Vida Fodona #578: 23 anos do Trabalho Sujo

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23 em quase sete horas.

Red Hot Chili Peppers – “One Hot Minute”
Linguachula – “Língua”
Karnak – “Cala A Boca Menina(o)”
Beck – “Novacane”
DJ Shadow – “What Does Your Soul Look Like, Pt. 4”
Olivia Tremor Control – “Define a Transparent Dream”
Legião Urbana – “Leila”
Blur – “Look Inside America”
Yo La Tengo – “Autumn Sweater”
Grenade – “Rubber Maid Heart”
Chemical Brothers – “Elektrobank”
Radiohead – “Electioneering”
Racionais MCs – “Tô Ouvindo Alguém Me Chamar”
Beastie Boys – “Three MCs and One DJ”
Massive Attack – “Exchange”
Pulp – “This is Hardcore”
Suede – “Everything Will Flow”
Flaming Lips – “The Spark That Bled”
Built to Spill – “Center of the Universe”
Planet Hemp – “12 Com Dezoito”
Mundo Livre S/A – “O Mistério do Samba”
Avalanches – “Since I Left You”
Wado – “Uma Raiz, Uma Flor”
Los Hermanos – “Retrato pra Iaiá”
Playgroup – “Number One”
N*E*R*D – “Run to the Sun”
Casino – “Samba-Dada”
Daft Punk – “Something About Us”
De Leve – “Essa é pros Amigos”
Marcelo D2 – “A Maldição do Samba”
BNegão + Seletores de Frequência – “V.V.”
Gabriel Muzak – “Estética Terceiro Mundo”
Danger Mouse – “My 1st Song”
Outkast – “Roses”
Curumin – “Solidão Gasolina”
Mombojó – “Absorva”
Hurtmold – “Chuva Negra”
Wilco – “At Least That’s What You Said”
Nação Zumbi – “Na Hora De Ir”
Supercordas – “3000 folhas”
Kassin + 2 – “Futurismo”
Gnarls Barkley – “Crazy”
Spoon – “Rhthm & Soul”
National – “Brainy”
Apples in Stereo – “Energy”
Vanguart – “Semáforo”
Benji Hughes – “You Stood Me Up”
Cut Copy – “Hearts on Fire”
Midnight Juggernauts – “Into the Galaxy”
Ladyhawke – “Paris is Burning”
Miami Horror – “Sometimes”
Xx – “Crystalised”
Cidadão Instigado – “Contando Estrelas”
Céu – “Bubuia”
Nina Becker – “Toc Toc”
Tulipa Ruiz – “A Ordem das Árvores”
Breakbot + Irfane – “Baby I’m Yours”
Metronomy – “The Bay”
Washed Out – “Eyes Be Closed”
Destroyer – “Kaputt”
Lana Del Rey – “Video Games”
Rapture – “Miss You”
Chromatics – “Lady”
Sexy Fi – “Looking Asa Sul, Feeling Asa Norte”
Frank Ocean – “Lost”
Poolside – “Harvest Moon”
Sambanzo – “Capadócia”
Arcade Fire – “Porno”
Glue Trip – “Elbow Pain”
My Bloody Valentine – “New You”
Unknown Mortal Orchestra – “So Good at Being in Trouble”
Lorde – “Royals”
Kendrick Lamar – “Bitch Don’t Kill My Vibe”
Sia – “Chandelier”
Criolo + Juçara Marçal – “Fio de Prumo (Padê Onã)”
Bixiga 70 – “100% 13”
Taylor Swift – “Blank Space”
Siba – “O Inimigo Dorme”
Ava Rocha – “Transeunte Coração”
Boogarins – “6000 Dias (Ou Mantra Dos 20 Anos)”
Tame Impala – “Let It Happen (Soulwax Remix)”
Emicida – “Mandume”
Beyoncé – “Formation”
Rihanna – “Needed Me”
Solange – “Cranes in the Sky”
BaianaSystem – “Cigano”
Otto – “Soprei”
Don L – “Eu Não Te Amo”
Flora Matos – “10:45”
Thundercat – “Friend Zone”
Angel Olsen – “Special”
Courtney Barnett – “Need a Little Time”
Stephen Malkmus + The Jicks – “Kite”
Karol Conká – “Fumacê”
Baco Exu do Blues + Tuyo – “Flamingos”
Luiza Lian – “Mira”

Vida Fodona #508: Antes de ir pra Brasília

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Vou lá tocar na terrinha…

Formation – “Hangin'”
Modjo – “Lady”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Emicida – “Mandume”
Elza Soares – “Maria da Vila Matilde”
St. Vincent – “Digital Witness”
Letuce – “Todos os Lugares do Mundo”
Tame Impala – “‘Cause I’m a Man (Haim Remix)”
Bruce Springsteen – “Hungry Heart”
Taylor Swift – “I Know Places”
Chet Faker + Banks – “1998”
Garotas Suecas – “Mal Educado”
Foals – “Daffodils”
Sinkane – “Hold Tight (Peaking Lights Dub Remix)”
Andréia Dias – “Bad Trip (Ainda Bem)”
Grenade – “Crazy”
Lou Barlow – “Moving”

Aqui.

Grenade 2015: “To die again for you”

grenade

A um tempão sem dar notícias, o homem-granada Rodrigo Guedes interrompe sua bucólica vida interiorana para nos presentear com essa pérola nickdrakeana chamada “Crazy”. É a antítese do que se esperaria das versões mais recentes da banda (que não dá notícias desde a década passada), mas retoma os próprios primórdios, no final dos anos 90, quando o ex-guitarrista do Killing Chainsaw começava a experimetar gravações em seu estúdio portátil.

Grenade – Rainbow’s Funeral Songbook

E pelo visto o disco novo do Grenade tem os pés no lado folk do Pink Floyd anos 70…


GrenadeHe Never Said Goodbye (MP3)

Grenade outonal

O bom e velho folk do Rodrigo.


Grenade – “Simple Life Simple Days

Grenade 2011

Quem também começou o ano com música nova na rede foi o Granado. Uma não, duas. Saca só:


Grenade – “Like Space Between Bricks” (MP3)


Grenade – “Im Down Now” (MP3)

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

Os 100 melhores discos dos anos 00: Jurassic 5 / Grenade

63) Jurassic 5 – Quality Control (2000)

64) Grenade (2004)

Vida Fodona #101: Um Vida Fodona novo

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Grenade – “You Know”
Vampire Weekend – “A-Punk”
Black Keys – “Strange Times”
Almandino Quite Deluxe – “Violent Potato”
Raconteurs – “Five on the Five”
Vanguart – “Los Chicos de Ayer”
Malajube – “Elton D’Aot (Remix Marman)”
Bonifrate – “O Álcool é Piegas”
Pipodélica – “Hora H”
Sebastião Estiva – “Eu Aposto Que Você Parece Uma Puta na Pista”
Tim Maia – “Haddock Lobo Esquina com Matoso”
Wale – “W.A.L.E.D.A.N.C.E.”
Black Kids – “I’ve Underestimated My Charm (Again)”
Beck – “Feather in Your Cap”
Bettye Lavette – “They Call it Love”
Sharon Jones – “Let Them Knock”
Ella Fitzgerald – “Get Ready”
Dirty Needlz- “Without Me Song”
Madonna (feat. Justin Timberlake) – “Four Minutes”

Download: Vida Fodona #101: Um Vida Fodona novo (Zshare)
Versão instrumental: Vida Fodona #101: Um Vida Fodona novo (Instrumental) (Zshare)

MúsicaLivre 30/09/2007

Desde que comecei a editar o Link em maio deste ano, ganhei uma tarefa a mais: apresentar o programa que caderno tem na rádio Eldorado, todo domingo às 21h (a freqüência é 92,9 FM e dá pra ouvir pelo site da rádio, em streaming). Divido o programa com o Otávio Dias, que edita o caderno comigo, e com o infame Fabio Lima, que conduz o bate-papo. No Link Eldorado, damos uma geral no caderno de segunda-feira e, aos poucos, fui conseguindo espaço para tocar artistas que disponibilizam músicas para download. Já incluí nesta brecha de espaço músicas do Supercordas, Jumbo Elektro, A Roda, Grenade, PELVs, Lucas Santtana, entre outros. A partir deste domingo estou oficializando a contribuição e toda semana tem duas musiquinhas tocando na rádio, com links e informações rápidas sobre as bandas escolhidas. Neste domingo, temos:

I Feel Fine” – The Twelves
Mini-Otário” – Hurtmold