DRM: Já vai tarde…

, por Alexandre Matias

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Olha que boa notícia: a SonyBMG confirmou que está abandonando o DRM de vez. Demorou – é a última das quatro majors que ainda tentava tapar o sol com a peneira. Pra quem não sabe, DRM (Digital Rights Management) é uma iniciativa criada para (tentar) controlar o fluxo da música digital na internet, usando a desculpa de defender os direitos autorais das canções. Sabe aquele papo furado que tu escuta de vez em quando sobre MP3 que você compra em loja online e depois de “x” audições se apaga sozinho ou não dá pra passar do computador pro MP3-player ou aquele caô de “disco com proteção de cópia”? Poizé, esse é o DRM – em vez facilitar, complica. Mas aos poucos as grandes gravadoras estavam deixando-o de lado (ao perceber o quanto atrapalhava qualquer tipo de negociação) e 2008 começa com a notícia que a última major que defendia o DRM como última tábua de salvação deixou isso pra lá – restando à RIAA (a ABPD dos EUA) como principal defensora da sigla. Enquanto isso, no Brasil, o IG entra na briga com a UOL Megastore e o Sonora do Terra justamente com faixas sem DRM como ás na manga.