É isso aí: um porco que surfa!
Que mundo doido esse. Ainda bem.
Tudo ganha outra dimensão a partir deste ponto de vista…
O alemão Jonas Ginter juntou seis câmeras GoPro para criar esses panoramas de 360° em movimento.
Uma idéia simples: botar uma câmera num drone, filmar uma série de tomadas aéreas e depois adicionar efeitos especiais na pós-produção. E assim os caras da Corridor Digital fizeram um filme do Super-Homem baratinho – e bem legal.
O futuro do cinema promete.
Semana que vem a lendária banda indie carioca PELVs volta à ativa para comemorar os 20 anos do LP Peter Greenway’s Surf, um dos marcos iniciais do indie rock brasileiro ao lado do Time Will Burn dos Pin Ups, o You do Second Come e o primeiro disco do Killing Chainsaw – discos que foram marcos basicamente por terem sido os primeiros discos daquele novo gênero musical que haviam conseguido se materializar. A volta da PELVs acontece no Da Leoni (o antigo Studio SP, na Augusta) e além do show em São Paulo, eles também tocam no Rio, na sexta antes do natal, no Solar de Botafogo.
Acompanho a banda desde estas priscas eras: o primeiro show que vi deles, no segundo Juntatribo, em Campinas, em setembro de 1994. Me perguntava, sem acreditar, como é que uma banda carioca com melodias do Pavement e do Teenage Fanclub e guitarras à Jesus & Mary Chain conseguia se encaixar num festival dominado por bandas cheias de testosterona como Os Cervejas, Virna Lisi, Relespública, Planet Hemp, Resist Control, Boi Mamão, Garage Fuzz e os Concreteness. Felizmente a escalação os colocou entre o Killing Chainsaw e a banda brasiliense Oz (a grande banda da geração Raimundos que não aconteceu) e os baianos do Bricando de Deus (outros pioneiros desse tal indie rock). Sou amigo de alguns dos integrantes e do Rodrigo Lariú, o mais perto de um Alan McGee que esta cena indie rock produziu no país, graças a seu heróico selo Midsummer Madness, e a proximidade entre eu a banda levou a PELVs a me convidar para discotecar antes de seu show – maior honra e responsa.
O ex-baterista Dodô há muito não toca com o grupo e irá participar dos shows de dezembro. E, antes de chegar ao primeiro ensaio com uma banda, meteu uma Gopro na testa e saiu em direção ao ensaio. E me disse:
“Bicho, no primeiro ensaio da PELVs em anos (no meu caso, 11), saí do meu apê em Laranjeiras filmando com a Gopro – moro a dois minutos a pé do estúdio que marcaram ensaio) e quando entrei na sala estavam tocando justamente a primeira música do Peter Greenaway’s Surf. Coisa de louco. É sério isso. Aí peguei o vídeo, pus as infos da turnê – tou indo pra Sampa junto, até porque não posso perder teu set, e pumba, tá aqui um teaser da tour.”
Ei-lo:
Então nem aperta o play do vídeo abaixo…
Usos inusitados da GoPro: