Durante o festival de Glastonbury, na Inglaterra, no mês passado, foi feita uma pesquisa para saber qual banda o público queria ver ao vivo no ano seguinte – e o líder da pesquisa foi o Led Zeppelin, que só voltou do mundo dos mortos em raríssimas oportunidades, a última delas em 2007. Na ocasião, achava-se que o show que Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones deram na Arena O2, em Londres (com o filho de John Bonham, Jason, na bateria) fosse o início de uma grande turnê de volta do grupo, que culminaria com o relançamento dos discos da clássica banda remasterizados pelo próprio Page. Mas o vocalista Robert Plant não gostou do resultado do show e decidiu abortar a turnê de volta, que ainda paira sobre Jimmy Page até hoje – no mesmo ano em que ele finalmente começa a relançar os discos de sua banda em edições caprichadas. Aí na sexta-feira comentaram com o velho produtor e guitarrista sobre o resultado da pesquisa de Glastonbury e ele não disfarçou a vontade de voltar aos palcos. “Eu concordo com eles, é música boa, né”, riu, antes de emendar que “talvez eu mesmo faça shows sozinhos e use o nome de Led Zeppelin.”
Pode ser a provocação que o Robert Plant precisava pra voltar atrás.
Trago-lhes boas notícias!
Outkast – “Chronomentrophobia”
Electric Guest – “American Daydream”
Caxabaxa – “Vizualizada”
Meters – “Come Together”
Souleance – “Segrados do Samba”
Gilberto Gil – “Toda Menina Baiana (Tahira Re-Edit)”
Tim Maia – “Brother Father Mother Sister”
David Bowie – “Golden Years”
Steely Dan – “Rikki Don’t Lose That Number”
Alvvays – “Archie, Marry Me”
Unknown Mortal Orchestra – “So Good At Being In Trouble”
Daft Punk – “Giorgio by Moroder”
Sonic Youth – “Becuz”
King Crimson – “Sailor’s Tale”
Aqui.
Outra aparição no lendário Apartamento Byob promove o encontro dos hits de todas as épocas com a vibração mais alto astral de São Paulo, misturando volumes perigosos de dance music, indie rock, música brasileira, R&B, música eletrônica, electro, rock clássico, funk e hip hop rumo ao bunker antichatice que formamos nestas condições de temperatura e pressão. Eu e Danilo recebemos o jovem padawan André Palugan para uma noite daquelas! Babee e Goos também vão comemorar seus respectivos aniversários na sexta, mas na pista, se acabando! Manda seu nome pro noitestrabalhosujo@gmail.com pra ganhar desconto na entrada e até às 0h30 rola double mojito – além de welcome drinks pros 50 primeiros a chegar na festa. Então corre e vem!
“Agora só nos resta ir a um lugar!”
Trabalho Sujo Antes do Fim do Mundo
Sexta, 4 de julho de 2014, a partir das 23h
Com: Alexandre Matias e Danilo Cabral, apresentando André Palugan
Apartamento BYOB – Oscar Freire 2298, do lado do metrô Sumaré.
R$ 30 / R$ 20 com nome na lista pelo noitestrabalhosujo@gmail.com
Agora aguenta: vai todo mundo filmar fogos de artifício assim.
Mas não deixa de ser foda.
E o diretor Bryan Singer já começa a provocar os fãs ao postar em sua conta no Instagram a primeira página do primeiro rascunho do próximo filme dos X-Men.
E depois eu preciso explicar porque eu não gostei tanto de X Men: Dias de um Futuro Esquecido.
J.J. Abrams não dá mole – e pra manter seu crédito nerd afiado durante os bastidores do próximo capítulo de Guerra nas Estrelas, o criador de Lost chamou uma das patentes mais altas das tropas geek para visitar pessoalmente sua versão do universo de George Lucas. E Smith falou o que pode em sua conta do Instagram:
“Visitei J.J. e o set de seu Episódio VII. Tive de assinar um contrato de confidencialidade então só posso compartilhar com os assinantes as marcas de lágrimas deste velho Bantha e o nariz sujo com a meleca do júbilo. A Força ESTÁ neste filme. Holy sith…”
E cada vez mais cresce o mito ao redor deste filme – que só estreará no fim do ano que vem.
O ilustrador norte-americano Colin Morella criou seis pôsteres para a saga conhecida de Guerra nas Estrelas que a jogam no espaço com um ar classudo diferente.
Ele ainda reuniu as seis imagens ao redor do grande protagonista da ópera sideral de George Lucas.
Ficou demais.
E aos poucos o primeiro livro de Neil Gaiman, American Gods, vai se transformando em uma série de TV de fato. Depois de ter sido dispensado pela HBO e encampado pela FremantleMedia, American Gods achou um canal disposto a apostar na série, a emissora a cabo Starz. À frente da série estão dois produtores de médio porte, que também escrevem o roteiro do piloto – Bryan Fuller, de Hannibal, Pushing Daisies e Heroes, e Michael Green, de The River e também Heroes. O autor inglês do livro, Neil Gaiman, também produzirá a série, supervisionando tudo de perto, e comentou sobre o envolvimento do canal no comunicado oficial, divulgado esta semana:
“Quando você cria algo como American Gods, que atrai fãs e pessoas obsessivas que tatuam citações do livro em si mesmo ou nos outros e que, tatuados ou não, importam-se profundamente com isso, é realmente importante escolher seu time de forma bem cuidadosa. Você não quer decepcionar os fãs ou aqueles que estão pensando em quem pode ser o elenco na internet desde a aurora da história escrita. O que eu mais amo nesta equipe em que eu confio para levá-lo para o resto do mundo é que eles são mesmo tipo de fanáticos que American Gods sempre atraiu desde o início. Eu não vi se Bryan Fuller ou Michael Green têm tatuagens com citações, mas não ficaria surpreso se descobrisse isso. O pessoal da Fremantle são daquele tipo que levam cópias de American Gods no fundo de suas mochilas em suas viagens pelo mundo e ficam empurrando o livro para os amigos.”
Lembrando que a BBC está envolvida na produção de outra série inspirada num livro de Gaiman, Filhos de Anansi.
Depois eu explico porque acho que o Guardiões da Galáxias pode ser o melhor filme da Marvel até agora. E foi só dar uma sacada na relação das músicas da trilha sonora (revelada esta semana pelo diretor do filme, James Gunn) para ver que uma há clara receita de sucesso, prontinha para ser servida e entrar em nosso imaginário coletivo. Pode ser que você ache que saber sobre alguma música tocada durante o filme pode ser spoiler, por isso continue abaixo por sua conta e risco.
Tulipa deu uma apimentada em dois momentos específicos de sua discografia ao chamar os institutos Daniel Ganjaman e Rica Amabis para fazer dois remixes, que também sendo estão lançados num compacto em vinil. Ela descolou os MP3 pra cá. Ganjaman deixou seu lado Isaac Hayes falar mais alto na épica “Víbora”, um dos ápices de Tudo Tanto, salientando também o tenso backing vocal que Criolo faz ao final na canção:
Já Rica Amabis deu uma chapada no tempo de “Aqui”, do disco de estréia da Tulipa, Efêmera, e atravessou-o com a ajuda do vocal de BNegão, ao mesmo tempo em que trouxe guitarras e teclados pro mesmo primeiro plano.
Os dois ficaram massa.