Destaque

Vocês viram que a onda de protestos chegou à Rússia, né?

As fotos são desse site.

É sério: construíram um acampamento Occupy de mentira prum dos seriados do Law & Order.

E por falar no Dahmer, ele tá com livro novo na praça, prestigiem!

E você, já escolheu os seus melhores discos e músicas do ano? Começo minhas listas semana que vem…

Karina Buhr – “Não Me Ame Tanto”
Neon Indian – “Polish Girl”
Toro y Moi – “I Can Get Love”
Mayer Hawthorne – “A Long Time”
Rapture – “Come Back to Me”
Mallu Magalhães – “Sambinha Bom”
Rocket Juice & The Moon – “Poison”
Washed Out – “Echoes”
Kassin – “Fora de Área”
Silva – “Acidental”
Cícero – “Ensaio Sobre Ela”
Radiohead – “Little By Little”
Tulipa Ruiz – “Memória Fora de Hora”
Bonifrate – “Cantiga da Fumaça”
Domenico – “Cine Privê”

Bora?

E a Matador anunciou que o primeiro disco solo de Lee Ranaldo – possivelmente o primeiro disco solo de um Sonic Youth após o fim da banda – já tem data marcada para ser lançado. Between The Times & The Tides sai no dia 20 de março, segundo o blog da Matador, mas o guitarrista já tem feito shows sozinho por aí, como esse aí embaixo, na cubista Casa da Música, em Porto, em Portugal, no dia 19 do mês passado.

E a foto a que ele se refere no início do vídeo, é essa:

Que não é propriamente um beijo. Mas é uma fotaça.

Finalmente, um documentário sobre a banda cult definitiva.

Se você não conhece, siga a tag

Ave irada

Escrevi sobre a importância de Angry Birds para o mundo digital na capa do Link de hoje. E pra quem acha que Angry Birds é só um joguinho de celular…

Febre aviária
Não é jogo ou passatempo. É uma marca. E caminha para ser uma das maiores do mundo

Aparentemente, é só um passatempo do tipo quebra-cabeças, como Tetris, Bejeweled e dezenas de outros antes dele. Mas os passarinhos irados que destroem plataformas feitas de metal, vidro e madeira habitadas por porcos verdes não só um jogo casual. Angry Birds é um dos fenômenos digitais mais sólidos do século 21 e seu criador, o finlandês Peter Vesterbacka, não mede palavras para torná-lo superlativo. Em entrevista à revista Time, comparou o crescimento do jogo – que existe há dois anos –, ao de Google, Facebook e Twitter.

O fato é que Angry Birds está presente no mesmo recorte que tais gigantes digitais, que são produtores de serviços e não de aparelhos. Como o maior site do mundo e as duas onipresentes redes digitais, o jogo feito para celular roda em qualquer dispositivo e grande parte de seu sucesso é justamente essa onipresença eletrônica. Mas, diferente de seus rivais, o jogo da Rovio não é representado por jovens nerds megalomaníacos em trajes executivos, e sim por personagens carismáticos o suficiente para já ter vida própria.

E ao transformar seu produto numa marca, a Rovio deixa sua franquia solta para seguir o rumo que quiser, mesmo que seja dos outros. “Temos de ficar felizes com o fato de que a marca é hoje a mais copiada na China”, riu Vestebacka em entrevista ao site TechCrunch, ao ser questionado sobre o fato de Angry Birds ser o título mais pirateado na China em 2011. A pergunta não se referia ao jogo, mas à marca – até um parque temático inspirado no jogo foi construído sem autorização da Rovio por lá.

O CEO acredita que a pirataria inspira novas formas de utilização do título e que sempre haverá público para consumir o produto oficialmente. “Queremos ser mais chineses que as empresas chinesas”, arrematou na mesma entrevista.

E é a China – um mundo digital inóspito a marcas ocidentais, que até o Facebook já anunciou não estar entre as prioridades de crescimento – o próximo alvo dos passarinhos raivosos. Vestebacka quer que a marca se torne a mais popular do país mais populoso do mundo.

Só em 2011, o jogo já teve mais de 100 milhões de downloads lá. Some isso a outros tantos 400 milhões de downloads no lado de cá do planeta e ao fato de somente em dezembro deste ano, a empresa ter entrado oficialmente no Japão. O ano de 2012 também é o ano em que vamos saber se Angry Birds se tornará um ícone também no país da Nintendo – uma empresa que, desde que entrou no mundo dos games no meio dos anos 70, sabe da força da marca para ser líder nos negócios. Angry Birds que habitar a mesma camada cognitiva que Super Mario e os Pokémon, Bart Simpson e Mickey Mouse.

Os números mostram que a Rovio não está para brincadeira: além dos 500 milhões de downloads em dois anos, já vendeu mais de 10 milhões de brinquedos oficiais, além de licenciar todo tipo de produto – bonecos, camisetas, mochilas, material escolar, biscoitos e até um livro de receitas para crianças.

Já se cogitou até a transformação do jogo em um filme (com trailer imaginado por fãs no YouTube, é só procurar) e isso foi fechado em parceria com o estúdio Marvel – a mesma marca de quadrinhos que se reinventou como produtora de cinema para sobreviver no século digital. Parceria é uma das palavras mágicas do sucesso do jogo. Uma de suas versões – Angry Birds Rio – foi a versão oficial do filme de animação Rio para videogames. Duas marcas convivendo juntas e ganhando bem com isso. A Rovio até criou uma versão exclusiva para celulares da Nokia, Angry Birds Magic, mas, como o sistema operacional Symbian foi desligado, a saga não decolou.

Angry Birds é o aplicativo gratuito mais baixado para iPad, o aplicativo pago mais baixado para iPhone e iPad – perceba que não é apenas o jogo mais baixado – e na lista dos aplicativos gratuitos para iPhone, só fica atrás do Facebook. No Android Market, é o jogo mais popular – e o oitavo aplicativo mais baixado.

Some a isso o fator de vício do joguinho. Ele já tomou 200 milhões de minutos de seus usuários atirando pássaros aos porcos – o equivalente a 1,2 bilhão de horas por ano de existência do jogo. A Wikipedia levou 100 milhões de horas para ser feita.

No meio do ano, a Rovio atingiu a marca de um milhão de downloads por dia e essas cifras vêm aumentando seu valor no mercado. No fim de novembro, houve o rumor de que a gigante Zynga – marca que símbolo dos jogos sociais – havia ameaçado pagar US$ 2 bilhões pela Rovio, que nem ouviu a proposta. Vesterbacka já havia declarado que o valor da empresa cogitado pela revista Forbes em julho (entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão) era baixo e que a Rovio valeria entre US$ 20 e 25 bilhões. “Mas não vamos vender, a menos que alguém ofereça o suficiente”, disse a uma revista finlandesa.

Uma lembrança do site Slicing Up Eyeballs, que ainda descolou o vídeo da íntegra do show (tem que pular até 14:08 para pegar o último show desde o início – o do começo do vídeo é de um show de 20 de julho de 1986).

A apresentação do dia 12 de dezembro de 1986 foi uma das poucas vezes que o grupo tocou quase todo seu The Queen is Dead e não seria a última vez que eles tocariam juntos ao vivo, mas apenas em programas de TV. O show na Brixton Academy foi seu último suspiro nos palcos. Tem mais vídeos e o setlist logo abaixo:

Continue

Aperte um quadradinho no grid abaixo (o de cima é só uma imagem) e espere. Depois aperte outro. E outro. E vá embora…

Agradeça ao Linares, que me linkou, e ao André Michelle, que fez a programação desse brinquedo.

Começou a segunda fase de Nó na Orelha: O reconhecimento na gringa. Deu no NYT:

At first glance, his cage-match-ready build is sturdy and lends him a hard, almost ruthless edge. But then he smiles, and his dark eyebrows and black mustache lift, accentuating his grin; he kisses everyone hello.

Isso só começou (alguém sabe se rolou vídeo do show em NY?). A apresentação de Kleber semana passada no Jóia foi só o fim de um capítulo.