Falei das Say Lou Lou outro dia mas esqueci de mostrar o cover de Tame Impala que elas fizeram (e que eu já toquei num Vida Fodona).
Ficou demais.
Uma releitura feita por Andy Leipzig.
Você lembra do original, claro:
O aniversário é hoje: há 18 anos saía a primeira edição do Trabalho Sujo, ainda no jornal Diário do Povo, de Campinas, que fechou suas portas no ano passado. Comecei minha carreira jornalística em 1994 naquele diário da Vila Industrial, quando comecei a colaborar com o caderno Diário Pirata ainda aos 19 anos. A colaboração virou contratação (quem apostou foi a Adriana Villar, minha primeira chefe : ) ) mas não durei nem um ano no emprego porque o caderno fechou. O jornalismo-cachaça, por sua vez, já havia feito nova vítima e botei na cabeça que queria fazer uma página de jornal – não apenas escrever, mas editar, diagramar, tudo. E quando comecei a conversar com o Correio Popular, o concorrente, fui chamado pelo editor-chefe do Diário, o João Paulo, que me explicou numa simples equação que o fim de um caderno (um corte industrial) não significava o fim do interesse naquele assunto, e perguntou se eu não queria publicar a coluna que estava vendendo para o Correio no próprio Diário. Topei e no dia 20 de novembro de 1995, o Trabalho Sujo foi publicado pela primeira vez como uma página inteira na contracapa do caderno de cultura do Diário.
No Diário, o Sujo assumiu diferentes formatos, de acordo com as mudanças de linha editorial que novos editores-chefes imprimiam ao jornal, até que se estabeleceu como uma página dupla na central do caderno de cultura de domingo. Na mesma época (1997, 1998…), me envolvi com a criação do primeiro site do Diário do Povo e consegui uma brecha para o Trabalho Sujo ali, que me deu uma visibilidade para além das bancas de Campinas e quando percebi que minha comunicação com público, artistas e outros veículos havia se tornado ágil como uma troca de emails. O Sujo seguiu nesse formato até seu último ano, 2000, quando fui contratado pelo jornal corrente, o Correio Popular, para editar seu caderno de cultura. Nessa época, transformei o Trabalho Sujo num site no Geocities e o alimentava com o que escrevia no Caderno C (principalmente com a coluna de discos que editava, chamada Termômetro). Do Correio Popular mudei-me para São Paulo, quando fui trabalhar na Conrad e conheci o Pablo Miyazawa, hoje na Rolling Stone brasileira, que à época queria criar um portal de blogs para reunir todo mundo que andava espalhado pelos Geocities e Blogspots da vida. Ele criou o Gardenal e mudei-me com o Trabalho Sujo para lá. E nesses tempos da infância da blogosfera, conheci o Bruno e o Arnaldo – dois blogueiros de Blogspot – e os chamei para o Gardenal.
Em 2008, depois de ter passado três anos trabalhando no Trama Universitário e após o primeiro ano de Link Estadão, a situação no Gardenal havia tornado-se insustentável do ponto de vista técnico – havíamos perdido dois anos de conteúdo por problemas no servidor e o cenário futuro não parecia animador, com o site fora do ar quase o tempo todo. Saímos eu, Bruno e Arnaldo, chamamos o Mini, que conhecíamos também de internet (eu acompanho o trabalho do Mini desde que os Walverdes eram uma banda promissora de Porto Alegre), para fundarmos OEsquema, que, além dos blogs dos quatro, desde 2011 recebe novos blogueiros, velhos amigos e novos talentos, como vocês têm acompanhado. O Sujo já virou festas e canais em redes sociais, misturando-se naturalmente com minha produção jornalística. E além das novas festas (Sussa e Naites, além das Noites do Alberta, que voltam em breve, e das noites na Trackers), a maioridade traz novidades no horizonte.
Vamos nessa, pois está só começando… E você sabe o mantra: só melhora!
PS – E você, lembra-se de como conheceu o Trabalho Sujo?
Essa é a teoria do ilustrador Andrew Kolb, que os dois universos seriam uma espécie de proto-Elysium, como ele demonstra nesse belo pôster:
Deixa que ele explica:
“Eu humildemente apresento a vocês a primeira CONSPIRAÇÃO DE DESENHO ANIMADO!
Ela sugere se que os Flintstones e os Jetsons não apenas acontecem no mesmo universo, mas ao mesmo tempo! Em um futuro próximo, os Jetsons vivem suas vidas automatizadas no alto do céu, mas eles vivem acima do quê?
A resposta é “A cidade de Bedrock” e todas as outras civilizações que prefeririam seguir o rumo dos Amish e seguir um estilo de vida mais simples ao contrário do que o resto do mundo estaria fazendo.
Os Flintstones existem em um futuro próximo onde animais criados geneticamente são fabricados à imagem de animais do passado (de forma não tão precisa, já que algumas espécies são meio bizarras). Da mesma forma, muito da tecnologia de ambos mundos (toca-discos, aspiradores, etc.) funcionam de forma similar, embora feitos de materiais bem diferentes – isso acontece por serem universos paralelos.
Lembra-se de quando as duas famílias se encontram num filme? Não era bem uma viagem no tempo, apenas teletransporte! Os Jetsons simplesmente se teletransportaram para a superfície do planeta e estavam simplesmente pasmos com a tecnologia simplificada da mesma forma que eu fiquei quando me mostraram uma máquina de fazer manteiga.
Aí está! Essa teoria não é minha, mas digam se não é bem legal!”
O ilustrador deve ter tirado essa teoria de dois artigos do Cracked (um que cogita que o futuro dos Jetsons aconteceu devido à destruição da superfície da Terra e outro que diz que os Flintstones acontecem num planeta pós-apocalíptico) – fora que esta não é a primeira teoria da conspiração de desenhos animados, pois lembrem-se da Teoria Pixar!
E em tempo: o pôster de Kolb está à venda.
E pra comemorar o lançamento do segundo volume das sessões dos Beatles na BBC, eis que “Words of Love”, do Buddy Holly mas em versão beatle, ganha seu primeiro clipe:
Meia hora de Talking Heads clássico, não precisa agradecer…
O setlist segue abaixo:
No começo do ano linkei o vídeo abaixo com a primeira apresentação do Daft Punk nos EUA, na rave Even Furthur, em 1996 (quando eles ainda tocavam sem máscara). Eis que surge um site com vários bootlegs da dupla francesa, entre eles o dessa aparição histórica.
E falando na Furthur, vale conferir o set que o Aphex Twin fez lá em 1994 que eu linkei no início do ano passado.
E por falar em Breaking Bad, lembra da caixa com todas as temporadas e um monte de extras que eu comentei aqui outro dia? O criador da série, Vince Gilligan tem o prazer de abrir aquele simpático barril pela primeira vez:
Lembra daquela teoria de que era tudo um sonho em Breaking Bad? Agora temos essa nova versão, abaixo…
A Fernanda Baglioli, dos Sweet Grooves, fez um setzinho solo em vídeo pro DJ Room, que também funciona como uma amostra pras duas aparições do trio curitibano nesse finde em São Paulo – tanto na Sussa, quanto na Trabalho Sujo Naites. Saca só:
Missy Elliot – “Sock It 2 Me (Kaytranada Remix)”
NeguimBeats – “Hallelujah”
Paisley – “Drop It Like Its Instrumental”
Pretty Lights – “Around The Block (feat. Talib Kweli)”
Pusha T. – “Trouble On My Mind (Rustie Remix)”
Gramatik – “Skylight”
Cybass – “Crystal Blue”
On Top – “Flume”
CESRV – “How I Miss The 90’s”
Moods – “Love Is Real”
Bondax – “Gold (SNAKEHIPS Remix)”
Flying Lotus – “Melt!”
Gramatik – “Obviously (feat. Cherub & Exmag)”
FALCONS – “Sumbody”
Sage The Gemini feat. Iamsu! – “Gas Pedal (Salva Remix)”
Poldoore – “Give Em What They Want”
Electro Deluxe – “Devil (20Syl Remix)”
Gramatik – “Moar Jive”
FKJ – “Lying Together”
Destiny’s Child – “BugABoo (Ganz Flip)”
Dave Hollister – “Keep Lovin’ You (Kartell Edit)”
FKJ – “So Much To Me”
Daft Punk – “Something About Us (Cherokee Remix)”
Moon Boots – “Sugar”
Drake – “Hold On We Are Going Home (Kastle Remix)”
Flume – “Holdin On (Kaytranada Edit)”
Poolside – “Do You Believe (Kartell Remix)”
Sweater Beats – “Mlln Dllr (Tony Quattro Bootleg)”
Flying Lotus – “Do The Astral Plane”
Daft Punk – “Take Care Of You (Loréan Remix)”
Cézaire & FKJ – “Iceberg Slim”
Cherokee & Kartell – “Atwater”
Jonas LR – “Cockiness”
LiL TExAS – “My Love (Lockah Remix)”
Janet Jackson – “I Get Lonely (DJ Hoodboi Remix)”
SNAKEHIPS – “Make It”
Hucci – “Mafia”