Elizabeth Taylor (1932-2011)
Cresci sob a sombra de Elizabeth Taylor, aquela atriz inatingível, para sempre ossificada na imagem de Cleópatra, o épico que quase foi a canção do cisne de Hollywood, diva datada de uma era que não era a minha. E não entendia sua grandeza que é, simplesmente, dramática. Curei essa má impressão com dois filmes emblemáticos, duas das melhores peças de teatro adaptadas para o cinema: Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, escrita por Edward Albee com direção do subestimado Mike Nichols (o mesmo que nos deu, anos depois, A Primeira Noite de um Homem, Ardil 22 e Closer):
E Gata em Teto de Zinco Quente, peça de Tennessee Williams, filme de Richard Brooks.
Nesses dois filmes, Elizabeth Taylor mostra que teatro e cinema podem ter a mesma intensidade.
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