Triste a notícia da morte prematura de um dos maiores nomes da história da cultura pop japonesa. Akira Toriyama apareceu nos anos 80 com o mangá Dr. Slump, mas conseguiu fama com sua criação mais famosa, ainda nos anos 80, a saga Dragon Ball, protagonizada pelo heroico Goku, que deu origem a outras sagas, sendo a segunda a mais famosa delas, Dragon Ball Z. A princípio publicada apenas como mangá, tornou-se um anime de sucesso e mudou a paisagem desta cultura em seu país de origem. Mas a influência de Toriyama foi além – sua arte ilustra o primeiro videogame de RPG do Japão, Dragon Quest, e, ao lado do criador de Dragon Quest, Yuji Horii, e do criador de Final Fantasy, Hironobu Sakaguchi, fez o jogo Chrono Trigger, até hoje considerado um dos melhores jogos de todos os tempos. Sua morte aconteceu no dia primeiro deste mês, mas só nessa sexta-feira foi tornada pública, através da conta oficial do Dragon Ball no Twitter.
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— DRAGON BALL OFFICIAL (@DB_official_en) March 8, 2024
O jovem maestro Bruno Bruni pode mais uma vez concretizar uma de suas obsessões no palco, quando apresenta as trilhas sonoras de games clássicos da Nintendo, Super Mario 64 e Mario Kart 64, enviesando-as para o jazz em formato big band. Para isso, chamou Vicente Pizzutiello (bateria), Nino Nascimento (baixo), Thomaz Souza (sax soprano), Anderson Quevedo (sax alto) e Tiago Souza (sax tenor), Pedro Luce (percussão e MPC) e das vocalistas Marina Marchi e Flavia K. para reger, com ele mesmo tocando teclados, seus arranjos para as clássicas composições de Koji Kondo e Kenta Nagata, compositores importantes para sua formação, no último domingo das férias escolares no Sesc Vila Mariana, quando o grupo apresentou-se para grupos de famílias na praça central da unidade. Foi muito astral.
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Em seu espetáculo N64, que aconteceu nesta terça-feira Bruno Bruni conduziu o público do Centro da Terra para uma viagem à fase 64 bits do personagem de games Super Mario, a partir das trilhas dos jogos Super Mario 64 e Mario Kart. Acompanhado de uma bandaça com vocais de Marina Marchi e Flavia K, saxes com Cassio Ferreira, Thomas Souza e Anderson Quevedo, Felipe Pizzu no baixo, Vincente Pizzu na bateria e Pedro Luce nas percussões e MPC, o jovem maestro regeu as paisagens sonoras dos games com um pé no jazz e outro na música brasileira instrumental, temperando com algumas canções do seu próprio repertório – e sem nunca deixar o astral cair. Uma noite surreal!
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Nesta terça-feira, o palco do Centro da Terra recebe um desafio autoimposto pelo músico Bruno Bruni: tocar ao vivo a trilha sonora do jogo Super Mario 64 com uma banda de nove músicos. Mas N64 não é uma mera transposição do game para o palco e mistura as influências de jazz e música brasileira do músico e arranjador costurando-as com suas canções próprias. O espetáculo acontece pontualmente a partir das 20h e os ingressos – que já estão quase esgotando – podem ser adquiridos aqui.
Começou mais uma Bienal do Livro em São Paulo e me convidaram para participar de quatro atividades a partir desta segunda-feira. As duas primeiras acontecem já na segunda: a primeira delas às quatro da tarde, quando faço a mediação de um bate-papo sobre game e cultura com o Rafael Evangelista, que escreveu o prefácio do livro que traduzi para ano passado The Playstation Dreamworld, e o compadre Pablo Miyazawa, e depois, às sete da noite, converso com Aline Zouvi, Hugo Canuto e Rafael Calça na mesa Fazer HQ no Brasil hoje. Na quarta-feira, dia 6, faço a mediação de um bate papo com Danilo Cymrot, autor do livro O Funk na Batida: Baile, Rua e Parlamento, e ninguém menos que MC Bin Laden, na mesa que leva o nome do livro. E, finalmente, na quinta-feira, às 19h, converso com os grandes Kalaf Epalanga e Allan da Rosa na mesa Poesia, Música e Letras. A semana promete!
Emicida chega ao Fortnite nesta sexta-feira em mais um passo que o rapper ao desbravar novas fronteiras. Aproveitei o acontecimento para conversar com Benoni Hubmaier, da YB, Thiago Adamo, da Game Audio Academy, e Samuel Ferrari, do estúdio Mdois sobre a relação entre música e games para o jornal Valor Econômico. Além da reportagem (que pode ser lida aqui), ainda fiz uma entrevista só com o rapper, que atravessa um 2022 intenso, que além da volta dos shows e de sua aparição como ator no filme Medida Provisória, ainda lançará documentário e livro, sobre sua relação com os jogos.
Finalmente saiu mais uma tradução minha: no livro Política, desejos e videogame: The Playstation Dreamworld, que está sendo lançado pela Edições Sesc SP, o pesquisador inglês Alfie Bown desenvolve uma leitura psicoanalítica dos videogames partindo do pressuposto que os jogos eletrônicos se assemelham mais a sonhos do que a livros e filmes – e como isso mexe em nosso subconsciente. Mais informações sobre o livro no site da editora.
Um ótimo vídeo-ensaio feito pelo site brasileiro Overloadr mostra como a série de David Lynch influenciou forte as narrativas dos jogos eletrônicos.
O personagem-símbolo da Sega vai ganhar o próprio filme, produzido pelo Tim Miller, de Deadpool – falei das conexões do novo filme com outras animações lá no meu blog no UOL.
Postei lá no meu blog do UOL um hipnotizante mosaico com 80 mil peças de dominó recriando personagens e fases do clássico Super Mario World. Vê lá.
Maior ícone dos videogames, Super Mario já extrapolou há muito tempo para o lado analógico da força – e uma das provas é este hipnotizante mosaico de 81.032 peças de dominó erguido pelo youtuber TheDominoKing sobre sua versão favorita do encanador da Nintendo, o jogo Super Mario World.
Não dá para parar de assistir.