Pesquisador e estudioso da cultura e da música brasileira, o carioca Fred Coelho está lançando o livro-ensaio Jards Macalé – Eu Só Faço o Que Quero (Numa), mas o chamei para conversar na edição desta semana da minha coluna Tudo Tanto por sua fluência na história da contracultura brasileira. E assim repassamos os últimos cinquenta anos à luz do desbunde hippie, do pós-tropicalismo, da cultura marginal, da cena independente, da chegada da internet e da ascensão dos Racionais MCs, num papo que, inevitavelmente, recai sobre o próprio Macalé.
Tá sendo bonito acompanhar os textos que estão saindo a partir do Rastilho de Kiko Dinucci, uma prova que tanto o jornalismo quanto a crítica musical brasileiros vão bem, embora tudo esteja espalhado, dificultando o contato com o público. Não seja por isso, vale a pena ler a crítica que o Vina e a Amanda fizeram do show no Sounds Like Us, a crítica e a entrevista que o Ramiro fez pro Radiola Urbana, o texto que o Lucas fez para a Ilustríssima (bem como a entrevista que fez com Kiko pra Rádio Batuta), bem como a entrevista e a crítica que GG fez em seu Volume Morto, a entrevista que Amadeu Zoe fez com Kiko no seu Aqui e Agora, a ótima crítica que o Fred fez no Objeto Sim Objeto Não. Minha contribuição pra esse rol está na entrevista que fiz pra Trip – que foi editada até encolher em um quarto seu tamanho (um dia publico a íntegra).