Duas horas de programa misturando músicas velhas e hits recém-lançados de 2017…
Jetta – “I’d Love to Change the World (Matstubs Remix)”
Spoon – “Hot Thoughts”
Felipe S – “Anedota Yanomami”
Chaz Bundick + The Mattson 2 – “Star Stuff”
Xx – “Too Good”
Arctic Monkeys – “Cornerstone”
Boogarins – “Tempo”
Flaming Lips – “Sunrise (Eyes of the Young)”
Garotas Suecas – “Bucolismo”
BaianaSystem – “Invisível”
MC Beijinho – “Me Libera Nega”
Amadou + Mariam – “Ce N’est Pas Bon (A JD Twitch edit)”
Akase – “Under the Pressure”
Nicolas Jaar – “Killing Time”
Pink Floyd – “Pigs (Three different Ones)”
Television – “Marquee Moon”
Stephen Malkmus + The Jinks – “Real Emotional Trash”
Wilco – “Impossible Germany”
Warpaint – “Heads Up”
Lô Borges – “Faça Seu Jogo”
Kiko Dinucci – “Uma Hora da Manhã”
Rakta – “Raiz Forte”
Coruja BC – “Modo F”
Flora Matos – “Quando Você Vem”
Mahmundi – “Meu Amor”
Abaixo a versão do Spotify, com menos músicas.
O primeiro disco solo do vocalista do Mombojó, Felipe S., chega às plataformas digitais na semana que vem e ele antecipa em primeira mão para o Trabalho Sujo sua faixa de abertura, a tensa canção de protesto “Anedota Yanomâmi”. “Comecei a fazer a Anedota em 2013, durante as manifestações”, explica o vocalista, que produziu todo o disco. “Nasceu de más lembranças, de ver um amigo sendo agredido por um branco careca enrolado numa bandeira do Brasil. Em 2015 o disco Mulher do Fim do Mundo, da Elza Soares, me marcou bastante e me fazia refletir sobre essa composição ainda não finalizada. E também me lembro de finalizar a letra logo depois do acidente de Mariana no fim de 2015. Tudo isso envolvido por uma sensação de que nós seres humanos não sabemos viver juntos e que a ganância está em alta, vindo numa nuvem reacionária que toma o mundo. É como se eu estivesse num sonho e um índio estivesse tentando me explicar a desilusão de quem mata ou rouba nesse nosso mundo opressor, mas numa lingua que eu não compreendesse. O filme O Abraço da Serpente” foi também uma grande inspiração pra essa música. E tô com os índios na filosofia de que a natureza é a nossa dona e não nós os donos dela.”
Cabeça de Felipe é o nome do primeiro disco solo de Felipe S., vocalista do Mombojó, que inaugura 2017 com o novo trabalho. O título do disco é o nome da tela do pai do cantor e compositor, o artista plástico pernambucano Maurício Silva. que o vocalista desenterrou do acervo familiar em busca de um título para seu primeiro disco. À procura de uma obra que tinha sua mão impressa na tela quando ainda era menino, deparou-se com o quadro Cabeça de Felipe e “o nome do quadro virou o nome do disco e a obra virou a capa”, explica. O disco, produzido pelo próprio Felipe e gravado em casa, será lançado no início de 2017 e tem participações de nomes como China, Vitor Araújo, Alessandra Leão, Tibério Azul, Leo Cavalcanti, entre outros. São dez músicas inéditas, além da regravação de “Vão“, de Juliano Holanda.