Conhecido pelo bordão de seu arquetípico antiprograma de TV Comando da Madrugada (“Vem comigo!”), Goulart de Andrade ensinou a mais de uma geração o que era comunicação experimental, como é que dava pra tirar leite de pedra dos assuntos mais improváveis, que jornalismo pode ser entretenimento sem deixar de ser jornalismo (e vice-versa), que nenhum assunto é tabu e que o submundo é muito maior do que a vida que aparece na TV. Um mestre que viveu a vida intensamente e soube aproveitar das brechas para passar lições e revelar talentos – e que nos deixa mais cedo que esperávamos. Pude participar de um longo papo com o velho Goulart no Resfest de 2007 (valeu Clarice e Farinha!), quando o entrevistei ao lado do Tas. Felizmente há registros da conversa, feita pela querida Alê Marder. São apenas poucos minutos do papo, mas servem para mostrar sua importância, que ainda não foi medida.
E ainda nessas de revirar o baú virtual, me encontrei com o Tas entrevistando o Goulart de Andrade, no Resfest de 2007. Foi melhor do que você pode imaginar.