Finde Floripa

Ótimo saldo da passagem por Floripa, sempre um prazer, resumida na coleção de fotos que as meninas do Donde Estás Corazón?, donas da festa, reuniram no (ótimo) blog, e na reportagem que a Rosielle, da revista Naipe, fez do papo da tarde de sábado. Um trecho:

Às 18h30, o bate-papo sobre os novos caminhos da música digital parecia show de stand up comedy. Sabe-se lá como, os convidados Alexandre Matias, Emerson Gasperin, Fábio Bianchini e Marcos Espíndola conseguiram misturar no mesmo debate temas como profissionalização musical, indústria da música, redes sociais, discos de ouro, funcionalismo público, movimento pós-punk, teoria da cauda longa e Dinho Ouro Preto. Esse último, concluiu-se, adotara o estilo grunge quando o grunge sequer existia e, portanto, merece passar a ser chamado “Dinho, o visionário sem talento”.

Vale ler toda matéria. E valeu Floripa!

Partiu Floripa?

Passo o finde em Florianópolis, onde tenho duas atividades agendadas para este sábado. De tarde, participo do Florianópolis Music Trends, falando sobre o ponto de encontro entre as principais tendências de cultura pop e digital atual (indo do micro ao macro, do global ao local), papo que é seguido de um debate com os chapas Fabio Bianchini, Marcos Espíndola e Emerson Gasperin (tudo em casa…). De noite, discoteco no Jivago onde já me apresentei com a Gente Bonita – mas o vôo dessa vez é solo, quando toco na festa Convida, ao lado de uma trupe de bambas locais. O domingo tá livre, mas pelo que diz a previsão do tempo, não tenho dúvida: praia. Depois eu conto como foi…

“I just wanna dance / I don’t really care”

O mês de abril tá tão foda que nem parece que o verão acabou no fim de semana passado. Neste sábado divido as picapes com o Alex Correa, do Move that Jukebox, no Clube da Luta, festa que rola no recém-inaugurado Beco 203 (filial paulistana da já clássica casa gaúcha). Alem da minha discotecagem junto com a do Alex (é um duelo!), a noite ainda conta com outro duelo, do Tiago Agostini contra o casal Dominódromo (Karen e Fernando, creio que são um casal, posso estar errado :S). Tenho uns ingresso dando sopa, se alguém quiser, deixa um comentário aí embaixo que eu entro em contato até as 18h do sábado, avisando.

Aí no fim de semana que vem embarco para Floripa, para participar do Florianópolis Music Trends, em que falo sobre música digital e internet, além de discotecar no sábado à noite.

No finde seguinte, tem a festa dos quinze anos do Trabalho Sujo, completos no fim do ano passado, mas comemorados apenas agora, com uma festa arrasa-quarteirão. Mais infos em breve, mas já marca aí na agenda o dia 9 de abril, que vai ser histórico.

Não para por aí. No sábado seguinte, duas boas. Primeiro tem Gente Bonita na Locomotiva Discos, loja que os irmãos Custódio – Márcio e Gilberto – abriram no centro. Tocamos de tarde bem no Record Store Day, antes da participação do Kid Vinil. E de noite tocamos na Virada Cultural de São Paulo, mas longe do cheiro de mijo do centro, numa apresentação feita apenas para o evento ao lado do coletivo de VJs Embolex. Tocamos na entrada do Sesc Pinheiros bem na virada do sábado para o domingo, até às 3h da manhã.

No fim de semana seguinte é a Páscoa e não tem nada marcado, mas na sexta-feira, dia 29, a Gente Bonita volta para Belo Horizonte, onde tocamos na festa da querida Bruna, no velho conhecido Velvet.

Falei que abril ia bombar. Chega mais.

Nesta sexta, em Florianópolis…

Depois de meses contando os dias pro verão chegar, Mutlei e sua gangue o recepcionam nesta sexta-feira. Ele até xavecou pra rolar discotecagem GB, mas o trabalho falou mais alto e tive que pular. Mas uma Gente Bonita em Floripa janeiro 2011 não ia ser nada mal, já tou agitando com o Tomate

Los Hermanos + Repolho

Outro dia comentei sobre a possibilidade do Pavement tocar “1979”, dos Pumpkins, no Terra (o que não aconteceu) e citei um possível show do Los Hermanos no sul do país em que a banda de abertura, os indizíveis Repolho, teriam tocado algumas versões de “Anna Julia” antes do show dos Hermanos começar. Os comentários no post começaram a materializar melhor a história. Primeiro veio a Jeanne, que produziu o show:

A história do Los Hermanos é verdade sim, mais ou menos. Repolho fez o show normal e no finzinho começou a tocar várias versões de Anna Julia, versão heavy metal, reggae etc. Não chegavam a tocar inteira, só os comecinhos. O pessoal do sopro do LH até chegou a participar em algumas, foi legal. Eu lembro bem porque foi um dos shows que eu produzi em Floripa. 🙂

Roberto Panarotto, um Repolho, desmente:

Mentira da Jeanne. Nunca tocamos música dos Los Hermanos. Tocamos uma música da Banda Repolho que se chama Anna Júlia. o nome é pura coincidência. Foi o Los Hermanos que abriu o show tocando “Metalero sem Pará” do segundo disco da banda Repolho. isso eu tenho gravado. vou colocar em breve no vimeo.

Xuxu, ex-Pipodélica, resolveu dar seu parecer:

vou contar como tudo se passou… Produzimos os shows em Chapecó e Floripa… Jeanne (a chefe), e ainda ajudando… Roberto e Demétrio (Repolho) eu e o Cachorro (Pipodélica). As 3 bandas tocaram nos dois shows. Los Hermanos lançava Ventura, nós, o Simetria Radial e o Repolho tb lançava algo. No show de Chapecó já rolou LH tocando hits do Repolho (“Maria Gasolina”, “Paulo Balanço” e outros). No show de Floripa, o famoso em que o palco caiu e o Demétrio foi o super-homem, o naipe de metais do LH ainda tocou com o Repolho e acho, com a gente. Acho que eram músicas do Superbug. Ou seja, Jeanne e Roberto estão mentindo. Tenho testemunhas.

Roberto, mais uma vez, surgiu para desmentir:

O Xuxu tá viajando. ele está falando de um acampamento que aconteceu na casa do Ameixa (baixista dos Ambervisions) em que as tres bandas (Repolho, Pipodélica e Ambervisions) tocavam covers de bandas diversas, entre elas “ja sei namorar” da Marisa Monte, “anna júlia” do Los Hermanos e “5:60″ música do Papai papudo. a jeanne estava nessa festa. Ela pode confirmar tudo.

Eis que surge Marcelo Mendes:

Eu estava lá. Sou neutro na história, e portanto tenho um ponto de vista privilegiado. A história é a seguinte: a Pipodélica fez covers da pipodélica, O Repolho tocou o repertório dos Irmãos Panarotto e Los Hermanos tocou Chico Buarque. Fizeram várias versões de “Deus lhe pague”, eu acho, ou “Podres Poderes”, não me lembro. Enfim, como dizia o poeta: “você gostava de um tal de Los Hermanos, e eu de roque”.

Panarotto então surge com um documento:

já que ninguém acredita. aí vai o video que comprova tudo o que eu disse

los hermanos queimando o filme tocando uma música da banda repolho.
assistam logo porque pode ser que eu seja ameaçado por fãs ardorosos da banda.
abaixo a propria banda repolho toca a mesma música.

E emenda:

ante que eu me esqueça.
Mendes.
ser neutro nunca foi e nunca vai ser ponto decisivo para se ter visão privilegiada.
é que nem sabonete neutro só serve para quem tem alergia.

VISH! E agora?

“Delegado, temos um pequeno problema…”

Quanto mais se reza…

Mallu Magalhães de biquini

O Mutli foi entrevistar a moça na gravação do primeiro clipe do novo disco lá em Floripa, mas quem teve a manha de colocar a foto dela de biquini foi o Marquinhos.

Semana que vem eu falo direito do novo disco dela. Mas já dou uma dica: se até o Bruno gostou

GB @ Floripa

Como quem não quer nada, a feshteenha foi fodaça… Tivemos uns problemas de saída, Luciano teve que improvisar com meu repertório mas não demorou muito para atiçarmos a naite da ilha. Foi BEM foda (aqui tem umas fotinhas) e deixou um gostinho de quero mais.

Vou emendar o feriadão

E esticar uma semaninha fora do ar, hein. Não vá faniquitar de abstinência, taí o arquivo pronto para ser fuçado. Se você estiver em Floripa no fim de semana, dê uma esticada amanhã na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi da ilha que eu vou participar de mais uma edição do Lero Lero Musical, organizado pelo grande Marquinhos Espíndola, que toca a coluna Contracapa no Diário Catarinense. Ele me chamou para falar sobre música e internet numa mesa que, além da minha presença, ainda conta com os ilustres Jean Mafra (do Música Pra Baixar) e Zimmer (do SC Conectada). Vamo lá, então. Porque depois do papo e pouco antes do início de uma semana de pernas pra cima tem…

On the Run 41: Discobot @ Music Holiday

A vantagem com que Florianópolis conta por não ter estabelecido uma cena musical própria em qualquer esfera de reconhecimento nacional é que não há expectativa em relação ao que pode sair de lá. E, sim, há uma certa fervura na cena da ilha que tem a ver com a ida do ex-VJ Gastão para a lá (e a posterior inauguração de sua casa noturna, a Célula), a criação da cooperativa de bandas Clube da Luta e da coluna do jornalista e compadre Marquinhos Espíndola, a Contracapa, e, claro, ao trabalho incansável de bandas como Pipodélica e Ambervisions que passaram a década insistindo em fazer música. Aí qual é a surpresa quando o primeiro nome da nova geração é uma dupla que desce a bordoada em sets com grooves sincompados e distorcidos? A dupla Discobot não faria feio nem em São Paulo nem em qualquer outra cidade do mundo e, pelo jeito, eles são só o começo de uma novíssima geração. Falarei mais disso durante essa semana. Enquanto isso, sente esse set que, gravado ao vivo, enfileira só remixes:

Discobot @ Music Holiday (MP3)

Nirvana – “Smells Like Teen Spirit (Patrick Alavi Rerox)”
Dirty Secrets – “5 Feet of Snow (Miami Horror Remix)”
Cut Copy – “Lights & Music (Moulinex Remix)”
Heartsrevolution – “CYOA (Flosstradamus Remix)”
Chromeo – “Fancy Footwork (Mr. Miyagi Remix)”
Teenage Bad Girl – “Hands of Stranger (Yuksek Remix)”
Tronik Youth – “Laugh Cry Live Die (Grum Remix)”
The Galvatrons – “When We Were Kids (Bag Raiders Remix)”
VHS or Beta – “Can’t Believe a Single Word (LA Riots Remix)”
Playdoe – “It’s That Beat (Toxic Avenger Remix)”
Justice – “DVNO (LA Riots Bootleg Remix)”
MSTRKRFT – “Vuvuvu”