Da ribalta

O fotógrafo alemão Klaus Frahm é um ás quando o assunto é cultura erudita – e tira fotos que parecem pinturas de museu e outras fotos deslumbrantes de salas de teatro, museus e de concerto. Durante seus trabalhos reuniu uma série de fotografias, tiradas em diferentes salas de ópera do mundo, retratando aquilo que só quem está no palco consegue ver – a tal quarta parede em que fica o público.

Tem outras mais cenas dessa em seu site.

Erudito x popular

Vamos continuar aquela discussão de ontem? Primeiro peço desculpas por não ter continuado o papo logo após o almoço conforme prometi, mas, sacumé, vida corrida, trabalho, etc. Mas vamos lá.

Óbvio que o texto que posto a seguir, escrito pelo Teté para a revista Iara (em PDF aqui) e me passado pela Helô, não é o único exemplo de bom diálogo entre a academia e a produção cultural contemporânea no Brasil e mais óbvio ainda que essa discussão já esteja acontecendo há décadas entre os muros da escola. Mas o que me chamou a atenção do texto abaixo é que, mesmo com todos seus cacoetes e maneirismos da universidade (notas de rodapé, citações, resumo), ele flui tranquilo e explica, para quem é de fora, um momento específico de um movimento cultural – no caso, a batalha de MCs que deu início à ascensão de Emicida. Há uma tentativa de conversar com quem está fora da academia, uma necessidade de compartilhar conhecimento e fazer as informações circularem de um lado para o outro.

Bem sei que, sim, há trabalhos acadêmicos sendo produzidos no Brasil sobre diversas manifestações culturais que não estão nem nos cadernos de cultura (onde deveriam estar). Raro o mês em que pelo menos um estudante (e não só de comunicação) não me venha me procurar como fonte, entrevistado ou para dar dicas sobre determinado TCC, mestrado ou trabalho do semestre. Mas lembro de quando trabalhava no Trama Universitário, fui confrontado por um professor de comunicação que, desesperado, me pedia ajuda: “Como eu faço para conseguir acompanhar meus alunos? Quando eu consigo entender como funciona e o que é o Orkut, eles me vêm com o MySpace que zera todo o meu conhecimento que eu tinha sobre internet até agora”. Acredite: ele não é o único.

E o texto a seguir não deverá ser o representante único desta espécie aqui no Trabalho Sujo. Se você souber de algum legal, por favor, me manda que eu quero ver. Estou inaugurando mais uma seção, chamada Erudito x Popular. O “x” não é de versus, e sim de “vezes”.

E agradeço ao Teté por ter liberado a reprodução do texto por aqui 🙂

Eterno nessa Etérnia

Vi no Bruno.

Academia do funk

Bonzão.

Discussão clássica