Por enquanto a colaboração entre Abel Tesfaye, o homem-Weeknd, e Sky Ferreira só aconteceu no plano visual – a cantora está na capa do novo single do produtor, “King of the Fall”, embora não cante na música nova. Será que eles irão fazer algo juntos num futuro próximo? Vamos aguardar…
O clipe psicodélico, contemplativo e paranóico da balada “Inside Out” é mais um aperitivo do próximo disco do Spoon, chamado They Want My Soul – e mais uma amostra de que o disco promete.
Quase todas as músicas produzidas por Pharrell Williams começam exatamente do mesmo jeito: ele reproduz um beat específico da canção por quatro vezes bem no início da música, abrindo espaço direto para a melodia. A constatação, editada abaixo pelo blog inglês Discopop é meio óbvia depois que você ouve e o blog ainda deu uma desancada no produtor como se fosse uma fórmula gasta. Para mim, funciona como um “1-2-3-4” antes de começar a canção de fato. E soa bem, vocês sabem. Saca só:
Sabe como é, deu vontade…
Incredible Bongo Band – “Bongo Rock”
Sia – “Soon We’ll Be Found”
Lana Del Rey – “West Coast (Munk Remix)”
Spoon – “Do You”
Norman Greenbaum – “Spirit in the Sky”
Emicida + Rael – “Levanta e Anda”
NeguimBeats + Sants – “Something”
Sinkane – “Hold Tight”
Tim Maia – “Hadock Lobo Esquina Com Matoso”
Moreno Veloso – “Lá e Cá”
Lee Hazelwood – “No Regrets”
Jenny Lewis – “Just One Of The Guys”
Christopher Owens – “Nothing More Than Everything To Me”
Angel Olsen – “Dance Slow Decades”
Chet Faker + GoldLink – “On You”
Astronomyy – “U Make Me Feel Good”
Na primeira viagem dos Beatles à Índia, em 1967, George Harrison não estava apenas interessado em aprofundar-se na cultura e música oriental como também em fotografia – e o blog Shooting Film pinçou essa série de autorretratos que o beatle quieto tirou de si mesmo naquela trip.
Vi no Dangerous Minds.
Mais um grande que se vai: agora é a vez de João Ubaldo Ribeiro se juntar ao panteão imortal da literatura brasileira. Morreu nesta madrugada, vítima de embolia pulmonar.
E o Poolside libera mais um edit que fez para incluir em sua mixtape “Stir it Up” – desta vez é o trato que a dupla californiana deu em cima de “Jamaica Running”, lado B de um dos poucos singles que o baterista texano Patrick Keel lançou com seu projeto solo The Pool em 1983. Ficou jóia.
Da série: como é que ninguém pensou nisso antes? O rapper Andre 3000 é um dos produtores do próximo disco da soberana diva soul Aretha Franklin, que já gravou versões para “What’s Love Got to Do With It” da Tina Turner, “Midnight Train to Georgia” da Gladys Knight & the Pips, “People” da Barbra Streisand, “Last Dance” da Donna Summer e até para “Rolling in the Deep” da Adele. “Vamos fazer exatamente o que estão esperando e o que não estão esperando”, disse Aretha à Billboard.
O guitarrista albino Johnny Winter era remanescente da era de ouro do rock, quando apareceu no final dos anos 60 numa lendária jam session ao lado de Mike Bloomfield e Al Kooper no Fillmore East, New York, em 1968. De lá pra cá, construiu lentamente sua reputação como ás de seu instrumento e tornou-se um dos principais representantes do blues elétrico através dos anos 70 e 80, época em que produziu discos do mítico Muddy Waters, entre eles o clássico Muddy “Mississippi” Waters – Live. Se hoje o blues vive uma reputação de gênero musical sofisticado e roots, pode agradecer à importância de Winter, um cruzado do gênero em épocas em que blues era visto como música cafona e velha. Morreu nesta quarta-feira, num quarto de hotel na Suíça, segundo um comunicado em sua página no Facebook. Winter estava prestes a lançar um novo disco (cheio de participações especiais de gente como Eric Clapton, Brian Setzer, Ben Harper, Joe Perry e Dr. John), chamado Step Back. Abaixo, na flor da idade, em 1970, num show em Copenhagen, esmerilhando como sempre. Valeu, mestre.
Nesta quinta-feira, eu, Mini e Bruno estaremos representando OEsquema em três atividades no YouPix 2014. Na primeira delas, na própria quinta, vamos explicar um pouco o que é OEsquema e o que estamos pensando em fazer nos próximos estágios deste condomínio de blogs. Na sexta, eu converso com o Alex Antunes, o Neto Rodrigues e o Marcelo Costa sobre jornalismo cultural pós internet e no sábado o Mini media uma conversa com o Guilherme Valadares, o Marcelo Hessel e a Maria Joana de Avellar sobre como é tocar um site por conta própria. O YouPix não cobra ingresso de entrada, basta fazer sua inscrição aqui, e acontece no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, aqui em São Paulo. Mais informações abaixo:
17 de julho | 15h00 – 15h45
Conteúdo: curadoria x memes
Curadoria: OEsquema
OEsquema surgiu como um coletivo de 4 blogs e ao longo dos anos cresceu para se tornar um importante portal de cultura que privilegia curadoria e análise em detrimento de memes descartáveis. Essa proposta acabou angariando uma audiência mais qualificada cujos interesses transcendem as propostas mais instantâneas da internet atual. Que ensinamentos as marcas podem tirar deste case ao se conectar com os jovens digitais através de conteúdo?
Palestra com Alexandre Matias (jornalista, co-criador dOEsquema e dono do Trabalho Sujo, ex-editor do Link Estadão e da revista Galileu), Gustavo Mini (co-criador dOEsquema e editor do Conector) e Bruno Natal (co-criador dOEsquema, editor do URBe e co-criador do Queremos!).
18 de julho | 17h00 – 18h00
O jornalismo cultural na era das tags
Curadoria: OEsquema
Durante décadas o jornalismo cultural operou com uma lógica vertical e repleta de silos. Esse cenário era comandado por criticos especialistas em segmentos estanques como música, literatura e cinema. Além disso, o jornalismo de lançamento hoje está mais ligado ao marketing do que ao interesse da audiência, que está mais atemporal e independente da lógica de lançamentos. Como a internet e as redes sociais estão redefinindo o jornalismo cultural?
Com Marcelo Costa (criador do blog de música Scream & Yell), Alex Antunes (foi editor da revista Bizz e Set, é colunista do Yahoo) e Neto Rodrigues (editor-chefe do site Move that Jukebox) e mediação de Alexandre Matias (criador dOEsquema e do Trabalho Sujo, ex-editor do Link Estadão e da revista Galileu)
19 de julho | 14h00 – 15h00
Como sobreviver online em 2014?
Curadoria: OEsquema
Alguns empreendimentos que começaram como blogs nichados hoje estão se estruturando como veículos comerciais e relevantes culturalmente. Essa mudança gera desafios internos e cria uma nova geração de empreendedores da comunicação digital. Nesse debate, vamos ouvir alguns exemplos de como essa transição está acontecendo.
Com Marcelo Hessel (colaborador do Omelete), Guilherme Valadares (fundador do Papo de Homem), Maria Joana de Avellar (editora da revista NOIZE) e mediação de Gustavo Mini (criador dOEsquema e do Conector).