“Fresh Prince of GTA”

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A abertura do clássico seriado com Will Smith feita via Grand Theft Auto me faz volta àquela velha discussão entre cinema e videogame mais uma vez, lá no meu blog no UOL.

O cinema cruza a fronteira da linguagem do videogame

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Peguei o gancho de um curta filmado para parecer cenas do jogo Grand Theft Auto para falar sobre como o cinema começa a experimentar a linguagem dos games em sua narrativa, inclusive em filmes considerados de arte, lá no meu blog do UOL.

Impressão digital #0031

E a minha coluna de domingo no Caderno 2 foi sobre funk carioca e Grand Theft Auto.

Justiça global
Um funk carioca no GTA

No início da semana passada, a 3ª Vara Cível de Barueri, em São Paulo, decidiu que as vendas da versão de um dos games mais populares do mundo, o polêmico Grand Theft Auto (GTA), deveriam ser suspensas em todo o planeta. A decisão foi tomada após a acusação de que uma música usada como trilha sonora da expansão Episodes from Sin City, o funk carioca Bota o Dedinho pro Alto, não tinha autorização para ser usada no jogo.

A desenvolvedora do jogo, a nova-iorquina Rockstar, já se manifestou dizendo que ainda não foi notificada sobre o ocorrido, mas que assim que isso aconteçer, irá recorrer. A empresa diz que obteve a autorização para usar a música, mas a assinatura no contrato de cessão de direitos autorais não bate com a de seu autor, que recorreu à Justiça para suspender a comercialização do jogo, bem como para exigir uma indenização financeira.

O episódio ilustra bem como ainda estamos na infância de um mundo inteiramente conectado, graças à internet. Anos atrás, dificilmente um jogo global incluiria uma música brasileira que não fosse licenciada por uma gravadora multinacional. Mas, graças à rede, os criadores do jogo não apenas puderam conhecer o funk carioca como pedir a autorização para seu uso. Da mesma forma, a suspensão de um produto de alcance global a pedido da justiça de um país que não fosse seu produtor – ainda mais de um game – seria apenas risível.

Não mais. As duas situações – o funk carioca em um videogame e a decisão judicial brasileira – fazem parte de um novo cenário mundial que desrespeita fronteiras geográficas por definição. E, com isso, legislações nacionais vão ficando obsoletas, ultrapassadas ou conflitantes. Resta saber se chegaremos a um consenso – e se este consenso será uma constituição planetária. Mas, por enquanto, isto é apenas especulação.

Bilu!
O alienígena da voz fininha
Uma reportagem feita com um suposto alienígena no interior de Minas Gerais tornou-se uma das sensações da internet brasileira. Com uma vozinha ridícula em português, o “ET”, autodenominado “Bilu” (sério) é questionado se tem alguma mensagem para nós. Sua resposta já pode ser considerada um clássico de 2010: “Apenas que… busquem conhecimento”.

Link – 25 de outubro de 2010

O fim não justifica os meiosFalta de consenso sobre o que é privado leva a ruídosUm passo para a leiComo zerar seu smartphone Colhidas a dedoTodos no Vale do Silício a serviço do FacebookiPad com teclado Lion incorpora traços do OS móvelNotas – Facebook, GTA, Fifa, protestos na França…Vida Digital: Steven Johnson

Grand Theft Auto da vida real

Dica do Pattoli.