Destaque

Dois dos homens “mais perigosos do mundo hoje” (ahahahaha) se encontram para falar de como andam as coisas em 2011. Se alguém tiver link pra transcrição do papo, arrumaê!

Só quem já foi numa festas dessas tem noção do estrago. As fotos do Ariel dão uma boa medida (dá pra ver tanto no I Hate Flash quanto no Facebook, curte lá)…

Publiquei, com esforço coletivo de tradução dos leitores do Sujo, o discurso do Žižek no Zuccotti Park, onde tá rolando o OccupyWallStreet. E agora a editora Boitempo, que publica seus livros no país, descolou a íntegra do mesmo discurso, traduzida por Rogério Bettoni. Lá vai:

Não se apaixonem por si mesmos, nem pelo momento agradável que estamos tendo aqui. Carnavais custam muito pouco – o verdadeiro teste de seu valor é o que permanece no dia seguinte, ou a maneira como nossa vida normal e cotidiana será modificada. Apaixone-se pelo trabalho duro e paciente – somos o início, não o fim. Nossa mensagem básica é: o tabu já foi rompido, não vivemos no melhor mundo possível, temos a permissão e a obrigação de pensar em alternativas. Há um longo caminho pela frente, e em pouco tempo teremos de enfrentar questões realmente difíceis – questões não sobre aquilo que não queremos, mas sobre aquilo que QUEREMOS. Qual organização social pode substituir o capitalismo vigente? De quais tipos de líderes nós precisamos? As alternativas do século XX obviamente não servem.

Então não culpe o povo e suas atitudes: o problema não é a corrupção ou a ganância, mas o sistema que nos incita a sermos corruptos. A solução não é o lema “Main Street, not Wall Street”, mas sim mudar o sistema em que a Main Street não funciona sem o Wall Street. Tenham cuidado não só com os inimigos, mas também com falsos amigos que fingem nos apoiar e já fazem de tudo para diluir nosso protesto. Da mesma maneira que compramos café sem cafeína, cerveja sem álcool e sorvete sem gordura, eles tentarão transformar isto aqui em um protesto moral inofensivo. Mas a razão de estarmos reunidos é o fato de já termos tido o bastante de um mundo onde reciclar latas de Coca-Cola, dar alguns dólares para a caridade ou comprar um cappuccino da Starbucks que tem 1% da renda revertida para problemas do Terceiro Mundo é o suficiente para nos fazer sentir bem. Depois de terceirizar o trabalho, depois de terceirizar a tortura, depois que as agências matrimoniais começaram a terceirizar até nossos encontros, é que percebemos que, há muito tempo, também permitimos que nossos engajamentos políticos sejam terceirizados – mas agora nós os queremos de volta.

Dirão que somos “não americanos”. Mas quando fundamentalistas conservadores nos disserem que os Estados Unidos são uma nação cristã, lembrem-se do que é o Cristianismo: o Espírito Santo, a comunidade livre e igualitária de fiéis unidos pelo amor. Nós, aqui, somos o Espírito Santo, enquanto em Wall Street eles são pagãos que adoram falsos ídolos.

Dirão que somos violentos, que nossa linguagem é violenta, referindo-se à ocupação e assim por diante. Sim, somos violentos, mas somente no mesmo sentido em que Mahatma Gandhi foi violento. Somos violentos porque queremos dar um basta no modo como as coisas andam – mas o que significa essa violência puramente simbólica quando comparada à violência necessária para sustentar o funcionamento constante do sistema capitalista global?

Seremos chamados de perdedores – mas os verdadeiros perdedores não estariam lá em Wall Street, os que se safaram com a ajuda de centenas de bilhões do nosso dinheiro? Vocês são chamados de socialistas, mas nos Estados Unidos já existe o socialismo para os ricos. Eles dirão que vocês não respeitam a propriedade privada, mas as especulações de Wall Street que levaram à queda de 2008 foram mais responsáveis pela extinção de propriedades privadas obtidas a duras penas do que se estivéssemos destruindo-as agora, dia e noite – pense nas centenas de casas hipotecadas…

Nós não somos comunistas, se o comunismo significa o sistema que merecidamente entrou em colapso em 1990 – e lembrem-se de que os comunistas que ainda detêm o poder atualmente governam o mais implacável dos capitalismos (na China). O sucesso do capitalismo chinês liderado pelo comunismo é um sinal abominável de que o casamento entre o capitalismo e a democracia está próximo do divórcio. Nós somos comunistas em um sentido apenas: nós nos importamos com os bens comuns – os da natureza, do conhecimento – que estão ameaçados pelo sistema.

Eles dirão que vocês estão sonhando, mas os verdadeiros sonhadores são os que pensam que as coisas podem continuar sendo o que são por um tempo indefinido, assim como ocorre com as mudanças cosméticas. Nós não estamos sonhando; nós acordamos de um sonho que está se transformando em pesadelo. Não estamos destruindo nada; somos apenas testemunhas de como o sistema está gradualmente destruindo a si próprio. Todos nós conhecemos a cena clássica dos desenhos animados: o gato chega à beira do precipício e continua caminhando, ignorando o fato de que não há chão sob suas patas; ele só começa a cair quando olha para baixo e vê o abismo. O que estamos fazendo é simplesmente levar os que estão no poder a olhar para baixo…

Então, a mudança é realmente possível? Hoje, o possível e o impossível são dispostos de maneira estranha. Nos domínios da liberdade pessoal e da tecnologia científica, o impossível está se tornando cada vez mais possível (ou pelo menos é o que nos dizem): “nada é impossível”, podemos ter sexo em suas mais perversas variações; arquivos inteiros de músicas, filmes e seriados de TV estão disponíveis para download; a viagem espacial está à venda para quem tiver dinheiro; podemos melhorar nossas habilidades físicas e psíquicas por meio de intervenções no genoma, e até mesmo realizar o sonho tecnognóstico de atingir a imortalidade transformando nossa identidade em um programa de computador. Por outro lado, no domínio das relações econômicas e sociais, somos bombardeados o tempo todo por um discurso do “você não pode” se envolver em atos políticos coletivos (que necessariamente terminam no terror totalitário), ou aderir ao antigo Estado de bem-estar social (ele nos transforma em não competitivos e leva à crise econômica), ou se isolar do mercado global etc. Quando medidas de austeridade são impostas, dizem-nos repetidas vezes que se trata apenas do que tem de ser feito. Quem sabe não chegou a hora de inverter as coordenadas do que é possível e impossível? Quem sabe não podemos ter mais solidariedade e assistência médica, já que não somos imortais?

Em meados de abril de 2011, a mídia revelou que o governo chinês havia proibido a exibição, em cinemas e na TV, de filmes que falassem de viagens no tempo e histórias paralelas, argumentando que elas trazem frivolidade para questões históricas sérias – até mesmo a fuga fictícia para uma realidade alternativa é considerada perigosa demais. Nós, do mundo Ocidental liberal, não precisamos de uma proibição tão explícita: a ideologia exerce poder material suficiente para evitar que narrativas históricas alternativas sejam interpretadas com o mínimo de seriedade. Para nós é fácil imaginar o fim do mundo – vide os inúmeros filmes apocalípticos –, mas não o fim do capitalismo.

Em uma velha piada da antiga República Democrática Alemã, um trabalhador alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que todas as suas correspondências serão lidas pelos censores, ele diz para os amigos: “Vamos combinar um código: se vocês receberem uma carta minha escrita com tinta azul, ela é verdadeira; se a tinta for vermelha, é falsa”. Depois de um mês, os amigos receberam a primeira carta, escrita em azul: “Tudo é uma maravilha por aqui: os estoques estão cheios, a comida é abundante, os apartamentos são amplos e aquecidos, os cinemas exibem filmes ocidentais, há mulheres lindas prontas para um romance – a única coisa que não temos é tinta vermelha.” E essa situação, não é a mesma que vivemos até hoje? Temos toda a liberdade que desejamos – a única coisa que falta é a “tinta vermelha”: nós nos “sentimos livres” porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade. O que a falta de tinta vermelha significa é que, hoje, todos os principais termos que usamos para designar o conflito atual – “guerra ao terror”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc. etc. – são termos FALSOS que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir que pensemos nela. Você, que está aqui presente, está dando a todos nós tinta vermelha.

O video com o discurso segue abaixo:

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Foto: Abeano (tem outras lá no site)

Thom tocou no Boiler Room em Londres, na terça, com direito a transmissão ao vivo em vídeo pela web e tudo o mais.

E o set segue no MP3 abaixo:

É bem capaz que ela seja a maior artista de 2012, hein…

A Lia Tripp traduziu o texto da JD Samson (atenção, ela é uma garota) que eu linkei aqui no começo da semana:

Tenho tanta sorte de ser capaz de criar arte e música e preencher minhas paixões através do meu trabalho por 11 anos. Mas, sou suficientemente estúpida de ter “colocado todos os ovos em um cesto só”. Agora, música e a única coisa que posso fazer para ganhar dinheiro. Tenho 33 anos e não sei fazer café. Não sei usar Excel, ser garçonete, servir em restaurantes, e eu estou oficialmente velha demais para entrar para a polícia. Perdi minha confiança para voltar à escola e fico estressada sobre os débitos que me impedem de pensar sobre educação por apenas um segundo.

Trabalho em várias áreas da indústria da música, como: bandas, discotecar, remixar e até escrever musica para outros artistas. Sou uma workaholic e tenho minhas mãas em diferentes espaços. Mas, todos esses trabalhos não têm renda fixa. Não tenho salário; não sei quanto eu vou ganhar no mês que vem, no próximo ano ou em 5 anos. Eu não tenho plano de saúde. E vivo estressada em não saber, não planejar e não entender se eu vou ou não conseguir alcançar o que eu planejei pra minha vida com uma família me sentindo segura financeiramente. Quando eu digo “segura” eu quero dizer “segura!”. Tou falando do básico. Falo de plano de saúde que e bom para eu cuidar de mim, não somente se eu precisar de um serviço que custe 10 mil dólares ou um procedimento para o resto da vida. Tou falando em ir ao dentista. Eu quero dizer, dinheiro para fundos de aposentadoria que eu possa cuidar de mim quando eu tiver com 80 anos. Claramente, há uma diferença entre sobreviver e luxo.

Como vários adolescentes, eu acreditei no Sonho Americano, em que eu poderia mudar para Nova York, vindo do centro-leste e virar uma artista. Poderia obter fama e sucesso, e não precisaria me preocupar com dinheiro. A primeira metade era verdade. Fiz arte e vivi ativamente, desenvolvi dezenas de incríveis sucessos que eu me sinto inacreditavelmente orgulhosa. A segunda metade, nem tanto. Tenho sido capaz de viver bem, comer bem, investir nas minhas artes e fazer meu próprio horário, mas eu esqueci de guardar dinheiro e pensar sobre o meu futuro.

Esse verão, eu tentei alugar um apartamento em Williamsburg, no Brooklyn. O processo me fez entrar em crise emocional e me acordou para toda uma nova concepção de nossa economia, da larga indústria musical, e mais especificamente, o que significa ser uma artista gay.

Passei dias procurando por Williamsburg, olhando por precários apartamentos com baratas enfileiradas pelas portas dos corredores, bairros com brigas, ratos nos tetos, carunchos nos andares acima e carpetes mijados por gatos. O aluguel era exorbitante, eram poucas unidades para aluguel e não fui aprovada por dois diferentes sindicos por ser free-lance. Para ser honesta, não os culpo. Não somente sou free-lance, mas eu sou uma lésbica free-lance. Dupla falta de sorte. Qual a razão de eles não me aceitarem? Por que é mais fácil alugar pra um cara rico, com fundo de garantia, um bancário hetero que quer morar no bairro mais cool do mundo? Por que quando ele vê a lésbica tatuada que faz queer electronic punk music e pode não ter certeza sobre a vinda do próximo aluguel? Sim, eu não o culpo. Ele quer que se foda se adolescentes me mandam email todo tempo agradecendo por tê-los prevenido do suicídio. Não é parte da pratica capitalista de seus negócios.

Estou cercada com pessoas incríveis e talentosas, pessoas que fazem todo o sentido em cada uma dessas palavras. Eles compraram apartamentos, investem em seus futuros com sucesso, tem filhos, guardam dinheiro. Como eles fazem isso? Como eu posso fazer o mesmo?

Então, me questiono: onde foi que deu errado? E eu só posso deduzir que a resposta e incoerente quando combinada com 3 fatores: 1) Minha família não é rica 2) Eu sou gay 3) Estou tentando tão desesperadamente acompanhar os meus paresao viver além dos meus meios.

E como eu sou uma pessoa produtiva, workaholic, processando lesbianismo, sou a única responsável por qualquer mudança sobre o meu futuro. Então, considero:

1) Minha familia nunca vai ser rica; Na verdade, quanto mais eles envelhecem, mais eles gastam o que têm, e talvez deixem para mim apenas suas dívidas. Mas não me interprete mal, sou muito sortuda de ter uma família incrivelmente saudável e que apóia todos seus integrantes. Nunca esqueço como sou abençoada de ter um grupo incrível de pessoas em minha vida. Na verdade, nosso conhecimento mutuo sobre como pode ser frustrante tentar viver de sua própria arte é algo que todos nós reconhecemos em nossa família. E nossas próprias lutas de classe pessoais não são insulares, mas apenas assunto de família. Agora entendo por que eles me apoiaram mesmo que sugerissem que eu tivesse outros interesses, aprendesse novas coisas. Meu pai, um escutor de madeira, transformou-se em mineiro de areia e cascalho. Minha mãe, que trabalhava com prata, se transformou em professora de arte do ensino fundamental.

2) Sempre vou ser lésbica, então sou a mulher que ganha os 77 centavos do 1 dólar que um homem ganha e o gay que ganha 23 centavos a menos que um heterosexual. Isso significa que eu ganho 54 centavos do heterodólarmacho? Uau!

3) Ok, e agora a parte triste: tento manter, como os artistas que têm uma quantidade de sucesso com a minha, pagando caro por comida, por roupa, por bebida e tentando ao máximo, dando duro para parecer que ganho o mesmo tanto de dinheiro que eles. Eu nao sou eles, e pelos motivos que disse acima, não posso mais fingir. Isso sou eu me assumindo, cansada e parando de me sentir mal por mim mesma. Eu queria poder pagar para um encontro com Suze Orman, que é lesbica e talvez me ajudasse a restabelecer minha segurança financeira.

Tenho muita sorte de ter ganho muito da vida com minha incrível carreira, mas não estou pronta para me sentir segura. Estou pronta para construir meu futuro e economizar, para só assim poder ter uma família, que eu possa curtir ganhando dinheiro com arte e não tentando criar um produto disso, e só assim poder gastar mais tempo estando presente e menos sendo uma workaholic, freneticamente procurando por respostas lucrativas. E se eu precisar, eu estou pronta para arrumar um emprego, trabalhar de manhã, receber salário uma vez por semana, ir ao dentista, fazer check-up, sonhando que meu chefe é bom mesmo que ele não seja e apreciando musica sem estar preocupada em estar atualizada.

Vivemos em uma sociedade em que pessoas associam sucesso a dinheiro. Me vêem nas paginas da Vogue. Me vêem tocando para uma multidões de fãs. Me vêem voando para shows pelo o mundo. E não estou certa do que as pessoas pensam, mas estou dando duro também. Nas últimas semanas, vi quantos artistas e músicos estão na mesma situação que eu, pessoas que sao orgulhosas de seus sucessos, mas se sentem incapazes de continuar, baseados numa tensão financeira. Artistas como Spank Rock, Das Racist, The Drums têm feito letras em seus novos discos sobre lutar financeiramente. Minha banda Men lançou um disco em fevereiro com letras que também falam disso. Sei que a economia está fracassando, mas acho que é importante lembrar que esta fracassando para todo mundo. Até para as pessoas que você pensa que talvez tenham dinheiro. Então vamos lá. Eis outra razão para nos juntarmos, uma outra razão para ocupar a Wall Street, outro motivo para mudar.

“That rug really tied the room together…”

Atenção, achievers! Eis a primeira festa a celebrar a influência do filme Big Lebowski, dos irmãos Coen, em mais de uma geração de preguiçosos profissionais e fanáticos por não fazer nada. A reunião acontece na primeira sexta-feira de outubro, no Alberta #3, e quem vier caracterizado como personagem do filme não paga para entrar até a meia-noite. No som, eu, Rafa Spoladore e Danilo Cabral trazem o “occasional acid flashback” para a pista: psicodelia, country, soul, rock, funk e disco na veia. E o White Russian custa a metade do preço! O flyer é do Jairo e a produção Over the Line une os meus esforços aos da Carol, que tá preparando umas supresinhas pra festa…

Mais informações na página do evento no Facebook.

O motivo da minha semana de ausência é que vou dar um pulo nos EUA pra assistir à edição norte-americana do I’ll Be Your Mirror, festival organizado pelo pessoal do All Tomorrow’s Parties, que sempre chama um artista para fazer a curadoria do evento. Que, no caso, é o Portishead, que chamou ninguém menos que o Jeff Mangum para tocar no festival. Todo o resto (de Pop Group aos Ultramagnetic MCs, do Public Enemy tocando todo o Fear of a Black Planet ao Thinking Fellers Union Local 282, dos Cults aos Battles) é brinde. Sende o drama nessa mixtape feita para divulgar o festival


All Tomorrows Parties – “ATP I’ll Be Your Mirror USA Mixtape

Oneida – “Up With People”
Portishead – “Machine Gun”
Battles + Matias Aguayo” – Ice Cream”
Neutral Milk Hotel – “Two-Headed Boy”
A Hawk And A Hacksaw – “Cervantine”
Chavez – “Wakeman’s Air”
DJ Peanut Butter Wolf + Planet Asia – “In Your Area”
DD/MM/YYYY – “Pizza Mind”
Pop Group – “She Is Beyond Good And Evil”
Hannibal Buress – “Metal Arms”
Thinking Fellers Union Local 282 – “My Pal The Tortoise”
Shellac – “Steady As She Goes”
Foot Village – “Totally Tween”
Cults – “Go Outside”
Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra – “Kollapz Tradixional (Thee Dirty Olde Flag)”
Anika – “I Go To Sleep”
Earth – “Father Midnight”
Marc Ribot’s Ceramic Dog – “Party Intellectuals”
Mogwai – “San Pedro”
Deerhoof – “Behold A Marvel In The Darkness”
Beak> – “I Know”
Rory Scovel – “Walk”
JG Thirlwell’s Manorexia – “Cryogenics”
Swans – “No Words/No Thoughts”
Album Leaf – “There Is A Wind”
Colin Stetson – “The Stars In His Head (Dark Lights Remix)”
People Of The North – “Tunnels”
Company Flow – “Population Control”
Thought Forms – “Industry”
Ultramagnetic MCs – “Give The Drummer Some”
Factory Floor – “Lying”

E o Radiohead passou pelo programa do Colbert, em Nova York, e tocou, entre outras, “The Daily Mail”…

Primeiro clipe do disco novo do Canseide – dancinha sempre cai bem. E se o clima é anos 80 com televisão, tudo conspira a favor.