Essa aconteceu no fim de semana passado, quando Alcione visitou – sem avisar – seu maior fã em uma passagem por Campina Grande, na Paraíba, realizando o sonho da vida de Reginaldo Marrom. Ele não coube em si quando viu a musa de sua devoção entrando no cômodo dedicado à cantora, decorado com capas de discos e revistas, DVDs, pôsteres, reportagens e todo o tipo de lembrança sobre a diva. Que momento!
Lorena Calabria investiga este fenômeno moderno…
Sexta feira passada, Espaço da Américas, a turnê Los Hermanos chega a São Paulo. Cerca de 8 mil pessoas na plateia. O show começa e, adivinha, começa o karaokê coletivo.
Esperei um pouco e fui furando a multidão. Ninguém dificultou, passei tranquila e fiquei bem no miolo. Ao lado, quatro amigas cantavam se olhando no olho. Dois casais abraçadinhos. Um menina chorava. Três amigos gritavam todas as letras. Esses, confesso, quase me fizeram mudar de lugar.
Um momento do show me chamou atenção em especial: o coro final de “Conversa de Botas batidas”. 8 mil pessoas na plateia cantando sem aumentar o tom. Tão certinho, como se fosse ensaiado. É bonito. Como o som crescente da torcida na hora do gol.
Aquela felicidade coletiva deve irritar também. Como essas pessoas podem delirar por uma banda que nem tá mais na ativa? Talvez seja isso: saber que pode ser a última chance de ver Los Hermanos ao vivo provoca uma comoção maior.
Lembrei dos outros shows que vi no mesmo Espaço das Américas: Morrissey e Noel Gallagher. Na boa, os fãs mais ardorosos dos gringos se comportam do mesmo modo que os do LH. Qualquer fã, de qualquer bandinha, se comporta assim.
Continua lá no blog dela…
…e até consola a fã!
Inda por cima em Paris (“Laná! Laná!”).
O pior de qualquer coisa são os fãs, como podemos ver nessa série de fotos que o inglês James Mollison fez para seu livro The Disciples, lançado em 2008 e que foi relançado esse ano.
Vi no Update or Die.
Do Cracked.