Que figura esse mesário…
De, novo, política. Dessa vez, copy+paste (e, não, você não precisa ver esse vídeo):
Se você viu inteiro numa boa, sem se constranger, provavelmente o texto a seguir é pra você.
De fato, várias coisas nesse vídeo não fazem sentido. A primeira é que 100 reais só é migalha pra gente como eu e você, mas provavelmente não é para quem vive com 400 reais por mês. É tipo um aumento gigante na renda. Não vou entrar em méritos partidários – só digo que, nos países de primeiro mundo, todo mundo acha lindo que o governo dê pensão pras pessoas que não trabalham (é, isso rola). “Olha só que lindo nos países desenvolvidos, lá se o jovem não quiser trabalhar, ele pode viver de pensão”. Aqui, é assistencialismo, é dar dinheiro pra vagabundo que não quer trabalhar (reaça tem essa coisa maravilhosa de achar que no Brasil ninguém gosta de trabalhar, só ele, que geralmente nem trabalha).
A segunda coisa que não faz nenhum sentido
é esse clipe dessa música horrível no finalé que ele só ajuda a alimentar o espírito babaca de falar que nenhum político presta. Porque o tipo de pessoa que repete isso não percebe que repetir isso é só uma maneira de tirar de si a responsabilidade de achar um que preste (é, é incrível, mas tem gente boa na política). As pessoas que bradam que nenhum político presta não sabem em quem vão votar, não querem saber e também não se lembram em quem votaram na última eleição.É uma maneira muito eficaz de perpretar justamente o que o vídeo crítica, também, dizer que ‘é só a educação que salva esse país, talvez em duas ou três gerações’. Primeiro, porque é o óbvio do óbvio, mas aqui não tem a intenção de ser óbvio, mas de tirar do ombro da minha e da sua geração a responsabilidade de fazer alguma coisa. E é uma responsabilidade nossa, queira você, o Felipe Neto, eu, ou não.
Tenho orgulho de ter essa menina no meu convívio diário. O resto do texto segue no blog dela, mas aproveito aqui para linkar algo que, pra alguns é óbvio, mas pra maioria, não – o fato de que votar no Tiririca não tem nada a ver com voto de protesto, perceba.
Não é à toa que o Tiririca tá nessa. O infográfico é da Época.
Pobres crianças… Vi no Esquerdopata.
“Inclusive a minha família” é “A” frase dessa eleição, dizaê. E será que esse final é uma ameaça?
Minha coluninha no 2 de ontem…
Sobre o que é A Origem?
Mantendo segredos na era digital
“A sua mente é a cena do crime”, diz a frase que anunciava Inception, a nova produção do mesmo Christopher Nolan que dirigiu os últimos filmes do Batman, Amnésia e O Grande Truque. O filme estreou sexta passada nos EUA e será lançado no Brasil no início de agosto com o título sem graça A Origem (alguém me explica o motivo de acrescentar o artigo definido na tradução?).
Com nomes de peso como Leonardo Di Caprio, Ellen Page, Cillian Murphy e Michael Caine, A Origem vinha cercado de muita expectativa. Primeiro pelo fato de ser um projeto particular de Nolan, que foi adiado devido à agenda que assumiu ao dirigir os filmes do Homem-Morcego. Depois vieram as primeiras cenas, que mostravam ruas e prédios se dobrando em curvas impossíveis e tiroteios que desafiam a gravidade. Mas, o principal motivo de especulação sobre A Origem era sua história. Afinal, do que trata esse filme?
Durante meses, Nolan trabalhou com sua equipe em sigilo total, distribuindo partes do roteiro em separado, para que a história não vazasse. Complexo e denso, cheio de referências a sonhos, ao inconsciente coletivo e, talvez, a uma possível realidade virtual, A Origem partia da premissa de que sua trama era tão importante quanto os nomes que participavam da produção.
Deu certo: Nolan conseguiu manter o segredo até que o filme começou a ser exibido para executivos do cinema e jornalistas – e, a princípio, parecia que o sigilo era até desnecessário, pois muitos nem sequer o entenderam. Logo surgiam elogios que ligavam o filme a nomes como Kafka, Kubrick ou Jung e, aos poucos, a história do filme começava a tornar-se pública.
Se A Origem vai fazer sucesso ou não, só conseguiremos saber em breve. Há quem acredite que éapenas marketing e que o filme será o oposto de Avatar – que era motivo de riso antes da estreia e depois fez história.
Mas independentemente do que aconteça, vale reconhecer o mérito de Nolan: produzir um filme caro (US$ 160 milhões) e manter o suspense sobre seu tema em uma época em que parece que se sabe tudo sobre tudo.
Sem inventar nada
Uma eleição pouco bizarra
Com o fim da Copa, as eleições começam a entrar na rotina do brasileiro. E antes que surjam brincadeiras, piadas e especulações sobre candidatos e partidos (que já começaram – procure “Dilmaboy” por sua conta e risco no YouTube), não dá para fugir da própria eleição como motivo de riso. Vide o perfil www.twitter.com/eleicaobizarra, dedicado a linkar candidatos improváveis – de verdade – que disputarão nossos votos.
Cacete, se isso for viral de campanha, significa que estamos num nível mais alto (ou pelo menos mais hipster) do que eu imaginava nessas eleições…
Brasil, eleições, internet: inevitável esse tipo de coisa acontecer.