O arquiteto e ilustrador italiano Federico Babina reuniu suas duas paixões a uma terceira – o cinema – e criou essas casas fictícias pra vários diretores clássicos num projeto chamado Archidirector:
Parece que o George Lucas achou o trailer do próximo filme de sua saga, que será dirigido por J.J. Abrams, muito ermo. E resolver dar uns retoques…
E se George Lucas tivesse deixado David Lynch dirigir O Retorno de Jedi?
O vídeo é uma brincadeira em cima do convite que realmente aconteceu, como lembra o próprio Lynch neste outro vídeo:
Vai brincando…
Difícil…
Coluninha do 2 de domingo.
Uma nova trilogia
George Lucas e o sonho de Hitchcock
No fim de semana passado, na convenção C2E2 em Chicago, nos EUA, o diretor de relações com fãs da Lucasfilm, Steve Sansweet, deixou escapar uma ponta de esperança para os fãs da maior saga da história do cinema, Guerra nas Estrelas. Ao responder a questões de fãs sobre os lançamentos dos filmes em Blu Ray, ouviu uma pergunta sobre possíveis “novas aventuras depois do Retorno de Jedi (o terceiro filme da série) com nossos personagens favoritos, Luke, Han e Leia”. Sem pestanejar, ele respondeu: “E você verá, com um novo tipo de animação.”
Guerra nas Estrelas (1977) mudou completamente a história do cinema e do entretenimento do fim do século passado ao colocar o fã como prioridade. Assistente de Francis Ford Coppola, seu criador George Lucas começou a chamar atenção quando seu segundo filme,
Lucas não deixou barato. Imaginou um filme que tivesse a sensação de ficção científica sem que necessariamente fosse cientificamente verossímil. Sua intenção era recuperar a excitação que tinha ao frequentar as matinês de sua infância, em que sagas espaciais como Flash Gordon, aventuras de capa e espada como as de Robin Hood e filmes sobre a Primeira Guerra Mundial faziam crianças e adolescentes delirar na sala escura.
Depois da nouvelle vague francesa nos anos 60, o cinema tornou-se sério e adulto e perdeu o encantamento daqueles dias. Lucas recuperou estes elementos em uma história que muitos achavam que ia dar com os burros n’água. Gastou a maior parte do orçamento de US$ 10 milhões em efeitos especiais e deu maior ênfase a naves, alienígenas e robôs do que a atores. De quebra, conseguiu os direitos de marketing dos filmes e – com o sucesso da saga – fatura alto até hoje com a venda de produtos licenciados.
Tímido, George Lucas enfrenta até hoje a crítica de que é um péssimo diretor por não saber lidar com pessoas. A atriz Carrie Fischer, que vive a princesa Leia, ironizava nos bastidores que o elenco humano era conhecido como “efeito especial de carne”.
E desde o segundo filme, O Império Contra-Ataca (1980), começou uma lenta mudança ao transformar bonecos em atores, ao criar o guru alien Yoda. Quando resolveu fazer a segunda trilogia de filmes (1999- 2005), criou outros tantos personagens em animação computadorizada e, com a anunciada nova trilogia, deve levar isto às últimas consequências, dispensando atores para usar apenas computação gráfica.
Não é apenas um capricho de um nerd que se tornou ícone de várias gerações. Filmes sem atores remetem à máxima de Alfred Hitchcock, que dizia invejar Walt Disney. “Quando ele não gosta de um ator, simplesmente o apaga.” Agora George Lucas pode tentar realizar a tão sonhada utopia do mestre do suspense.
E esse medley de John Williams feito por um homem só?
Ou, como a Babee, que passou o vídeo, me disse, é um mashup de Spielberg/Lucas com Rent.
Porque George Lucas o levou pra comer num vegetariano!
O site Movietome desenterrou Freiheit, o primeiro filme de George Lucas, ainda estudante de cinema na Califórnia. O filme, er, tem cara de filme de estudante de cinema, tem um tantinho a ver com sua filmografia (“Freiheit” é “liberdade” em alemão e conta a história de um estudante fugindo da Alemanha Oriental), mas vale mais como relíquia do passado do diretor (que assinava apenas “Lucas” – que metido) do que como cinema propriamente dito.