Link – 23 de novembro de 2009

O processoPrêmio Sergio Motta valoriza portfólioLabMIS: um laboratório público de mídias digitaisLocast, projeto do MIT com PUC-RS, fomenta mídias cidadãsGoogle lança código-fonte de seu sistema operacionalPara Tim O’Reilly, ganha quem compartilhaDo Napster à eleição iraniana, Webby Awards escolhe seu top 10Festival leva ‘cinema ao vivo’ ao Sesc PompeiaRomances escritos no celular provocam mudanças no japonêsEscrita digital também muda o portuguêsSem estoque de e-readersFórum da Cultura Digital reúne 600 participantes em quatro dias em SPCensura, jornais, blogs e liberdade de expressão‘Call of Duty: Modern Warfare 2’ bate recordes e vira fenômeno da cultura popApple inventa nova alternativa para o mercado de gamesDe alumínio, Dell Adamo é luxo para poucos mortaisRegretsy: Artesanato de gosto duvidosoMyna edita sons no seu navegadorPicnik dá um tapa na foto na nuvemAparelho coloca HDTV no monitorOzzy e Jack Black se encontram depois da morte em ‘Brutal Legend’Tudo sobre pendrivesVida Digital: Nós 3

Link – 19 de outubro de 2009

Quando hackers mostram o rumoCidades, governos e instituições abrem seus dadosHackers reúnem-se em NY para criar à vontadePara que serve esse tal Google Wave?“E se o e-mail fosse criado hoje?” – eis o ponto de partida do WaveCinco anos depois, PSP mostra a que veio‘Katamari Forever’ é tributo à psicodelia digital japonesaAtividade Paranormal: horror à la carteTwitter, blitz de trânsito, Lei Seca e liberdades individuaisVida Digital: Evgeny Morozov

Link – 5 de outubro de 2009

Google se prepara para invadir até o seu celularBrasileiros já desenvolvem aplicativosJosé Augusto Ferrarini, desenvolvedor: “Acho que falta um pouco do Google um plano de negócios”Google barra o código dos aplicativos que criouExemplos de aplicativosSistemas operacionais portáteis: a nova disputaOutros sistemas para celular • Testes: MotoDext, N97 e HTC MagicXbox 360 se redime de falhasCinema, TV paga, DVD, TV aberta? Isso vai acabarDez anos depois, “Cibercultura”, de Pierre Lèvy, ainda faz sentido?E segue a briga centenária entre música e tecnologiaGerd Leonhard, autor de The Future of Music: “As gravadoras perderam seu grande negócio, que era vender cópias”Vida Digital: WikiAves

Link – 13 de julho de 2009

Facebook: os planos de dominação do maior rival do GoogleEnfim, brasileiros descobrem FacebookPioneira, rede aposta em diversidade de aplicativosComo funciona o FacebookFacebook quer reorganizar a internet mais uma vezUma rede global com elementos locaisSpeedy: sem data para voltar ao normalAcordo de royalties alivia rádios online nos EUAA quem servirá o blog – o Twitter, o YouTube, o Orkut – do Planalto?Google mostra seu rival contra o WindowsVida Digital: Chris Anderson

Google x Microsoft

Google mostra seu rival contra o Windows

Sistema operacional Chrome acirra disputa da empresa com a Microsoft

A notícia veio na última quarta-feira como uma bomba. “Google lança seu sistema operacional”, aclamavam, em uníssono, blogs, sites e publicações impressas dedicadas à tecnologia – além de pegar qualquer um que se interesse pela cultura digital de surpresa. Menos de um ano depois de ter entrado no mercado dos navegadores com seu próprio browser, o Google Chrome, o gigante da internet amplia o mesmo Chrome para além da simples navegação – e o transformou em um sistema operacional, como o Windows da Microsoft, o Linux da comunidade do software livre ou Mac OS da Apple.

Mas depois das manchetes vinham as letras miúdas. A princípio, o sistema operacional do Google é destinado apenas para netbooks, os pequenos computadores que, ainda menores que os laptops, surgiram à medida que uma série de softwares foram criados para serem executados via internet.

A tal “nuvem de dados” da internet sem fio que permite o novo nomadismo digital tornou-se possante o suficiente para que o mercado destes pequenos computadores crescesse muito. Mas é um mercado minúsculo se comparado aos de celulares e computadores de mesa.

Ou seja: todo alarde sobre o lançamento do Chrome OS deve ser interpretado com certa cautela. Não, ainda não é o rival do Windows, justamente por funcionar em apenas um tipo de aparelho – e justo um dos menos populares. Além disso, temos o fato de que o próprio Google já tem outro sistema operacional para aparelhos portáteis, o Android, feito para celulares e smartphones. Contudo, a empresa diz que Chrome OS e Android são duas plataformas diferentes, mesmo que pareçam fazer a mesma coisa.

No entanto, todas as manchetes e profecias sobre o embate entre o Google e a Microsoft não dizem respeito apenas ao novo sistema operacional.

Desconte toda a megalomania tradicionalmente associada ao Google – tire os números gigantescos em relação às buscas, o altíssimo valor pago no YouTube, a reinvenção da geolocalização com serviços como Google Earth, Google Street View e Google Maps e o fato de, com os links patrocinados, o site ser uma das principais agências de publicidade do mundo.

Tirando isso, o que temos? Uma empresa que começou como um mecanismo de busca mas que, aos poucos, foi lançando serviços que seus concorrentes – Microsoft e Yahoo – já dispunham. Lançou seu próprio webmail, serviços para celular, programas de escritório (online, que não precisam ser instalados no computador ou vendidos em caixas de CD) e obrigou a própria Microsoft a reinventar sua busca – a empresa abandonou o LiveSearch e apresentou o Bing há dois meses.

Por isso, a apresentação do Google Chrome OS deve ser recebida com atenção – e não apenas com estupefação. Lembre-se que a Microsoft trabalha com o Windows há mais de duas décadas, mais ou menos o mesmo tempo que a comunidade de software livre tenta emplacar uma alternativa ao Windows. Ou seja: o novo sistema operacional não destronará – sequer ameaçará – o da Microsoft da noite para o dia.

Eis um detalhe que pode ser percebido por quem já usa o navegador Chrome. Ao abrir funções internas, como “histórico” ou downloads, o programa mostra um novo protocolo de navegação – em vez de http:// ele exibe chrome://. A princípio, parece apenas um detalhe.

No final dos anos 90, o colunista de tecnologia da rede americana PBS Robert X. Cringley cogitou a possibilidade de a Microsoft abandonar a conexão TCP/IP. A empresa ainda era o maior gigante do mercado digital e a instabilidade da internet – um tema sazonal, sempre alguém aparece para dizer que a internet não vai aguentar o volume de dados, repare – na época era atribuída à fragilidade da porta de conexão habitual, o TCP/IP (o mesmo que usamos até hoje – ou seja, mais uma profecia apocalíptica digital que não se cumpriu).

A partir deste cenário, Cringley cogitou a possibilidade de a Microsoft abandonar esta forma de conexão – aberta e universal – para criar seu próprio formato, o TCP/MS. Sim, MS de Microsoft. Assim, a empresa criaria uma internet particular, fechada e totalmente sob seu controle. Cringley, na verdade, era um pseudônimo usado pelo jornalista Mark Stephens, que usava sua coluna, I, Cringley, como uma forma de ironizar o mercado digital. Ao cogitar o TCP/MS, ele estava apenas provocando – não a Microsoft, mas o entusiasmo em abraçar novos formatos e tecnologias sem pensar nos desdobramentos.

Levando a brincadeira/provocação de Cringley para o Chrome, pergunto: e se o Google resolver criar serviços e aplicativos que, mesmo funcionando bem no protocolo http:// (para o Internet Explorer e para o Firefox), funcionem ainda melhor no Chrome? Ao usar qualquer serviço do Google, ele já consegue identificar o navegador que está sendo utilizado e recomendar, discretamente, o uso de seu browser, anunciando que seu funcionamento é ainda melhor no Chrome. Para quem já usa outros navegadores, a mudança não é drástica, pois os serviços foram pensados inicialmente para funcionar bem em todos os browsers.

Lembre-se que o Google anunciou um novo serviço, o Wave, este ano, que pretende misturar programas de escritório, mensagens instantâneas e e-mail numa mesma plataforma. E se o Google Wave só funcionar plenamente no novo Chrome, quem perde? Nós, por não usarmos o novo serviço, ou o Google, por restringir o acesso ao Wave para quem não navega usando o Chrome?

As armas de cada um
GOOGLE
BUSCA / Google – É hegemônica desde 2000, quando implementou seu modelo de negócios a partir de links patrocinados relacionados à busca. Neste ano, passou o Yahoo, seu principal concorrente na época
ESCRITÓRIO / Google Docs – Os softwares são todos online, não é preciso baixar nem salvar arquivos no computador. Apesar de prático, não chegou à massa de usuários da internet acostumada ao “.doc”
E-MAIL / Gmail – É de longe o melhor serviço do mercado, com conversas agrupadas numa só linha e vários recursos adicionais, disponíveis no Gmail Labs. Tem o maior espaço e a melhor integração com widgets
CELULAR / Android – O sistema do Google é aberto e fruto da colaboração de dezenas de empresas da Open Handset Alliance. Muito boa usabilidade e integração com serviços de internet. Chega ao Brasil no fim do ano

MICROSOFT
BUSCA / Bing – O serviço lançado recentemente substituiu o ruim Live Search e vem ganhando usuários pela Europa e Estados Unidos. É realmente bom para organizar informações. Mas ainda está longe do Google
ESCRITÓRIO / Office – O pacote da Microsoft domina o mercado empresarial e doméstico desde a década de 90 e habituou todo mundo com a interface do Word e a terminação “.doc”. Isso não parece próximo de terminar
E-MAIL / Hotmail – Passou por atualizações de recentes de lay-out e integração com a rede social Live. Mas perdeu há anos a liderança para o Gmail, tanto em número de usuários como em inovação e usabilidade
CELULAR / Windows Mobile – Já na versão 6.0, o sistema operacional da Microsoft é o que faz a melhor integração e sincronização com o Windows – e o Windows está em quase todos os computadores.

Saiba mais sobre o Chrome OS:
Chrome, a nuvem, o nomadismo e o futuro sem volta
Chrome OS só vai decolar se usar a estratégia do Windows
Chrome OS e Android? O Google matou a convergência?
Gazelle e o longo caminho da Microsoft rumo à nuvem

4:20

Vou pra Porto Alegre, tchau

Mas volto em seguida. Na real, chego pela manhã e participo de um bate-papo sobre música e internet dentro do evento Coca-Cola Parc, que, além dos shows de bandas como No Age, Matt & Kim, Copacabana Club, Pata de Elefante, entre outros, ainda conta com esse ciclo de debates chamado Indústria Criativa, que reúne bambas e compadres como o Miranda, Frank Jorge, Lucio Ribeiro, Claudia Assef, Pena Schmidt, entre outros. Minha participação acontece no Módulo Música e Tecnologia, onde converso com o Ronaldo Lemos e o Ivo Correa, do Google, com mediação da Ana Carla. Não fico pros shows porque a vida continua uma pilha, mas quero ver se pego pelo menos algum deles aqui em São Paulo, no finde. Na verdade, o que mais me chama atenção é o bom & velho Mickey Gang, que podem até me arrastar pra ver o show do The View. Vamos ver se topo.

Pra quem estiver em Porto Alegre, o papo acontece no auditório da Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2000) e, pra participar, você tem que confirmar presença no email imprensa@opuspromocoes.com.br. Cola lá.

Link – 1º a 7 de junho de 2009

A internet inevitávelGoogle e Ministro das Comunicações desfazem mal entendidos; Andrew Keen comentaRede ajuda a manter relacionamentos (82% dos brasileiros dizem que seus relacionamentos melhoraram com a internet)E se um dia você acordasse e não houvesse internet?Celulares tiram web do computador (Até o fim do ano deve haver um celular por brasileiro) e Como um hobby pode mudar sua profissão – e toda sua vidaTalentos revelados via internet não incluem apenas artistas, mais entrevistas com Nelson Motta e Eugenio BucciEleição de Obama simboliza relação entre política e web; sem internet, o Brasil trava; mais entrevistas com Teatro Mágico, Sérgio Amadeu e Soninha FrancineComunidade de internautas revoluciona a televisão e o problema da piratariaA internet é formada por pontos de vistaBing é nova arma da Microsoft para enfrentar o GoogleE3 mostra reação do mercado de gamesWave quer reorganizar colaboração via internetNovo site dá início a mudanças no ‘Link’

Link – 18 a 24 de maio de 2009

Novos hábitos de busca onlineGoogle e Yahoo reinventam mecanismos de procuraDiferentes formas de se encontrar algoOutros buscadoresMicrosoft faz mistério – e comprasCom o celular, Google quer fazer pesquisas até no céuQuando a busca leva em conta a localizaçãoNovo buscador traz respostas e não linksQuem é o pai do WolframAlphaBuscadores que prometeram, mas…Brainstorm, não buscaSites adaptam internet para o celular • Prévia de games: Batman – Arkham Asylum e The Sims 3O novo Kindle e a pirataria digital de livrosDownload de filmes no Brasil, leis contra pirataria ficam mais duras em vários países, Google Street View é banido na Grécia e guatemalteco é preso por causar pânico via TwitterVida Digital: Andrea Ortega (diasdeencierro.org)

Busca é no Google’s

Do Boomerang. E não clica aqui não, se não o Google cai.