E que tal essa espetacular versão indiana para a faixa-símbolo de um dos maiores discos de jazz de todos os tempos?
Essa versão de “Time Out”, do Dave Brubeck Quartet, é apenas uma das versões feitas pelo grupo paquistanês Sachal Studios Orchestra, que também fez versões parecidas para “Eleanor Rigby”, dos Beatles, e “Everybody Hurts”, do R.E.M. Ouça:
Outro mestre que se vai, com a singular característica de que sua obra mais popular também é a mais importante, como se Abbey Road ou Revolver tivessem provocado a beatlemania ou se Kind of Blue, In a Silent Way e o Bitches’ Brew fossem um mesmo disco. Time Out é o nome da obra-prima do quarteto do pianista que faria aniversário no dia seguinte à sua morte e é um dos melhores discos de todos os tempos. Ponha os fones, aperte o play e celebre a existência do mestre Brubeck.
E um aviso: se você ainda não tem esse disco em vinil, espere que logo logo vai aparecer uma versão deluxe de chorar…
A Vanity Fair publicou fez um extenso perfil sobre John Hughes, que morreu no ano passado, e entrevistou quase todo mundo que trabalhou com o diretor. Aí, em determinado ponto da entrevista de Molly Rigwald, ela lembra que:
“Quando terminamos de gravar O Clube dos Cinco, ele começou a escrever um roteiro chamado Lovecats, pois eu havia mostrado para ele aquela música do Cure, “The Lovecats”. Eu era obcecada pelo Cure – ainda sou. Acho que o Robert Smith é um compositor menosprezado. Enfim, mostrei a música para John, ele começou a escrever o roteiro e depois ele me deu uma fita mostrando como seria a trilha sonora. Tinha muito Dave Brubeck e a música mais recente de Bob Dylan”.
Vai saber que filme viria com isso… A dica foi do Slicing Up Eyeballs.