Destaque

luscious-jackson-2013

E por esse primeiro single, “#1 Bum”, parece que essa volta vai valer à pena, hein

mezzanine

E se eu te dissesse que, além de relançar seu terceiro disco, Mezzanine, em vinil, o Massive Attack deve também desenterrar o remix da íntegra do álbum feito pelo Mad Professor à época do lançamento. O papa do dub já havia desconstruído o segundo disco da banda – Protection – através das vibrações em câmera lenta vindas da Jamaica (no excelente No Protection, que por vezes ultrapassa o original). A versão dub de Mezzanine foi redescoberta por Robert Del Naja, o 3D, enquanto ele pesquisava para seu livro 3D and the Art of Massive Attack, ele esbarrou com o trabalho inteirinho feito em 1998 – e arquivado. “Nós nunca fizemos nada com ele”, disse em entrevista à Clash Music, “é bem divertido! Mas esteve parado ali por 15 anos. Doido”. O remix dub que ele lançou para o single “Teardrop” do mesmo disco dá bem a medida do que pode vir…

Hits aos pedaços

tracks

A Ju lembrou daquele post com as faixas de cada instrumento do Led Zeppelin em separado quando trombou com este site. Basta escolher uma música, esperar carregar as faixas, dar play e perder algumas horas brincando com os pedaços dos hits que você conhece de cor. Valeu Ju!

warpaint

E as meninas de Los Angeles começam a dar sinal de vida em relação ao disco que lançam em janeiro do ano que vem, batizado apenas com o nome da banda. “Love is to Die” é o primeiro single:

O repertório do disco segue abaixo:

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awakening

Ainda celebrando a importância de Lou Reed, Marc Campbell, colaborador do excelente blog Dangerous Minds, misturou trechos do Despertar da Besta (ou Ritual dos Sádicos) às clássicas The Legendary Guitar Amp Tapes, um pirata do Velvet Underground em que o gravador foi posicionado em frente ao amplificador da guitarra de Lou Reed, capturando todas as nuances de suas distorções e ritmo elétrico. Som e imagem se completam de forma assustadora nesse curta magnífico, que não deve ser assistido nem no trabalho nem perto de pessoas que se ofendem facilmente…

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miassange

E ninguém menos que Julian Assange entrou ao vivo por Skype na sexta-feira passada para apresentar o primeiro show da nova fase de M.I.A., no Terminal 5, em Nova York. Ele falou por dez minutos aos fãs da cantora e elogiou-a como sendo “a mulher mais corajosa da música ocidental em atividade” além de citar a faixa da cantora, “The Message”, de 2010: “iPhone conectado à internet / Conectado ao Google / Conectado ao governo”, além de acrescentar que “ela tinha razão” à luz das revelações feitas por Edward Snowden neste 2013.

O áudio tá ruim e eu não achei a transcrição do discurso de Assange, por isso se alguém encontrá-la por aí, por favor cola nos comentários. A foto que ilustra o post é do Brooklyn Vegan.

foto: Helena Yoshioka

Que vibe boa essa do domingo passado – o dia ajudou pacas e tivemos a primeira Sussa com sol de verdade, um prenúncio pras próximas, de verão. Além de mim e do Klaus no som, tivemos ainda a presença da Babee discotecando, que pode discotecar pela primeira vez no quintal do Neu, puxando o som do mais pro indie do século 21. Os já tradicionais e festejados hambúrguers do Bruno dividiram espaço com os cupcakes da Mariana e o domingo terminou lindo com a Lulina levando devotos do Lou Reed a uma missa de sétimo dia velvetundergroundiana. Um dia perfeito – e um belo início das comemorações dos 18 anos do Trabalho Sujo (nesse sábado tem mais!).


Lulina – “After Hours” / “Waiting for the Man”

Tem mais vídeos que fiz na festa do show da Lu e as fotos da Helena logo abaixo:

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trabalhosujo18anos

Sim, dezoito anos. No dia 20 de novembro de 1995 saía a primeira edição do Trabalho Sujo, ainda impresso numa página de jornal. Sempre a cargo de Alexandre Matias, a coluna virou site e chega à maioridade numa festa que promete ser histórica – afinal, vamos ocupar dois andares da Trackers com nosso experimento pop. Chamamos mais uma vez a Casa Do Mancha para cuidar de uma das pistas – e ele convocou o bamba MZK para segurar as picapes e o jovem mestre Curumin para mostrar seu Arrocha ao vivo. Na outra pista, Tiago Guiness, o capo da falecida Overdancing, chama o Kiko Costato para não deixar ninguém parado. E na terceira pista, Matias, Babee, Pattoli e Danilo fazem aquele estrago feliz que já é marca registrada da festa. Sorrisos escancarados, pernas que doem de tanto dançar, acabação feliz… Você sabe com as coisas funcionam, né?

18 ANOS DE TRABALHO SUJO
Sábado, 9 de novembro de 2013
Pista 1: Alexandre Matias, Luiz Pattoli, Babee e Danilo Cabral
Pista 2: Casa do Mancha apresenta MZK e Curumin
Pista 3: Tiago Guiness e Kiko Costato
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
A partir das 23h45.
Entrada: R$ 35 (até a 1h) e R$ 45 (em diante) apenas com nome na lista através do email noitestrabalhosujo@gmail.com.

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Na edição deste mês, trazemos na capa da Galileu uma longa matéria sobre como estatística e tecnologia estão reinventando o futebol para o século 21, numa meticulosa matéria apurada pelo Guilherme Pavarin, que cobre a licença-maternidade da Priscilla na redação do Jaguaré, e pelo Marco Zanni, colaborador da revista. Os dois detalham softwares que ajudam olheiros e técnicos, o desenvolvimento de materiais para a fabricação de uniformes, chuteiras e bola, tecnologias para prever e prevenir lesões, além de permitir o acompanhamento preciso da saúde de cada jogador, e concluem a matéria com a opinião do doutor Tostão sobre o avanço da ciência nos gramados. A revista ainda traz matéria do Vinícius Cherubino sobre resenhas falsas em sites de compras e de indicações, outra do Diogo Rodriguez sobre a controversa adoção do xisto como fonte de energia, uma matéria da New Scientist sobre os superpoderes dos animais e um papo que bati com o Peter H. Diamandis, da X-Prize Foundation. O André Bernardo escreve sobre autores que adotam pseudônimos, o Tiago Cordeiro relata as sweatshops digitais e uma matéria do Felipe Turion explica como o Brasil pode avançar ainda mais no combate ao fumo ao abolir os cigarros com sabor. Em sua coluna, Carlos Orsi critica o endeusamento da autoestima, a seção Numeralha mostra como estão os avanços ao combate da fome no planeta e a coluna Urbanidade apresenta sobre uma “madeira sintética” produzida a partir de lixo reciclado. Ainda temos matérias sobre como funciona o carro movido a ar, sobre o saneamento contra germes feito com a luz solar, sobre uma startup que faz curadoria de conhecimento, uma entrevista com o diretor do Instituo Franhofer, outra como ex-ministro da educação na França, Luc Perry, sobre a importância histórica do conceito do amor, sobre uma ONG que ensina a construir aquecedores baratos, sobre como se desenvolvem as pedras nos rins e um artigo sobre o futuro das escolas. Nessa edição trazemos duas capas complementares e a extinção da seção CPF, preparando para mudanças mais radicais em breve, como explico na carta ao leitor deste mês.

Uma capa em duas

galileu-bola-dividida
BOLA DIVIDIDA: A edição que você tem em mãos traz apenas uma das metades da capa sobre futebol. Abaixo seguem as duas versões lado a lado, complementares

Na edição de aniversário da revista, quando comemoramos 22 anos de GALILEU no início deste semestre, comentei que veríamos, nos meses seguintes, mudanças mais drásticas em nosso ecossistema. Começamos mudando com o acréscimo da Agenda e das colunas Sem Dúvida e Olhar Cético e neste mês vamos além com a morte do CPF. Criada para abrigar perfis e entrevistas no início da revista, ela ficou apertada quando colocamos as novas seções na edição de agosto e optamos por trazer o conteúdo desta seção para o PSC, que segue firme e forte, agora com matérias sobre pessoas que estão mudando os rumos do conhecimento.

Outra novidade desta edição é que começamos a experimentar nas capas. No mês passado, quando estávamos decidindo qual seria a imagem que apareceria no crachá estampado sob o logo da revista, chegamos às duas inevitáveis opções: publicar a foto de um sujeito ou de uma moça. A matéria sobre o futuro do mercado de trabalho não afetaria um ou outro gênero, ambos os sexos sentem as transformações que já estão em curso na maioria das opções. Até que o Fábio, nosso diretor de arte, cogitou: “Por que não fazemos com as duas?” — e a revista foi para as bancas com o sujeito e a mocinha, em duas versões da capa que alguns jornaleiros tiveram a esperteza de colocá-las lado a lado.

Daí quando começamos a pensar na matéria de capa desta edição — sobre como o futebol está mudando graças às intervenções da estatística e da tecnologia —, cogitamos em como ilustrar as transformações que estão mudando a cara do jogo na capa da edição. E foi o Tiago, nosso redator-chefe, quem considerou a possibilidade, usando duas capas, de mostrarmos a transição que está ocorrendo às vésperas da Copa do Mundo no Brasil: que o futebol está deixando de ser a proverbial caixinha de surpresas para ganhar contornos de ciência exata. Duas capas complementares, que formariam uma mesma imagem. Por isso a bola dividida em duas capas, à quais o Fábio acresceu linhas matemáticas para dar o tom mais preciso da mudança.

GALILEU é uma publicação que preocupa-se com este tipo de transformação, por isso é natural que ela mesma esteja em constante mudança. No mês que vem, quando completo minha décima segunda edição (portanto, um ano) à direção do título, traremos ainda mais novidades e não apenas nas páginas da revista.

Mas isso é papo para o mês que vem, depois falo melhor sobre isso — mas aposto que você vai gostar de saber desta surpresa.

matias-por-luis-douradoAlexandre Matias
Diretor de Redação
matias@edglobo.com.br

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Lúcio quem tá cantando essa bola, que os Chromatics tocam em São Paulo (em uma festa fechada) no dia 27 de novembro.

Esse é um showzinho que promete…