Em êxtase provocado por intermináveis doze horas de jejum, a boiada atravessa a fortaleza inexpugnável desenhada pelo próprio rola-bosta que comanda as FFAA (pronuncia-se “f-fa-a”) para fazer valer a máxima com a qual marchará unida até o abatedouro: Suriname do Sul acima de tudo, centrão acima de todos! Mais um encontro em que eu, Vladimir Cunha e Emerson “Tomate” Gasperin mergulhamos no lodo da situação política brasileira atual.
Semaninha bem produtiva para quem procura algum método no regime paramilitar quebrar a cara. Daí que eu, Emerson “Tomate” Gasperin e Vladimir Cunha abrimos mais uma frente do Aparelho para falar duns tanques velhos aqui, de vários mentirosos ali, doutro preso logo depois e do imbecil-mor acreditando em bots enquanto a casa desmorona. Santa Catarina te espera!
Em mais uma edição do nosso Aparelho, eu, Vlad e Tomate retomamos a conversa sobre a volta da CPI e também daquele festival de criaturas pitorescas que caracterizam a inação do governo diante da maior epidemia do século – desta vez, com a participação nada heróica de um atravessador que se considera o SUPERMAN brasileiro. Nem todo pilantra usa capa!
Mesmo com a Olimpíada rolando, o verme da casa do telhado de vidro & seus mi(li)quinhos amestrados sempre dão um jeito de ocupar o lugar mais baixo do pódio em uma semana na qual o único desabafo possível foi resumido por um atleta de vôlei de praia brasileiro – e assim, eu, Vlad e Tomate armamos mais uma edição do seu intrépido Aparelho. No bronze a gente é ouro, mas o recorde de escrotidão ninguém tira dessa milícia!
Em mais um mashup de possibilidades dos programas do meu canal, cruzo as duas mesas redondas que faço frequentemente por aqui para falar de música e política – e que prazer reunir Emerson “Tomate” Gasperin, Danilo Cabral, Vladimir Cunha e Luiz Pattoli para falar sobre como a música pop influenciar na vida política e vice-versa. Vem com a gente!
Não tem CPI, mas nem por isso, eu, Vladimir Cunha e Emerson “Tomate” Gasperin deixamos o Aparelho parar – afinal temos ameaça de golpe & olimpíada! Nesta semana, nos dedicamos aos arreganhos da milicada que promete fazer o país voltar ao tempo dos abomináveis homens das casernas. Haja espírito (de porco) esportivo!
Nesta semana, Alexandre Matias, Emerson Gasperin e Vladimir Cunha exploram a flora intestinal e a fauna não menos esdrúxula de um governo literalmente fisiológico liderado por um motoqueiro que excreta por todos os buracos desobstruídos que lhe sobraram.
Antes de começarmos a falar sobre a semana da CPI, elencamos os melhores assobios da história do rock (além do überbio do Klaus Meine) e Vlad cogita a possibilidade de David Bowie ser essencialmente conceitual, mas chegamos aos intestinos da produção fecal da presidência da república e à velocidade das informações que a internet impõe à Comissão Parlamentar, mostrando como isso atordoa nossos dias regidos por uma pessoa desonesta, falsa, incompetente, despreparada, indecisa, autoritária e pouco inteligente.
Na semana mais surreal da CPI da Covid, eu, Vlad e Tomate entramos em mais um vórtex de assuntos aleatórios para cravar que o cerne deste governo Bolsonaro é o ROLEIRO, personagem que já havia sido invocado na semana passada com a aparição do Miranda USA e que apareceu encarnado em uma quinta-feira com tantas reviravoltas que a frase “chapéu de otário é marreta” parece uma definição zen dos acontecimentos. Comentamos também o silêncio de Wizard, além de detectar o momento em que o Iron virou Maiden e visitar – por algumas vezes – um trauma da infância de nosso aparelher paraense.
Como foi seu primeiro semestre de 2021? Chegando ao fim da metade deste segundo ano pandêmico, cruzamos uma montanha-russa de emoções que ao mesmo tempo em que faz acender uma luz no horizonte com a vacinação contra essa doença maldita e a possibilidade de Bolsonaro não ser reeleito, nos mantém presos em casa, sem saber como essa época está nos transformando.
Por isso, te convido a discutir comigo como foram estes primeiros seis meses do ano no primeiro curso de mais um experimento desta pandemia, a Universidade Trabalho Sujo, que ministrará encontros comigo e meus convidados para falar sobre as transformações que estão acontecendo na cultura e em nossas vidas. O primeiro destes cursos é 2021 – Parte 1 – Discutindo ao vivo a primeira metade do segundo ano do resto de nossas vidas, seis encontros em que podemos conversar sobre como tem sido este início de ano.
O custo do curso é de 300 reais, mas se você colabora com o meu apoia.se/trabalhosujo tem 50% de desconto. Os encontros acontecerão entre os dias 5 e 16 de junho, sempre segundas, quartas e sextas, a partir das 19h e duram uma hora, pela plataforma Zoom. As aulas não serão publicadas posteriormente e as vagas são limitadas.
Abaixo, a programação do primeiro curso e o link para fazer as inscrições.
5 de julho
Orientalismo e decolonização, com Dodô Azevedo
O prumo do mundo está mudando para a Ásia e África isso acontece no mesmo momento em que o colonialismo ocidental está finalmente sendo demolido. Como isso mexe com nossas vidas? Será que somos mais apegados ao ocidentalismo do que imaginamos?
7 de julho
O streaming perfeito?, com André Graciotti
A quarentena acelerou o processo de popularização dos canais de streaming ao mesmo tempo em que diminuiu nosso vínculo com as salas de cinema. Mas, em meio à tantas propostas diferente, ainda estamos longe de ter um serviço de filmes e músicas que possa nos satisfazer. Como anda a produção e o mercado de cinema na pandemia?
9 de julho
Como o home-office pode mudar as cidades, com Polly Sjobon
Trabalhar em casa mexeu com a realidade de muitos, a ponto de abandonar carros ou mesmo a moradia nas metrópoles. Mas como esta nova relação com o trabalho pode mudar os nossos hábitos, os dias da semana e até as cidades?
12 de julho
A expectativa da vacina, com Pablo Miyazawa
Entramos em 2021 sem nenhuma perspectiva de vacinação à vista, o que mudou logo nos primeiros dias do ano com diversos cronogramas anunciados mas nenhum cumprido de fato. A esperança não apenas pela imunização quanto por um fim mais palpável para a pandemia só pareceu começar a fazer sentido há trinta dias atrás, quando os novos cronogramas foram anunciados e começaram, pelo menos até agora, a ser cumpridos e a atender as faixas etárias mais jovens ou sem comorbidades. Mas o que muda em nossas vidas após a vacinação?
14 de julho
A subversão como protesto, com Vladimir Cunha e Emerson Gasperin
“Cadê o Zé Gotinha?”. Até no discurso que marcou a volta de Lula à vida política, não faltou espaço para rir do governo federal. O deboche, a caricatura, a ironia e o escracho aos poucos dominaram o início do ano, em iniciativas como a campanha #bolsocaro, o raio X das manifestações pró-Bolsonaro e a teatrealização da CPI da Covid. Como a subversão pode ser a alternativa mais eficaz de desmontar o projeto de poder miliciano expondo suas tripas em público?
16 de julho
A multidão e a pandemia: qual é o futuro dos shows?, com Pena Schmidt
Nessa aula que funcionará como um episódio inédito do meu programa Bom Saber para os inscritos nesse curso, eu entrevistarei Pena Schmidt para discutir a volta aos shows. À medida em que a população vai sendo vacinada, encontros começarão a acontecer e isso inevitavelmente nos apresentará a um mundo de festas e shows depois da era Coronavírus. Mas que tipo de shows e precauções teremos no futuro? Como as multidões conviverão com artistas depois de centenas de milhares de mortos?
Para isso, basta fazer a inscrição neste link. As vagas são limitadas.