Vida Fodona #142 – Sabe como é que é essa coisa de improvisar ao microfone

Sem muito papo, vambora.

Rosie and Me – “You’re Laughing at Me”
Metronomy – “On the Motorway”
National – “So Far Around The Bend”
801 – “Tomorrow Never Knows”
Beirut – “My Night With The Prostitute From Marseille”
Slimy – “Womanizer”
Whitest Boy Alive – “Courage”
Momo – “Irmãos”
Júpiter Maçã – “Mademoiselle Marchand”
Jorge Ben – “Cinco Minutos”
M. Ward – “For Beginners”
Curumin (com Tommy Guerrero) – “Sambito”
Of Montreal – “Gallery Piece (Long Version)”
Franz Ferdinand – “Send Him Away”
Hot Chip – “Transmission”

Clicaqui.

Hoje só amanhã: a terceira semana de 2009

Nerds atacam De Leve, que não entendeu nada
E a lancheira do Dr. Manhattan?
A volta do Little Quail
Andy Milonakis
Dueto da Feist com o carinha do Death Cab for Cutie
Remix pro Franz novo
Hot Chip x Joy Division
O renascimento da Polaroid
Will Smith vai ser Obama (?!)
Amelie Poulain vira Coco Channel
Prédios caindo na Albânia
10 episódios para o fim de Battlestar Galactica
MSTRKRFT 2009
Dinheiro da Lua
Machado de Assis e Edgar Allan Poe
Peixe russo bizarro
Volta do Butchers’ já tem data marcada
A posse de Obama vista do espaço
Cantando o tema de Guerra nas Estrelas
Curso intensivo de Led Zeppelin
Wendy Sulca
Campanha pró-trema
Karaokê do avesso
Lost no Google Maps
Outras opções para o logo da campanha de Obama
Autoramas: “the most important independent band in Brazil”
Joaquin Phoenix estréia como MC
A volta de Amy Winehouse
Indie até morrer
Diplo remixa Britney
Autor do discurso de posso de Obama tem 27 anos
Metano em Marte?
Tim Berners-Lee na Campus Party
A volta de Lost
Beastie Boy art
Só Obama pra fazer o Mussum voltar pra Globo
Nova do Bonde do Rolê
Lily Allen faz cover de Clash
Nova do U2: só pra fãzocas, mesmo
Simpsons e Edgar Allan Poe
Por que eu amo Monty Python
Zack Snyder que O Cavaleiro das Trevas
Krist Novoselic não sabe tocar Nirvana no Rock Band

Cinco Vídeos para o Meio da Semana – 73


Franz Ferdinand – “Ulysses”


Rosie and Me – “Old Folks (New Year)”


Of Montreal – “An Eluardian Instance”


Fever Ray – “If I Had A Heart”


Friendly Fires – “Skeleton Boy”

“No You Girls”

E o disco novo do Franz Ferdinand só melhora a cada audição – deixando, aos poucos, seus antecessores em segundo plano. Maduro e divertido ao mesmo tempo, o disco tem pelo menos oito faixas incendiárias, uma média altíssima para os discos hoje em dia – e as faixas restantes estão longe de serem ruins. E depois de liberar “Ulysses” para ser remixada antes de 2008 acabar, começam a aparecer os primeiros remixes seguintes ao vazamento (ou seria o lançamento digital?) de Tonight: Franz Ferdinand. DJ da festa King Kong em Berlim, Christian Vorbau pegou a irresistível “No You Girls” e mexeu muito pouco nela, colocando só um pouco de tempero dance. É quase idêntica à original – e só isso já era motivo para ouvi-la mais uma vez (não é novidade quando o remix cai na mão desse cara – ele já tinha feito essa de mínima maquiagem pra “The Fear”, da Lily Allen).


Franz Ferdinand – “No You Girls (Christian Vorbau Remix)

Vida Fodona #140: Só melhora

Cheio de músicas de 2009. E eu juro que já já eu volto pra Retrospectiva também no Vida Fodona:

Franz Ferdinand – “No You Girls”
Bonde do Rolê – “Papa’s Got a Brand New Pigbag”
Beatles – “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Streetlab Remix)”
Digitalism – “Idealism (A-Trak Dub Mix)”
Midfield General – “Disco Sirens (Blacklight Flashlight Remix)”
Vanguart – “Spanish Woman”
Fever Ray – “If I Had a Heart”
Feist & Ben Gibbard – “Train Song”
Rosie and Me – “Folkie Song 2 (Demo)”
Passion Pit – “Sleepyhead”
Mickey Gang – “I was born in the 90s (Naji Nahas Footloose Remix)”
David Bowie – “Rebel Rebel (Soulwax Club Mix)”
Robotech on the Offensive – “Intergalactic Waters of Nazareth”
Mallu Magalhães – “Angelina”
Whitest Boy Alive – “1517”
Das Pop – “Saturday Night Part 1”
Of Montreal – “Id Engager”
Marcos Valle – “Quarentão Simpático”
Wilco – “King of Carrot Flowers Pt. 1”

Venha!

Hoje só amanhã: a segunda semana de 2009

Tonight: Franz Ferdinand
A casa do Justice
Britney diz: “F.U.C.K. Me”
Supercordas
Cilibrinas do Éden
Beatles no videogame
Maaaallu
Wilco fazendo covers
Guerra nas Estrelas contado por alguém que nunca viu os filmes
Coppola filmando Little Joy?
Pôsteres de filmes honestos
Diplo x MGMT
A volta do Los Hermanos? Só pruns shows (e bem ao lado do Vanguart?)
A foto oficial de Obama
Nova do Calvin Harris
A primeira geração influenciada por Guerra nas Estrelas
Sérgio Cabral Filho paga mico
Radiohead e o Grammy
Olly Moss
Marcelo Camelo fala sobre Mallu Magalhães
Naomi Klein e o boicote a Israel
Leiloando a virgindade
Novo do Frank Jorge
Pavement no Coachella 2009?
Little Joy em Araraquara?
Um conselho de Lily Allen
10 coisas que você precisa saber para entender Battlestar Galactica na reta final
Photoshop na Britney

Tonight: Franz Ferdinand

Num tempo em que a própria existência do conceito de disco é posta em xeque, será que dá pra questionar o papel do terceiro disco? Se o peso sobre a segunda obra de uma banda já até deu origem à expressão “síndrome do segundo disco”, hoje ela já se estica para o álbum seguinte, como se viver de música voltasse a ser uma profissão de risco (longe dos riscos do faroeste do passado, hoje o ambiente é clean e burocrático). Num tempo em que a sobrevivência das bandas vem de um misto de relação intensa entre os fãs e hits emblemáticos para o resto das pessoas, gravar um terceiro disco pode ser um certo exagero. Afinal, o que é que a banda quer com isso? Fazer uma turnê? Apresentar faixas novas? Bater cartão? 2008 ouviu a alguns destes exemplos de discos lançados pela simples obrigação de lançar disco – e vários grupos que já estão cravados em nosso imaginário tiveram canções perfeitas encobertas por discos irregulares – “Everyone Nose” do N*E*R*D e “The Rip” do Portishead são os exemplos mais evidentes.

O Franz Ferdinand driblou a tal síndrome do segundo disco fazendo um disco idêntico ao primeiro, uma estratégia que tem embasamento histórico – do Blondie aos Buzzcocks, passando pelos Ramones, Pere Ubu, Talking Heads, Devo e os próprios Beatles – e que era repetida, sem sucesso, por diferentes colegas de geração do Franz, como Strokes, White Stripes, Killers e Interpol, sem sucesso. Mas o punk pra dançar proposto pelo quarteto escocês destoava da geração do novo rock dos anos 00 tanto pela euforia exagerada dos hits como pela estrutura populista das canções – que soavam mais como coleções de refrões e riffs do que canções propriamente ditas. Com uma música do Franz Ferdinand dá pra fazer umas três ou quatro destas outras bandas.

Mas se deu pra disfarçar no segundo, as coisas no terceiro não iriam ser tão fáceis. E depois de enrolar por todo 2008, o Franz começou a estruturar seu disco em público, batizando músicas novas nos shows, deixando escapar um ou outro MP3 e assim medindo a recepção e impacto em relação às faixas antigas. E mesmo que o grosso das faixas de Tonight: Franz Ferdinand, o disco que vazou durante o fim de semana, seja conhecido do fã mais completista, elas vêm com nova roupagem – e é justamente isso que justifica a existência do disco.

Grande parte das canções poderiam estar em ambos discos anteriores, mas não como elas se apresentam em Tonight. O clima do novo álbum é, óbvio, noturno, mas o Franz aproveita as sombras da noite para dar um grau de seriedade e tensão inexistente na banda até então. Desde a capa (que retrata uma cena do crime em algum dia do meio do século 20) aos títulos da música, passando pelo pulsar disco music que permeia todo o disco e pelo ar sempre sério e tenso de todas as faixas – não estamos ouvindo um Franz Ferdinand amadurecido, mas apenas uma banda fazendo pose, como se estivesse vestindo uma roupa mais arrumada que o habitual e fizesse caretas no espelho para justificar os novos trajes.

Assim, se antes as músicas da banda tinham uma certa informalidade dance ou ironia artsy que inevitavelmente guardava um sorriso, em Tonight o ar é mau. Eles resolvem a equação que fazia Michael Jackson não soar tão malvado quanto queria em “Bad”, mesmo com Martin Scorsese na direção do clipe: em vez de uma música animada, o lance era diminuir o BPM pro ritmo de “Billie Jean”. Ali, no compasso do metrônomo, tic-tac, que o Franz caminha pela noite, seja por uma rua mal iluminada ou atravessando a massa da pista de dança. E o fato de ter feito isso num terceiro disco faz com que a banda não pareça estar assumindo a eletrônica, mas apenas usando-a como um acessório específico para criar os climas deste disco, mais próximo da nu-disco e desta house à Hercules & the Love Affair do que da new rave (como fez o Rapture em seu disco passado – “more cowbell”).

Assim, Tonight funciona como mais um pilar na história do rock para dançar deste começo de século, que começa com os Strokes passa pelos mashups do 2ManyDJs, “House of Jealous Lovers”, LCD Soundsystem, White Stripes, Arctic Monkeys, Justice e umas cinco ou seis músicas do próprio Franz. Mas o novo disco não é só uma coleção de hits: é uma obra com começo, meio e fim, sendo seu momento central a nova versão para “Lucid Dreams”, que originalmente era uma new wave grudenta e em sua atual versão ganha ares de épico techno.

Discaço: agora sim temos um primeiro grande disco de 2009.


Franz Ferdinand – “Lucid Dreams

Hoje só amanhã: a primeira semana de 2009

Eu falei que a partir desse ano não tem Sujo no sábado, lembrou?

Lost
[REC]²
Gomorra
Angelitos
Jaydiohead
Heidi Klum
Nova do Franz
Zumbis nazistas
Nova do Eminem
Plágio do Justice?
Apple & Nintendo
Entrevista: Angeli
O que a Apple fez
Vida Fodona #138
Jay Z + Studio One
Pintando no iPhone
Trabalho Sujo 2009
Reforma ortográfica
O que indies dançam
Justice nos Simpsons?
Plágio do Kanye West?
Little Joy em São Paulo
Paul McCartney reggae
A história do videogame
Bastidores do Watchmen
Easy Riders, Raging Bulls
Ron Asheton (1948-2009)
Computador sem teclado?
Paul McCartney tecnobrega
20 anos de Paul’s Boutique
Britney + Madonna x Pixies
Trailer japonês do Watchmen
Midnights Juggernauts remix
A Decade Under The Influence
Beastie Boys – Paul’s Boutique
Documentário sobre o Paebirú
O que a Apple poderia ter feito
Watchmen lido por Alan Moore
The Pains of Being Pure at Heart
Alan Moore fala sobre Watchmen
Metronomy remixa Cansei de Ser Sexy
Pedro Bial e o cúmulo da vergonha alheia
Metronomy remixa Midnight Juggernauts

“Twilight Omens”

É o nome da nova do Franz Ferdinand, o primeiro concorrente sério ao posto de melhor disco de 2009. Que tática eles estão optando? Deixar aparecer as músicas mais fracas do disco antes de mostrar tudo ou testando hits potenciais antes de lançar o disco? Porque tanto essa “Twilight Omens” quanto “Ulysses” são boas, mas falta o “it” que faz com que o Franz seja uma banda bem acima da média de um hit por disco de sua geração.


Franz Ferdinand – “Twilight Omens

“Eis que, em algum momento, falando sobre festas, uma amiga me pede que tipo de música toca nas baladas que eu vou em São Paulo”


vivoandando

Recém-paulistanizado, o catarina Tiago Agostini ouviu o questionamento acima de uma conterrânea e compilou faixas onipresentes nas pistas de dança de indie rock de São Paulo em dois arquivos. Algumas (como ele mesmo diz “‘Surfin’ Bird’ com os Raimundos”, por exemplo) passam longe do estereótipo, mas no geral a coletânea dá uma boa idéia de como dançam os indies – e, independente de pista, ficou bem boa.

E atenção: os links para download foram atualizados.

Disco 1
Radio 4 – “Enemies Like This”
Maximo Park – “Our Velocity”
Kaiser Chiefs – “Everyday I Love You Less And Less”
The Rapture – “Get Myself Into It”
Weezer – “Pork And Beans”
The Killers – “Mr. Brightside”
The Pipettes – “Pull Shapes”
The Sounds – “Queen Of Apology”
Scissor Sisters – “I Don’t Feel Like Dancing”
Justice – “D.A.N.C.E.”
MGMT – “Kids”
Klaxons – “Golden Skans”
The Go Team – “Panter Dash”
Los Pirata – “Nada”
The Clash – “London Calling”
Pulp – “Disco 2000 (Nick Cave Pub Version)”
Morrissey – “First Of The Gang To Die”
The Twilight Singers – “Underneath The Waves”
New Order – “Bizarre Love Triangle”
Franz Ferdinand – “All My Friends (LCD Soundsystem cover)”
Amy Winehouse – “Tears Dry On Their Own”

Disco 2
Black Rebel Motorcycle Club – “Six Barrel Shotgun”
CSS – “Left Behind”
The Strokes – “Juicebox”
Eagles Of Death Metal – “Only Want You”
Bloc Party – “Banquet”
Supergrass – “Alright”
Hot Hot Heat – “Bandages”
Peter Bjorn & John – “Young Folks”
Black Kids – “I’m Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You”
The Ting Tings – “That’s Not My Name”
Radiohead – “Idioteque”
A-ha – “Take On Me”
Joy Division – “Love Will Tear Us Apart”
Violent Femmes – “Blister In The Sun”
Raimundos – “Surfin Bird”
David Bowie – “Rebel Rebel”
The Libertines – “Can’t Stand Me Now”
Queens Of The Stone Age – “No One Knows”
Franz Ferdinand – “This Fire”
The Smiths – “This Charming Man”
R.E.M. – “It’s The End Of The World As We Know It”