do leitor pelas mídias tradicionais. “Esquecemos como contar histórias”, disse e concordou logo em seguida quando perguntei se esse era o motivo do sucesso do chamado “jornalismo cidadão” – em que, qualquer um, com um blog, pode se tornar um canal de notícias. Sem se encontrar nas notícias, o público começou a escrever sobre si mesmo.

E vai além: “Também acredito que a liberdade de expressão individual se tornou uma espécie de entretenimento”, dispara. “A gente sempre ouve perguntas como “por que as pessoas atualizam a Wikipedia de graça?”, “por que as pessoas blogam sem receber por isso?”, mas ninguém se pergunta por que as pessoas assistem a cinco horas seguidas de programas ruins de televisão de graça. Fora que escrever, criar… São formas muito mais inteligentes de entretenimento. Mesmo que você tenha um público muito pequeno, mesmo que escreva apenas para si mesmo e para poucos amigos. A liberdade de expressão individual é algo que precisa ser realizado”.

Segura de si, mas sem o estereótipo da mulher executiva do mundo digital, ela esbanja simpatia e deixa a conversa sempre em tom informal, lembrando que isso também é um dos motivos do jornalismo atual estar distante do leitor online – e riu ao lembrar como seu site noticiou o escândalo do presidente do FMI Dominique Strauss-Kahn com a manchete “OMG IMF” (siglas em inglês para “Meu Deus, FMI!”), típica da linguagem online.

Sobre o Huffington Post Brasil, ela não tem nada definido. “Estou conversando com possíveis parceiros, mas quero lançá-lo ainda neste ano”.

Motivo de briga

Bebeu, brigou…

…com a árvore:

…com o poste:

…com as calças:

….com o muro:

…com o chinelo:

Um post quase todo kibado do Huffington Post, mas lá tem mais.