Vida Fodona #555: Máquina do tempo

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Pensativo.

Jorge Ben – “O Filósofo”
Calvin Harris – “Merrymaking at My Place”
!!! – “Heart of Hearts”
Blood Red Shoes – “It’s Getting Boring By The Sea (Blamma! Blamma! Red Shoes Mix)”
We Are Scientists – “Chick Lit (Danger TV Remix Edit)”
Edu K + Marina Vello – “Me Bota Pra Dançar”
Simian Mobile Disco – “Hustler”
Whitest Boy Alive – “The Golden Cage (Fred Falke Remix)”
Mano Brown + Seu Jorge + Dom Pixote – “Dance, Dance, Dance”
Quinto Andar – “Som Pra Pista”
Knife – “We Share Our Mother’s Health”
George Michael – “Freedom ’90”
Happy Mondays – “24 Hour Party People (Jon Carter Mix)”
B-52’s – “Rock Lobster”
Gang 90 + Absurdetes – “Românticos a Go-Go”
Talking Heads – “I Zimbra”
Fall – “Rollin’ Danny”
Erasmo Carlos – “Mané João”
João Donato – “Cala Boca Menino”
Odair José – “Com o Passar do Tempo”
Pink Floyd – “Free Four”
Pavement – “Father To a Sister of Thought”
Bruce Springsteen – “Glory Days”
Isaac Hayes – “By the Time I Get to Phoenix”

O Monstro do Defalla

Os gaúchos voltam com a formação clássica e lançam seu possível melhor disco, que você escuta primeiro aqui

defalla-2016

O estalo me veio durante o show dos Pin Ups do ano passado. Mesmo que a banda-símbolo do indie paulistano dos anos 90 parecesse mais uma assembleia de pais e professores do que ícones cool d’antanho, aquele talvez tenha sido seu melhor show. Mesmo há séculos de distância de seu auge, há uma década e meia sem gravar e mais de dez anos sem tocar juntos, o grupo estava tocando num bom palco (o Sesc Pompeia), com instrumentos e equipamentos bem melhores do que os que haviam nos anos 90 e um público legitimamente interessado – e cantando todas as músicas! – na banda. A intimidade dos músicos com o público, com o palco e anos a mais de prática em seus instrumentos também transformou aquele momento de 2015 num dos principais acontecimentos de sua carreira.

E pelo mesmíssimo motivo Monstro, o novo disco do Defalla, que você ouve em primeira mão no Trabalho Sujo, periga ser o melhor disco da clássica banda gaúcha. Edu K já foi ao céu e ao inferno do pop brasileiro de todas as formas e hoje, mais do que nunca, entende a essência da banda que pariu ao lado do guitarrista Castor Daudt, do baixista Carlo Pianta e da baterista Biba Meira (baixista), todos da formação clássica da banda (dos dois primeiros discos) e todos de volta ao disco original. Aperte e o play e deixa Edu K falar:

“O engraçado que, sem querer ser autoindulgente, a maior influência desse disco é o próprio Defalla!”, me conta o gênio picareta Edu por email, ciente de como desvirtuou a carreira da banda em detrimento de suas próprias loucuras. “Durante os anos em que fui o único integrante original e legítimo na banda, muitas vêzes usurpando o sagrado nome do Defalla com mega hits pop como “Popozuda Rock N’ Roll” -segundo os fãs mais ardorosos, que me excomungaram e me desejaram as profundezas do último círculo do inferno por minhas heresias – pelo menos as festas devem ser uma loucura por lá, né? haha – houveram algumas tentativas de reunião. Mas, finalmente, em maio de 2011, o tão esperado reencontro tomou forma no show, Discografia do Rock Gaúcho, onde várias bandas da cena sulista tocavam, na íntegra, algum de seus discos clássicos. No primeiro acorde do primeiro ensaio com os 4 Cavaleiros do Após Calypsotech juntos na mesma sala, com seus instrumentos nas mãos e enormes sorrisos nas caras, soubemos: estamos de volta, mesmo sem nunca termos ido à lugar algum! Foi como se tivéssemos tocado juntos na semana anterior, não no século anterior. À partir daí, sabíamos: temos que gravar um disco novo!”

Produzido pelo próprio Edu K, Monstro soa como o clássico Defalla dos primeiros discos, mas traz um espírito de época (o final dos anos 80), que só parece ter sido digerido pelos quatro há décadas de distância. Há ecos de acid house, da cena Madchester, da fusão entre o rock e o rap, da fase pop do Gang of Four, da aproximação entre o rock psicodélico e a música eletrônica, da canonização do rock clássico, do distanciamento do R&B do hip hop e do nascimento do funk metal. É como se os Red Hot Chili Peppers tivessem gravado o Screamadelica ou como se o disco rock’n’roll do Primal Scream fosse o BloodSugarSexMagik – e, por mais indigesto que isso possa parecer, funciona. E bem. Edu enumera as referências: “temos de volta todos os clássicos que sempre nos acompanharam: de Tim Maia à James Brown, passando por George Clinton – o que sempre gerou comparações com os RHCP, por quem não faz seu dever de casa -; de David Bowie à Iggy Pop, passando, e parando, no Eno; toda aquela turma gótica dos anos 80, de Bauhaus à The Cure; e, claro, o groove branco enfezado do pós-punk do PIL e do Gang Of Four. Mas tudo de uma jeito muito característico, muito nosso e, de minha parte, também vem uma influência forte do pop eletrônico americano moderno, em especial no approach de produção.”

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Ele continua falando de suas influências:”Agora eu, pessoalmente, escuto de tudo em casa: todos os citados e mais um caminhão de coisas! Sou fissurado no trap hardstyle dos holandeses do Yellow Claw, acho o Diplo um gênio, apenas – tudo o que ele toca vira ouro; adoro o delicioso pop moderno de Justin Bieber; tenho uma queda delicia por cantoras pop como Ariana Grande, Demi Lovato e Charli XCX e, claro, continuo ouvindo muito Slayer, Pantera e Anthrax e hip hop dos anos 80/90 e ainda sou completamente obcecado pela obra prima do Teo Macero – grande inspiração, praticamente o cara que inventou esse tal approach de produção da música eletrônica moderna, que mencionei antes – e do Miles Davis: Bitches Brew, disco que escuto quase todos os dias.”

“Eu, pessoalmente, gosto muito de pop, e o POP brasileiro vem crescendo muito em qualidade e sacação!”, continua, desembestado. “Não posso falar pela banda mas sou muito fã da Anitta, ainda mais nessa nova fase Mestre Zen do Snapchat, em que ela se encontra. As produções dela estão num outro nível, e, sinceramente, prefiro ela à Rihanna. Comungo na igreja do Wesley Safadão também: me julguem, mortais! E a cena deep house brasileira também anda me deixando de queixo caído! Absolutamente original, gigante, em termos de público e absurdamente inspirada, essa turma que conta com os geniais Chemical Surf e Illusionize e os caciques já consagrados, Vintage Culture e Alok, só tem arrasado, cada vez mais, aqui e no mundo. No âmbito do rock, além dos parças da Cachorro Grande que, com minha ajuda, têm feito maravilhas pelo estilo no Brasil, um outro cara em que geral tem que se ligar é o Erick Endres! Esse moleque arregaça: pense na Mahavishnu Orquestra com a participação do Hendrix, com a produção do The Weeknd!”

O novo disco conta com participações prováveis e inusitadas ao mesmo tempo, como Pitty, Mario Bortolotto, Beto Bruno do Cachorro Grande e – pois é – Humberto Gessinger e levou quase meia década para se materializar: “Foi um processo longo e tortuoso, que durou quatro anos – e foi apelidado por amigos e fãs, de Paraguayan Democracy, numa clara e sacana alusão à epopeia de Axl Rose. O grande lance do Defalla é que a banda nunca acabou: apenas fomos cada um pro seu lado cuidar de suas coisas e lamber as feridas abertas dos anos 80 e 90. Neste ínterim, muito conjecturamos sobre a vontade louca de tocarmos juntos de novo.”

Como a volta se transformou num disco?
Fomos registrando as ideias por etapas: primeiro, nos trancamos por três dias em um estúdio de ensaio, com o rec e o play apertados e registrando tudo que ia saindo, espontaneamente. Nada foi discutido ou intelectualizado: apenas tune in – os instrumentos -, turn on – meu microfone – e drop out, motherfuckers. Este sempre foi nosso processo psicodélico: telepatia musical, elemento presente, e atuante, em todas as bandas que admiro, inclusive minha própria. Um ano depois, registramos o resultado destas jams, em 5 dias, novamente trancados em um estúdio de gravação. Na fase três do video game ‘Grave Um Disco, Seja Herói’, parafraseando nosso genial Oiticica, gravamos alguns overdubs, os vocais e fizemos as mixagens das faixas do nosso queridão, Monstro!

Vocês já tinham algo em mente sobre o que seria o novo trabalho?
Haha, minha telepatia tá se esparramando por aqui também: tô respondendo à pergunta seguinte na resposta anterior! Mas, em relação à criação, neste novo disco, ou em qualquer outro trabalho do Defalla: nada é pensado antes. Pensar é anti-intuitivo, anti-musical: sempre buscamos a máxima espontaneidade possível, em tudo que fazemos. É o que chamo de processo vegano-musical: 100% orgânico!

Qual a diferença entre os primeiros anos da banda no estúdio e a gravação do novo disco?
O Monstro é, como venho dizendo, uma ponte entre o Defalla de hoje e o Defalla dos dois primeiros discos, que definiram, para muitos desavisados, o que “era” o Defalla. Desavisados, digo pois, quem conhece mesmo a banda sabe que o estilo Defalla é não ter estilo. Fazemos música. Ponto. Porém, sim, os dois primeiros discos do Defalla, “Papaparty” e “It’s Fucking Boring To Death”, captaram e essência sônica dos quatro elementos da banda, a magia, em si. E neste Monstro, naturalmente, depois de anos de experiências malucas e decepções homéricas, para os fãs mais ligados ao que consideram representar a banda, este disco é um sopro de ar fresco, um alívio para este calejado povo da Terra Do Nunca: os fãs do Defalla! Pois, naturalmente, o panorama sônico remete bastante à essa fase inicial da banda, com sua mistura de funks James Brown com vitiligo via pós-punk, com um emaranhado de influências e inspirações, vindas do passado e do futuro, que sempre compuseram o som único e característico da banda. Dentro do estúdio de gravação, em si, somos a mesma banda dos primeiros discos, engajada na experimentação e no uso do estúdio como um instrumento, como um membro extra da banda.

Por que Monstro?

Existem dois caminhos que levam ao interior sombrio desta floresta negra assombrada: sempre trabalhamos com letristas, poetas e escritores que admiramos, na hora de criar algumas das letras de nossos discos: uma tradição similar à das bandas de Curitiba, como o Beijo AA Força e sua ligação genial com o saudoso poeta, Marcos Prado. Na hora de escolher alguns dos parceiros pro Monstro, pensei no escritor, ator e dramaturgo, Mario Bortolotto – que, não por coincidência, é um paranaense faca na bota -, que admiramos muito, e é nosso velho parça. Ele me apareceu com a letra da faixa “Monstro”, que fala de um sujeito muito particular e misântropo, numa cruzada particular contra a humanidade, desprezada pelo mesmo – e que representa muito o espírito de nossa banda – e, automaticamenten todo o conceito se encaixou como peças de Lego do Guerra nas Estrelas! O outro caminho foi a vontade da banda de fazer um disco que falasse sobre nosso contundente momento atual, um disco temático, um disco que tratasse da monstruosidade humana, enfim. Essa monstruosidade que remete aos monstros clássicos; ao mesmo tempo que fala do psicopata que mata por prazer; do cidadão comum que, sufocado pela opressão do sistema e da vida moderna, não suporta mais conviver com o próximo, que se amontoa à seu lado, para todos os lados – somos como formigas famintas nestas selvas de pedra a que chamamos de cidades -; a monstruosidades dos relacionamentos humanos em geral, mas também das convenções do amor romântico, usado para aprisionar as pessoas em “seus lugares”; a monstruosidade da velocidade do mundo moderno, a monstruosidade que habita as sombras da alma de cada um de nós. Enfim, nada mais apropriado para nossos monstruosos dias de escandalos políticos, indignação geral, pobreza financeira e de espirito: a ascenção apavorante da idiocracia.

Fala sobre as colaborações com os convidados, como rolou o contato em cada um dos casos?
Hehehehe, tô tipo a Britney Spears, “Oops, i did it again”: meio que respondi isso na pergunta anterior. Mas, em relação aos músicos que participaram do disco, também foi um processo orgânico, de afinidade mesmo: cada um participou na faixa que realmente tinha a ver consigo. O Beto participou de “Timothy Leary, e sendo ele, um estudioso dos anos 60 – além de amigo nosso de longa data -, sabendo tudo sobre a época e seus personagens coloridos, fez a junção de Leary e Dylan no olho do furacão, sobre uma base musical que reverencia a psicodelia dos anos 60, mas mesclada à era rave rock da Madchester dos Stone Roses, algo que já vínhamos desenvolvendo nos discos que tenho produzido da Cachorro Grande. O Defalla nunca teve um lado muito stoner/grunge, que resolveu dar as caras nesse disco! E a faixa que mais representa essa nossa nova tendência, “Delírios De Um Anormal”, inspirada no mestre Zé do Caixão, caiu como uma luva para uma participação estelar da Pitty, que é uma grande admiradora da banda – e isso é recíproco pra nós – e tem um histórico de lidar com temas mais pesados e obscuros e um grande, e sedutor, talento vocal pra essa pegada mais pesada e dark. Last but not least, Humberto Gessinger é um grande gênio do nosso pop brasileiro, que muito admiramos, e que eu sempre quis botar lado a lado com o talento pop do Castor Daudt, nosso guitarrista e guru psicodélico, o que gerou uma das faixas mais belas do disco, “Dez Mil Vêzes”, que junta o pop guitarreiro oitentista, filhote dos Byrds e dos Beatles, com uma verve soul da pesada, a la Tim Maia, outro de nossos grandes irmãos de alma. Fora ak ironia de que, muita gente nem sonha que EngHaw e Defalla sempre tiveram uma relação Beatles/Stones nos bastidores, apesar das alfinetadas em público: somos todos dedicados adeptos do Pão e Circo!

Qual a sua relação com a internet?
O Defalla já era uma banda da era da internet antes mesmo de a internet ter sido inventada, ou seja, estamos como pintos no cyber lixo! Sempre fomos partidários do acesso/excesso de informação, sendo nossa musicalidade esquizofrênica a maior tradução disso. E a internet está virando a própria realidade alternativa – já vivemos dentro dela – tão propagada pelos quadrinhos e escritores de ficção científica: olá, o futuro chegou, finalmente! E ele é dark, perigoso, inebriante e, mesmo assim ainda acha tempo pra ser, também, tedioso! Toda essa informação também vem gerando uma preguiça mental, um descaso, um desinteresse: será interessante ver, fazendo parte ativa disso tudo, onde isso vai dar. Agora, pessoalmente, depois de minha participação no reality show, A Fazenda, pelas redes eu descobri o fã, essa criatura pura, devota e sagrada, pela qual, e para a qual, nosso universo existe! Não que o Defalla não tenha tido sua alta dose de fãs xiitas e devotados, mas agora EU os entendo, e venero, melhor! E isso quem me deu foi a internet! Thanx, Zucka!

Sintetize o novo disco em uma frase.
“Viva o surrealismo!” Paris, maio de 68.

Vida Fodona #168: Começa devagarinho

Músicas novas do Arctic Monkeys e do Air, pencas de remixes, um cover e algumas citações e participações especiais. Ficou finíssimo, na buena.

Fleet Foxes – “Textbook Love”
Arctic Monkeys – “Crying Lighting”
Air – “Do the Joy”
Little Boots – “New in Town (Fred Falke Remix)”
VHS or Beta – “Disco Paradise”
Miami Horror – “Make You Mine”
N.A.S.A. – “Gifted (The Aston Shuffle Remix)”
Peter Bjorn & John – “It Don’t Move Me (The Knocks Remix)”
Martin Solveig – “Boys & Girls (feat. Dragonette)”
Blur – “Song 2 (Edu K Re-Edit)”
Yeah Yeah Yeahs – “Heads Will Roll (Passion Pit Remix)”
Silverchair – “Freak (Kissy Sell Out Klub Version)”
Phoenix – “Long Distant Call (Sebastian Tellier Remix)”
Friendly Fires – “Paris (Aeroplane vs. Au Revoir Simone Remix Computerclub Edit)”
Psilosamples – “Michael, Jesus and Me”
Pata – “Just Do It”

Chega mais.

Vida Fodona #110: Time to Pretend

Prometo que não torno isso (um MP3 de 300 mega :P) freqüente, mas segue um balanço de 2008 até aqui. E é o Vida Fodona Soundystem: volume 3 – ou seja, sem conversa no meio. É pra deixar baixando hoje à noite e deixar como trilha sonora da semana. Se bem que, de repente, quarta-feira tem outro na área.

Wale – “The Opening Title Sequence”
Racionais MCs – “Tá na Chuva”
Sam Sparro – “Black & Gold”
Cut Copy – “Hearts On Fire (Midnight Juggernauts Remix)”
Mystery Jets – “Young Love (Shoes Mix)”
Black Kids – “I’m Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You (The Twelves Remix)”
Girl Talk – “Freak Out”
Electrosound – “Does Rick Offend You?”
Estelle (feat. Kanye West) – “American Boy (Nadastrom Remix)”
Death Cab for the Cutie – “I Will Possess Your Heart”
Macaco Bong – “Fuck You Lady”
Notwist – “On Planet Off”
Portishead – “Hunter”
Radiohead – “Super Collider (live in Dublin)”
Curumin – “Compacto”
Wado – “Fita Bruta”
Neon Walrus – “John Solo”
Stephen Malkmus & the Jicks – “Real Emotional Trash”
Pipodélica – “Hora H”
Raconteurs – “Five on the Five”
Black Keys – “Strange Times”
Jesus & Mary Chain – “All Things Must Pass”
MGMT – “Time To Pretend”
Weezer – “Pork and Beans”
Mallu Magalhães – “Tchubaruba”
Hercules & Love Affair – “Blind”
LCD Soundsystem – “Big Ideas”
Ting Tings – “Great DJ (Calvin Harris Remix)”
N*E*R*D – “Everyone Nose ”
We Are Scientists – “Chick Lit (Danger TV Remix Edit)”
Ladyhawke – “Paris Is Burning (Alex Gopher remix)”
Gnarls Barkley – “Who’s Gonna Save My Soul”
Al Green – “Too Much”
Marcelo Camelo – “Doce Solidão”
Vítor Araújo – “Samba e Amor”
Black Crowes – “We Who See The Deep”
Sebastian Tellier – “Divine (Midnight Juggernauts Remix)”
Lily Allen – “I Could Say”
Was (Not Was) – “Semi-Interesting Week”
Jamie Lidell – “Wait For Me”
Gossip – “Yesterday’s News (live in Liverpool)”
Roots – “75 Bars (Black’s Reconstruction)”
Why? – “Fatalist Palmistry”
Theatre of Disco – “YOA (The Twelves Remix)”
Edu K. (feat. Marina Vello) – “Me Bota Pra Dançar”
Scenario Rock – “Skitzo Dancer (Justice Remix)”
Annie – “I Know UR Girlfriend Hate Me (Get Shakes Remix)”
Cansei de Ser Sexy – “Left Behind”
Late of the Pier – “Space And The Woods (Switch remix)”
M83 – “Graveyard Girl (Yuksek Rmx)”
Spiritualized – “Goodnight Goodnight”

Mais uma sessão de sessões

Novos VF na área, já que tu não assina o RSS…

Vida Fodona 9: Supergrass na movimentação, demo do Flaming Lips, Céu, a namoradinha da crítica de MPB do Brasil, Walverdes brusco, Jesus & Mary Chain tocando Pink Floyd, Def Squad visitando Beastie Boys, Preza na íntegra, a banda de rock do Nego Moçambique, Mutantes clássico, música nova do TFC e set do Camilo Rocha com Jimi Hendrix e INXS.

– “Moving” – Supergrass
– “Body Movin’” – Def Squad vs. Beastie Boys
– “Capitão Presença” – Instituto
– “Jogo de Calçada” – Mutantes
– “It’s All in My Mind” – Teenage Fanclub
– “Assim Sou Eu” – Odair José
– “Seja Mais Certo” – Walverdes
– “Lenda” – Céu
– “Feeling Yourself Disintegrate (Eve Session)” – Flaming Lips
– “A Man is a Man” – Oz
– DJ Set do Camilo Rocha
– “Vegetable Man” – Jesus & Mary Chain

Vida Fodona 10:
Entrevista e dois sons do Bonde do Rolê, Jack Johnson, Digitaldubs inédito com o Mr. Catra, o fim do surfe dos Beach Boys, Bad Folks, Kanye West sampleando Curtis Mayfield, Stretch, Four Tet ao vivo, Asian Dub Foundation + Racionais MCs, demo do Exile on Main Street, Takara, Headhunters e a única música lançada (até agora) do projeto Maquinado, do Lucio Maia.

– “Máquina de Ricota” – Bonde do Rolê
– “Sutura” – Maquinado
– “Good People” – Jack Johnson
– “6? – M. Takara
– “Coyotte Girl Revisited” – Bad Folks
– “She Moves She” (ao vivo) – Four Tet
– “Ventilator Blues (demo)” – Rolling Stones
– “I Remember I Made You Cry” – Headhunters
– “Why Did You Do It” – Stretch
– “Touch the Sky” – Kanye West
– “Dança da Ventoinha” – Bonde do Rolê
– “19 Rebellions” – Asian Dub Foundation e Edy Rock
– “Se Liga Nelas” – Digitaldubs e Mr. Catra
– “Surf’s Up” – Beach Boys

Vida Fodona 11: Músicas novas do Edu K, Chico Correa, D2, Repolho e De Leve, sessão motorik com Can, Stereolab e Wilco, Flaming Lips tocando Radiohead, LCD Soundsystem e Pink Floyd no mesmo clima, Sérgio Mendes no hip hop, Satanique Samba Trio e Jorge Ben clássico.

– “Toda Colorida” – Jorge Ben
– “Never As Tired As When I’m Waking Up” – LCD Soundsystem
– “Burning Bridges” – Pink Floyd
– “Knives Out” – Flaming Lips
– “Mother Sky” – Can
– “Spiders (Kidsmoke)” – Wilco
– “Metronomic Underground” – Stereolab
– “Gueto” – Marcelo D2
– “Samba Da Bênção (Samba Of The Blessing)” – Sergio Mendes e Marcelo D2
– “México” – De Leve
– “Baile Muderno” – Chico Correa & the Electronic Band
– “Teletransputa” – Satanique Samba Trio
– “Gatas” – Edu K
– “Definhando Lentamente ou Emagrecimento Definitivo” – Repolho

Brinquedo novo

Curti brincar de rádio, olhaí o segundo podcast. Tem Fagner, Ace of Base, “Gatas”, covers de Roberto Carlos, Odair José e Michael Jackson, David Gilmour e 2/3 do Mamelo Soundsystem. Behold…