Depois que David Lynch anunciou que iria voltar à cidade fictícia que criou no começo dos anos 90 numa continuação de Twin Peaks prevista para o ano que vem, as expectativas em relação à nova produção se voltaram principalmente para o elenco – especialmente para saber se Kyle MacLachlan retornaria ao papel do agente Cooper. A confirmação veio há pouco, quando o ator assegurou que voltará ao papel que lançou sua carreira. “Estou bem animado para voltar ao mundo estranho de Twin Peaks”, disse, “May the forest be with you!”.
Quem poderia contar com essa?
David Lynch vai voltar à cidade caipira mais freak da TV norte-americana para continuar a clássica Twin Peaks 25 anos depois de seu lançamento original, uma cortesia do Showtime. Ra-paz…
E por falar em David Lynch, que tal essa abertura do Twin Peaks revertida aos 16-bits como se fosse um jogo clássico do velho Super NES?
Aqui você confere a versão original.
E se George Lucas tivesse deixado David Lynch dirigir O Retorno de Jedi?
O vídeo é uma brincadeira em cima do convite que realmente aconteceu, como lembra o próprio Lynch neste outro vídeo:
Um mashup genial feito pelo Jared Lyon, criador do Twin Peaks Fest. Vi no Fuck Yeah Dementia, dica do Jader.
…e cantando “Blue Velvet” num comercial para a H&M cheio de elementos oníricos freaks e desconexos, típicos ao diretor: anos 50, máquina de escrever, hipnose, bem-me-quer-malmequer, vinil, risinhos pelos cantos, anão, marinheiro, margarida, o que é real e o que é mentira. Lana Del Rey está em casa.
Updeite-se a meu lado: O lance é que o vídeo não é do David Lynch, só o imaginário. O diretor é o Johan Renck, que já dirigiu inclusive episódios do Breaking Bad. o “Hung Up” da Madonna e “Daniel”, da Bat for Lashes.
Esse Midnight Marauder recria pôsteres de filmes como se eles fossem relançamentos da Criterion. Tem muito mais remixes de cartazes aí embaixo e outros tantos lá no site original.
Rob Beschizza resolveu por em prática um dica sugerida por John Waters (“Por quê só fazem remakes de filmes bons? Por quê não tentam consertar filmes ruins?” – algo nesse naipe) e resolveu retrabalhar um dos piores filmes de David Lynch, sua bisonha adaptação para o filme Duna. Sua premissa? Tirar os diálogos do filme. Todos. O resultado, que não dá pra embedar no post, é uma espécie de Moebius steampunk, um Cronenberg rococó, um Jodorowski felliniano, dirigido por um sueco com poucos amigos, e a primeira cena do filme pode ser assistida abaixo.
TENSO.
Mais um capítulo da série: na genialidade de Lynch, o cinema é só um detalhe.