Darkside ao vivo

papertrails

Nicolas Jaar e Dave Harrington fazem sua “Paper Trails”, parte de um dos melhores discos de 2013, ao vivo.

Vi no Bruno.

Vida Fodona #392: Uma pegada bem sussa e muita música velha

vf392

Deixa cair…

Music Go Music – “Warm in the Shadows”
Arcade Fire – “Just a Reflektor”
VHS or Beta – “I Found a Reason”
Tom Waits – “Talking At The Same Time”
Darkside – “Paper Trails”
Cream – “Born Under a Bad Sign”
Rita Lee & Tutti Frutti – “Cartão Postal”
Rolling Stones – “Under My Dub (Todd Terje Remix)”
MGMT – “Electric Feel (Aeroplane Remix)”
We Have Band – “Tired of Running”
Chromatics – “Lady”
Frank Ocean – “Voodoo”
Goldroom – “Fifteen”
DeBarge – “I Like It”

Vem aqui.

Vazou o disco do Darkside

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E um dos discos mais promissores do ano deu sinal de vida – o projeto Darkside do Nicholas Jaar com o Dave Harrington. Ele já havia mostrado um aperitivo do disco no vídeo abaixo:

 

Mais Darkside

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O aquele projeto paralelo do Nicholas Jaar está ganhando corpo e vira disco no mês que vem. Sente um gostinho…

Daftside e como soaria o disco novo do Daft Punk se ele não tivesse a sonoridade dos anos 70

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Um dos grandes trunfos de Random Access Memories, o recém-lançado e alardeado novo disco do Daft Punk, é o fato de ele ser uma obra fechada, um disco conceitual sobre o universo disco nos anos 70 e a influência sobre a sonoridade da dupla francesa. Isso também o tornou alvo de várias críticas, vinda de gente que esperava que os dois explorassem novas fronteiras dos universos paralelos que habitam – a música eletrônica e a música para dançar. Eu particularmente entendo Random Access Memories como um disco de época, que dá uma grandiosidade épica à disco music que o gênero só foi adquirir ao ser cooptada pela indústria do disco.

Aí vem o prodígio Nicolas Jaar e seu compadre Dave Harrington e remixam, na íntegra, todo o disco lançado há menos de dois meses sob o nome de Darkside – ou Daftside, neste caso. Random Access Memories Memories picota trechos do disco, altera a ordem das músicas, enfatiza a guitarra de Niles Rodgers, praticamente elimina todos os vocais e dá ênfase às distorções digitais, tanto glitches quanto timbres. Um exercício consciente e ousado de plunderfonia, que contesta a sonoridade setentista e a provoca para refletir o estranho ano que estamos vivendo: saem os sorrisos felizes típicos da disco e entra uma obscuridade desconfortável mas familiar, filtrado por uma ótica digital torta. Dá pra ouvir essa jóia na íntegra aí embaixo: