E Fringe, hein?

, por Alexandre Matias


“First people” no lugar de “Paralell Universe”: gênio

Não é só Lost que embica pro fim: semana passada teve a primeira parte do último capítulo da série do doutor Walter Bishop e, na realidade de lá, tudo melhorou. Realidade paralela militarizada, pesada, estátua da liberdade coberta de cobre, EUA com estados a menos, Obama no West Wing e uma máquina do fim do mundo que parece ter sido uma colaboração dos sonhos entre Jack Kirby e Moebius. Alienígenas tiraram a paranormalidade dos humanos, isso dito apenas en passant, sem vínculo direto com a história principal. Puro delírio paranóico – que mais você precisa pra uma ficção científica engatar? A segunda parte do episódio “Over There” (soa “Across the Sea”, não?), dirigida pelo mesmo Akiva Goldsman que esmerilhou na primeira, vai ao ar, nos EUA, nesta quinta. E eu acho que Fringe corre o risco de decolar de vez, com a saída de Lost do cenário.

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