Eis os 25 melhores discos brasileiros da segunda metade do ano segundo o júri de música popular da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), da qual faço parte.
Ana Frango Elétrico – Little Electric Chicken Heart
Bruno Capinan – Real
Céu – APKÁ
Chico César – O Amor É Um Ato Revolucionário
DEF – Sobre os Prédio que Derrubei Tentando Salvar o Dia
Elza Soares – Planeta Fome
Emicida – AmarElo
Jonnata Doll e os Garotos Solventes – Alienígena
Karina Buhr – Desmanche
Lello Bezerra – Desde Até Então
Lia de Itamaracá – Ciranda Sem Fim
Lucas Santtana – O Céu é Velho Há Muito Tempo
Luiza Brina – Tenho Saudade, Mas Já Passou
Luiza e os Alquimistas – Jaguatirica Print
Lulina – Desfaz de Conta
Marcelle – discoNeXa
MC Tha – Rito de Passá
Nill – Lógos
Rael – Capim-Cidreira
Saskia – Pq
Scalene – Respiro
Selvagens à Procura de Lei – Paraíso Portátil
Siba – Coruja Muda
Teago Oliveira – Boa Sorte
Yamandu Costa – Vento Sul
Além de mim, também fazem parte do júri José Norberto Flesch (Destak), Marcelo Costa (Scream & Tell) e Lucas Brêda (Folha de São Paulo). No primeiro semestre votamos nestes discos aqui.
Tudo misturado.
Def – “Sobre Alarmes de Incêndio”
Pato Fu – “Meu Coração é Uma Privara”
Rolling Stones – “Jig Saw Puzzle”
Chico Buarque – “Passaredo”
PJ Harvey – “Long Snake Moan”
Nação Zumbi – “Nebulosa”
Wilco – “Theologians”
Ava Rocha – “Beijo no Asfalto”
Guaxe – “Pupilxs”
Cidadão Instigado – “Escolher Pra Quê?”
Vanguart – “Semáforo”
Deerhunter – “Timebends”
Lana Del Rey – “Venice Bitch”
Com a segunda parte de Sobre os Prédio que Derrubei Tentando Salvar o Dia, o grupo carioca Def se afirma como uma das melhores surpresas do indie rock brasileiro. Recuperando uma tradição perdida na virada do século, quando o adjetivo emo roubou o ar de melancolia do indie rock dos anos 90 (que ecoava tanto nas demos dos Los Hermanos e do Vídeo Hits, mas era sintetizada no grupo campineiro Astromato), o grupo liderado por Deb F chora perdas, quedas e vacilos alheios sobre um entrelaçamento perfeito entre guitarras (a cargo de Deb e Eduarda), baixo (Victor Oliver) e bateria (Dennis Santos) num dos grandes discos de 2019.
Sai fora, frio.
Toro y Moi – “Ordinary Pleasure”
Broken Bells – “Good Luck”
Def – “Casa (Paulo)”
Wilco – “Before Us”
Angel Olsen – “Spring”
Lana Del Rey – “Venice Bitch”
O Terno – “Nada / Tudo”
Blur – “Death of a Party”
King Crimson – “Red”
Beatles – “You Never Give Me Your Money (Take 36)”
David Bowie – “Kingdom Come”
Crime Caqui – “Gostosinha”
La Leuca – “Saliva Salina”
Velvet Underground – “Some Kinda Love”
Duas jovens forças do indie fluminense – os shoegazers do Gorduratrans e o pós-punk Def – se encontram neste domingo no CCSP, em mais um show gratuito da programação do Centro do Rock, a partir das 18h (mais informações aqui).
Mais uma vez celebramos o mês de julho com rock no Centro Cultural São Paulo em mais uma edição do Centro do Rock, com trinta atrações gratuitas em quinze dias de show na mítica Sala Adoniran Barbosa, um templo do gênero em São Paulo. Repetindo o sucesso do ano passado, o festival traz o melhor do novo rock brasileiro, reunindo bandas de norte a sul do país em shows de graça. São bandas de rock clássico, psicodélico, new metal, rock alternativo, hardcore, rock instrumental, noise, drone, pós-rock, rock progressivo, indie rock, shoegaze, pós-punk, entre outras variações do gênero de todos as regiões do país: do Ceará ao Rio de Janeiro, do Goiás ao Rio Grande do Sul, do Pará Paraná, do Mato Grosso ao Pernambuco, de São Paulo ao Rio Grande do Norte. A programação é a seguinte:
Quarta, 4, às 21h
Far from Alaska e Deb and the Mentals
Quinta, 5, às 21h
Giallos e Kalouv
Sábado, 7, às 19h
Papisa e Cora
Domingo, 8, às 18h
Stratus Luna e Bombay Groovy
Quinta, 12, às 21h
Oruã e Goldenloki
Sexta, 13, às 19h
Sky Down e Lava Divers
Sábado, 14, às 19h
In Venus e Mieta
Domingo, 15, às 18h
Gorduratrans e Def
Quinta, 19, às 21h
Black Pantera e Molho Negro
Sexta, 20, às 19h
Maquinas e Astronauta Marinho
Sábado, 21, às 19h
Carne Doce e Bruna Mendez
Domingo, 22, às 18h
My Magical Glowing Lens e Bike
Quinta, 26, às 21h
Macaco Bong e Odradek
Sexta, 27, às 19h
Picanha de Chernobill e Marcelo Gross