Vida Fodona #572: Noite de sexta ou manhã de sábado

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Por uma boa causa.

Luiza Lian – “Azul Moderno”
Zombies – “Friends of Mine”
Duran Duran – “Save a Prayer”
B-52’s – “Legal Tender”
Fagner – “Cartaz”
Letrux – “Noite Estranha, Geral Sentiu”
Frank Ocean – “Lost”
Carly Simon – “You’re So Vain”
Solange – “Losing You”
Glue Trip – “Honey”
Betina + Tatá Aeroplano + Bonifrate – “Hotel Vülcânia”
Arctic Monkeys – “One Point Perspective”
Lô Borges – “Faça Seu Jogo”
Air – “Kelly Watch the Stars”
Bob Dylan – “Subterranean Homesick Blues”
Dr. Dre – “Let Me Ride”
Sandra Sá – “Olhos Coloridos”

Vida Fodona #568: Só tem música de 2018

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Pra aproveitar esse domingo de sol…

Rodrigo Campos – “Clareza”
Ava Rocha – “Maré Erê”
Melody’s Echo Chamber – “Visions of Someone Special, On a Wall of Reflections”
Tatá Aeroplano – “Os Novos Baianos Sapateiam Na Garoa dos Sex Pistols”
Stephen Malkmus + The Jicks – “Kite”
Marcelo Cabral + Ná Ozzetti – “Osso e Sol”
Bixiga 70 – “Pedra de Raio”
Glue Trip – “Time Lapses”
E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante – “Como Aquilo Que Não Se Repete”
Spiritualized – “Let’s Dance”
Elza Soares + Edgar – “Exú nas Escolas”
Djonga – “Atípico”
Blood Orange – “Take Your Time”
Betina + Boogarins – “Ruido Tropical”
Gorillaz – “Magic City”
Mombojó – “Ontem Quis”

A noite do Glue Trip

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“Morar numa cidade como João Pessoa traz muitas reflexões em frente ao mar e a cidade de uma certa maneira é minha maior inspiração”, me explica o paraibano Lucas Moura, voz e guitarra do Glue Trip, quando o pergunto sobre inspirações sobre o novo disco, Sea at Night. “Quando eu estava à procura de um nome para o disco saí com meus amigos para uma festa e terminamos a noite tomando um banho de mar, assistindo a lua. Foi uma noite incrível e eu comecei a perceber um padrão: as melhores noites terminavam no mar. Depois disso decidi chamar o disco de Sea at Night, acredito que essas experiências me levaram para perto do disco e do que eu queria levar para a minha música”, conclui, antes de falar que estava ouvindo muito Daft Punk, Solange, Gilberto Gil, Bill Withers, Unknown Mortal Orchestra e o disco Lá Vem a Morte do Boogarins.

Todos encontram eco nesta nova sonoridade noturna do antigo duo que agora é um quinteto, que deixou o violão solar em segundo plano para dar espaço para teclados de sonoridade oitentista, como pode ser percebido nas duas músicas que o grupo já liberou: “Time Lapses” e “Between Jupiter and Mars” – esta última lançada em primeira mão no Trabalho Sujo.

“O disco possui músicas que foram criadas no violão e tem músicas que eu trabalhei na frente do computador, brincando com beats e linhas de sintetizador”, continua Lucas. “Pra mim a composição com o violão é mais natural e eu queria me desafiar como produtor, tentar criar músicas eletrônicas que não carregassem os clichês que vemos hoje em dia no eletrônico. Nesse sentido o disco é dividido ao meio, metade das composições são voltadas para essa estética anos 80 e não foram criadas no violão, e a outra metade carrega o DNA do primeiro disco, com algumas mudanças, mas ainda assim com a essência da Glue Trip. Muitas músicas que ficaram de fora do disco foram criadas no violão, mas eu não possuo uma metodologia para criar. Gosto de estar a vontade e deixar as coisas fluírem.”

“Eu encarei esse disco como uma continuação. Enquanto o primeiro disco vai ao encontro com violão, beira-mar e dias de sol, o novo disco chega junto da noite, sintetizadores e experimentalismo. A ideia inicial era fazer a trilha sonora para uma noite, criar algo que se aproximasse de um público que está afim de sair e se divertir, a continuação desse belo dia de sol na praia. Essa estética anos 80 foi o que mais se aproximou para mim. As músicas também foram surgindo num período muito conturbado, onde me questionei bastante sobre a sonoridade que eu queria que a Glue Trip seguisse e nesse sentido comecei a usar mais sintetizadores e menos o violão”, ele prossegue. Esta sonoridade também é percebida na capa do disco, que a banda também antecipa primeiro no Trabalho Sujo.

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“A capa é fantástica. Foi criada por Bruno Borges, que é um artista natural de Campo de Goycatazes, que mora em Nova York e também é o autor da capa do nosso primeiro álbum. Eu queria dar essa ideia de continuidade ao segundo disco, por isso decidi convidar Bruno novamente para fazer a capa. Eu passei as músicas para ele escutar, algumas referências e conversamos bastante sobre a ideia da noite presente no disco. Um belo dia eu abro meu e-mail e BAM tomo a capa na cara. Ele acertou em cheio. Eu gostei muito. Ela representa essa ideia e tem tudo a ver com as noitadas que terminaram com banhos de mar noturnos pelas praias do Bessa.”

Lucas continua falando sobre as transformações da banda desde o início, que a levaram ao novo álbum. “Muita coisa mudou desde o lançamento do primeiro disco da Glue Trip em 2015. A banda foi se moldando, deixou de ser um duo, para ter cinco músicos no palco, além de eu estar na produção e composição das músicas. O show também foi se transformando, antes nós tínhamos um pensamento de não focar tanto no ao vivo e pensar mais na produção das músicas, o que nos distanciava um pouco do público, mas de 2016 pra cá fomos mudando essa mentalidade, tocando mais e tentando fazer um show mais enérgico. Isso estabeleceu uma conexão massa com o público e uma resposta direta a nossa música em todos os lugares que fomos. Com as novas composições sentimos na necessidade de trazer um tecladista para a banda. Hoje somos cinco músicos no palco: Gabriel Araújo, no baixo e voz, CH Malves na bateria, Felipe Lins, na guitarra, Rodolfo Salgueiro no sintetizador e voz, e eu, na guitarra e voz. Para a turnê do novo disco começamos a montar um novo show que vai representar essa caminhada presente nos 2 discos: do dia para a noite.”

Pergunto sobre a demora para lançar um novo disco, já que o primeiro é de 2015. “A ideia de fazer um disco novo esteve na minha mente desde 2016, quando comecei a produção do Sea at Night. As músicas do disco novo foram surgindo em lapsos de tempo, comecei a compor num período de transição bem louco na minha vida. Larguei meu trabalho para me dedicar 100% a banda e ao disco e durante esse tempo voltamos aos palcos e lançamos um EP ao vivo. Isso interferiu um pouco no processo de produção do disco, mas esse tempo de amadurecimento foi necessário para mim e para as músicas. Eu precisava viver essa transição toda de emprego, relacionamento, luas etc, para chegar no resultado que eu queria para o disco novo. O fato de fazer tudo de maneira independente: produção, mixagem, composição; também atrasou um pouco a ideia de lançar material novo se tornando um desafio.”

Ele aproveita para comentar as transformações na cena independente: “O público ficou mais próximo do artista e isso mudou a forma como as bandas se comunicam e se organizam. Antes não tínhamos noção de quem era o nosso público e por onde ele estava. Com a ascensão de algumas plataformas, como o Spotify, conseguimos conversar com produtores e organizar uma turnê só com os dados de ouvintes que a plataforma nos entrega. O fã também virou protagonista nessa história, ele quer fazer parte do projeto, seja comprando uma camiseta ou até mesmo subindo no palco para cantar uma música junto da banda. Acredito que deveria existir uma união maior por parte de financiadores com a cena independente.”

A banda também prepara-se para mostrar o disco no exterior, onde sempre tiveram boa repercussão. “Surgiram alguns contatos para lança-lo através de selos internacionais, mas ainda não podemos falar em nada concreto fora do Brasil”, continua Lucas. “Como passamos muito tempo sem lançar nada, minha maior necessidade é tirar esse disco de mim e lança-lo ao mundo de maneira independente. Nós temos um grande público fora do Brasil, sempre que postamos algo nas nossas redes surgem comentários pedindo para tocar em diversos locais do mundo, do México ao Japão. Temos muita vontade de levar o nosso som para fora do Brasil e ver como as pessoas reagem ao show. Mas o comentário mais comum é: ‘como assim Glue Trip é brasileira? Ainda mais de João Pessoa’.”

Aproveito para perguntar sobre a eterna questão sobre cantar em inglês. “O inglês veio naturalmente nas primeiras composições do projeto, mas hoje em dia eu me vejo muito nesse dilema”, explica o guitarrista e vocalista. “Sempre que me perguntam isso eu fico com uma pulga atrás de orelha, porque eu amo música brasileira e gosto de compor em português também. Não tenho esse apego ao inglês, mas å estética do projeto eu tenho. Quando eu estava produzindo esse disco novo surgiram algumas músicas em português que decidi guardar para o futuro. Não existe essa regra de que precisamos cantar em inglês, acredito que um dia ainda vão sair músicas da Glue Trip em português, mas isso é papo para o futuro.”

Vida Fodona #565: Essa é a vibe

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Mantendo a frequência…

Juliana R. – “El Hueco”
Thurston Moore – “See-Through PlayMate”
Ava Rocha – “Continente”
Elliot Smith – “Let’s Get Lost”
Bonifrate – “Rã”
Mutantes – “El Justiciero”
Lô Borges – “Faça Seu Jogo”
Rolling Stones – “Memo From Turner”
Javiera Mena – “Luz De Piedra De Luna”
Glue Trip – “La Edad Del Futuro”
Paul McCartney – “The Back Seat Of My Car”
Pavement – “Grounded”
Cure – “Lullaby”
Sebadoh – “2 Years, 2 Days”
João Leão – “Unwritable”
Lulina – “Argumentos”
Marcelo Cabral – “Ela Riu”
Legião Urbana – “Central do Brasil”

Tudo Tanto #35: PicNik em Brasília

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Minha coluna Tudo Tanto na edição de agosto deste ano da revista Caros Amigos foi sobre o festival candango PicNik.

Crescer pra quê?
O festival brasiliense PicNik aposta no médio porte para se tornar autossustentável e agradável ao mesmo tempo

No horizonte, impávida, a Torre de TV de Brasília parece ainda maior pela ausência de construções ao seu redor e por estar constantemente avistando os frequentadores do festival PicNik abaixo. Circulando ao redor do espelho d’água em frente a ela, o evento que começou a partir de uma inquietação e sem muitas expectativas reunia dezenas de expositores e vendedores agora era um enorme de pequenos produtores que trabalham com comida, moda, artesanato, decoração, saúde, bem estar e recebia milhares de pessoas durante os dois dias em que aconteceu no final de junho na capital federal.

Ao fundo, no final dos corredores e tendas de lojas e barracas de alimentação, camas para massagem, fumódromos de narguilê e até uma máquina que cortava discos de vinis de shows gravados na hora, uma tenda de circo cobria um pequeno palco em que a banda FireFriend apresentava-se. Liderada pelo casal Yuri Hermuche (guitarra e vocais) e Julia Grassetti (baixo, vocais e teclados) ao lado do baterista Pablo Oruê, o trio indie paulista funcionava perfeitamente naquele ambiente, a tarde fria e ensolarada de um sábado de outono reunia uma quantidade boa de gente para ver o grupo tocar. Não estava cheio mas não estava vazio e muitos dos que paravam para assistir ao show tinham ido apenas para fazer compras – ou apenas passear, já que o festival é gratuito.

Embora adequado para a proporção do FireFriend, aquele palco parecia pequeno para receber os artistas que ainda tocariam naquela edição do evento, como o trio O Terno, a cantora Ava Rocha e os dez integrantes do grupo Bixiga 70. Não o tamanho do palco em si, mas sua distância em relação à audiência, a altura e ausência de fosso entre artista e público. Mas o que a princípio parecia discrepante, na verdade é estratégico. Porque o PicNik quer crescer, mas não crescer demais.

“Nós não temos interesse em tornar o evento maior do que já é, e sim de entender como criar filtros para manter dentro do evento um público saudável e interessante, que interaja positivamente com nossa ferramenta, seja comprando dos expositores, vendo uma palestra, curtindo um show, fazendo aula de ioga, trabalhando como voluntário”, me explica Miguel Rodrigues Galvão, que idealizou o evento ao lado da publicitária Julia Hormann. “Algumas pessoas que estiveram nos primeiros anos não frequentam mais o PicniK e estamos vendo uma nova geração abraçando uma proposta: o desafio agora é contextualizar essa galera de que existem princípios e motivos para o projeto acontecer, que não somos apenas uma grande farra aberta.”

O festival começou como um bazar coletivo criado de uma hora pra outra, sem planejamento, aproveitando o momento. “Em 2012, uma amiga que trabalhava na administração de Brasília – uma espécie de prefeitura local -, me procurou para pensar uma ocupação diurna ao Calçadão da Asa Norte, espaço recém-inaugurado mas que era desprezado pela vizinhança e já se via tomado por marginais”, continua Miguel. “Na mesma época, morava com uma menina, a Dani, que estava muito envolvida com a vibe de brechós e percebi que tinha uma onda muito legal envolvida nessa movimentação. Juntamos as pontas e pensamos: se a gente trazer um público legal para esses expositores, será que eles nos ajudam a pagar a conta de nosso encontro? Daí, olhamos para uma data que parecia ideal para lançar a proposta: o aniversário de Brasília, que à tempos não tinha uma celebração que envolvesse a galera alternativa da cidade.”

Miguel conta que a ideia do evento já estava em sua cabeça há mais tempo, mas ele não via como viabilizá-la. “Estava muito desiludido com esse meio da cultura noturna alternativa – em que atuava ativamente – e vislumbrava a criação de uma plataforma de vibração de dia, onde as pessoas interessantes e diferentes da cidade poderiam se encontrar para interagir sem as ‘máscaras’ da noite, que propusesse um break, mesmo que momentâneo, dessa intensidade virtual a que somos submetidos, valorizando a realidade presencial acima de tudo”, explica. O nome veio a partir da sensação de que ele queria passar para o evento – algo leve, diurno, pra cima e para todas idades.

Esta preocupação também estava refletida na escalação das bandas. Nada muito pesado, agressivo ou barulhento – a curadoria musical do festival PicNik caminha em direção à psicodelia, ao indie rock e à música brasileira, buscando artistas que ocupem as interseções entre estes estilos. Além de FireFriend, Bixiga 70, O Terno e Ava Rocha, o festival ainda contou com a banda califoniana Blank Tapes, o pernambucano Tagore, os paraibanos Glue Trip, os gaúchos dos Mustaches e os Apaches, os mineiros do Congo Congo e Teach Me Tiger e os brasilienses Transquarto, Brancunians, Supervibe, Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Cassino Supernova – estes últimos homenageando o jovem recém-falecido baixista Pedro Souto.

Outra peculiaridade bem-vinda do festival: deixar as atrações mais disputadas para o meio da programação – e não para o final. Assim, quando a última banda estava tocando, grande parte do público já tinha ido embora e o encerramento do evento não fica naquela suspensão de eletricidade coletiva característica dos shows para multidões, terminando naturalmente. Ponto para o grupo.

Fora da Casinha 2017

foradacasinha2017

Mancha chega ao terceiro ano de seu festival com um avanço considerável: depois de dois anos cobrando ingresso para a entrada do público, em 2017 ele realiza seu Fora da Casinha gratuitamente, montando dois palcos no Largo da Batata neste sábado para apresentar mais uma safra de bandas independentes que passaram pela mítica Casa do Mancha, que completa uma década de atividade este ano, como Giovani Cidreira, Ema Stoned, Glue Trip, Tagore, Negro Leo, Bárbara Eugena e Tatá Aeroplano, entre outros. Como nas duas edições anteriores, o festival começa com a tradicional discotecagem Sussa – Tardes Trabalho Sujo deste que vos escreve (ao lado do Danilo), puxando para o tom do festival (bandas independentes brasileiras), e com o show do padrinho do festival, o mestre Maurício Pereira (os horários dos shows estão no final deste post – além de mais informações que você encontra aqui). Conversei com o Mancha sobre a edição do Fora da Casinha deste ano a seguir.

qual o principal desafio desta terceira edição do festival?
Acredito que nosso desafio desse ano é se manter eficaz na função de apontar novos nomes da música independente nacional desta vez pra um público mais heterogêneo. Até então o festival acontecia dentro de um local controlado e por mais que o público fosse amplo, existia um denominador comum a todos que se dispuseram a comprar um ingresso para ver um festival de música independente.
Agora com o festival gratuito na rua amplificamos a reverberação da nossa proposta chegando em um público que não necessariamente viria até nós. E conquistar esse público que não foi atrás de você é tão complexo quanto prazeroso. A música tem essa função de surpreender, estamos olhando pra isso com um brilho especial desta vez.

E em relação ao elenco, comente sobre os artistas que escolheu.
O Maurício Pereira é nosso padrinho, então dispensa comentários. Todos os outros artistas vem com trabalhos recentes que acabaram de sair ou estão prestes a sair. Alguns com uma caminhada mais longa que outros, mas todos passando por um momento fértil justamente para serem apresentados para esse público heterogêneo que a rua proporciona.
A programação desse ano privilegiou esse diálogo com a rua como um todo.

O festival encerra a programação de dez anos da Casinha. Fale sobre essa comemoração.
Completar uma década nessa empreitada com música já é uma vitória fabulosa. O mês de setembro foi todo dedicado a isso com shows que marcaram a história da casinha, artistas que tem uma relação super íntima e começaram junto aqui conosco. É um orgulho imenso ver todos esses frutos, bandas crescendo, publico interessado, novas bandas surgindo com vontade de tocar aqui.. tudo isso derivou de 10 anos persistência nossa e de muitas outras pessoas que caminharam juntas.
Terminar isso com o festival dessa forma, gratuito na rua, me pareceu a melhor forma de concluir um ciclo que acima de tudo está sendo enriquecedor pra todos que estão envolvidos.

Quais os próximos planos para a Casinha e para o festival no ano que vem?
Uma das coisas que 2017 me ensinou foi de controlar os planos, diminuir as expectativas e prestar mais atenção no processo. Enxergar tudo que foi feito e que já é motivo de muitas felicidades, sentir prazer nisso e no hoje, não enlouquecer com o amanhã e estar sujeito às supresas da vida. Essa lição me deixou mais leve.
Mas claro, pode ser que tudo mude num piscar de olhos. Tudo certo.

13h: Discotecagem Sussa | Trabalho Sujo
14h: Mauricio Pereira
14h40: Bárbara Eugênia + Tatá Aeroplano
15h35: Vitreaux
16h20: Giovani Cidreira
17h05: Aloizio e a Rede + Bratislava
17h50: Ema Stoned
18h30: Raça
19h10: Glue Trip
19h55: Tagore
20h40: Negro Leo

Vida Fodona #559: Um upgrade, né?

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Retomando a periodicidade…

Holy Fuck – “Red Lights”
Angel Olsen – “Specials”
Electrelane – “The Valleys”
Maglore – “Quando Chove no Varal”
Metá Metá – “Angoulême”
Hüsker Dü – “Pink Turns to Blue”
Hüsker Dü – “She Floated Away”
Hüsker Dü – “Never Talking to You Again”
Hüsker Dü – “Green Eyes”
Hüsker Dü – “She’s A Woman (And Now He Is A Man)”
Hüsker Dü – “Turn on the News”
Deee-Lite – “Deee-Lite Theme”
BaianaSystem + Titica – “Capim Guiné”
Glue Trip – “La Edad Del Futuro”
Tatá Aeroplano + Bárbara Eugenia – “Luz no Fim do Mundo”
Tim Bernardes – “Ela Não Vai Mais Voltar”
Rimas & Melodias – “Origens”
Baco Exu do Blues – “Te Amo, Disgraça”
Flora Matos – “Perdendo o Juízo”
Bonifrate – “Lei de Remédios”
Depeche Mode – “Heroes”
Courtney Barnett + Kurt Vile – “Continental Breakfast”
Gus Gus – “Polyesterday”
Neil Young – “Ride My Llama”
The National – “Nobody Else Will Be There”

Rumo ao PicNik

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Chego em Brasília neste fim de semana para conferir a edição anual do festival PicNik, uma festa que cresceu, virou mercado, já se espalhou por outras cidades e agora faz um dos festivais mais legais da minha terrinha. A edição deste fim de semana tem Mustache e os Apaches, Bixiga 70, O Terno, Tagore, Ava Rocha, Firefriend, Blank Tapes, Glue Trip e outros tantos. De graça, na Torre de TV, sábado e domingo – mais informações aqui.

Vida Fodona #531: Frio do inverno

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Mesmo com sol…

Paul Simon – “Wristband”
Glue Trip – “Le Edad del Futuro”
Whitney – “Follow”
Beach Boys – “‘Till I Die”
Sebadoh – “Everybody’s Been Burned”
Yo La Tengo – “Our Way to Fall”
Belle & Sebastian – “A Summer Wasting”
Neil Young + Sadies + Garth Hudson – “This Wheel’s on Fire”
The Band – “The Weight”
Bob Dylan – “Tangled Up in Blue”
Arnaldo Baptista – “Será Que Eu Vou Virar Bolor?”
Sonic Youth – “Incinerate”
Cramps – “Human Fly”
Autoramas – “Carinha Triste”
The Fall – ” Victoria”
Ira! – “Farto do Rock’n’Roll”
Doors – “Soul Kitchen”
Blood Orange – “E.V.P.”
Jamie Xx + Romy Madley Croft – “Loud Places (John Talabot’s Loud Synths Reconstruction”
Lana Del Rey – “Blue Jeans (Penguin Prison Remix)”
Tame Impala – “Let it Happen (Soulwax Remix)”
BaianaSystem – “Azul”
Beck – “Jack-Ass”

Glue Trip 2015: “A New Place to Start”

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E a nossa querida dupla paraibana Glue Trip começa o ano com a cabeça zerada, na solar “A New Place to Start”, saca só: