Foi-se um dos últimos ícones da literatura moderna brasileira e um dos principais nomes a colocar Curitiba no mapa cultural do país – Dalton Trevisan, conhecido por seu estilo preciso, sintético e direto, nos deixou no final desta segunda-feira morreu como viveu: longe dos olhos do público e contrariando a possibilidade de festejar seu centenário em vida, despedindo-se sem velório e sem dizer do que morreu.
Em tempos de quarentena, eu e Polly Sjobon resolvemos falar sobre arte, cultura, solidão e reclusão, cutucando questões que são sempre associadas a grandes nomes da nossa história. Por que se retirar da vida pública? A solidão é amiga da criatividade? A popularidade é inimiga da inspiração? E falamos sobre Stanley Kubrick, Dalton Trevisan, Thomas Pynchon, Greta Garbo. Rubem Fonseca e J.D. Salinger, na edição desta semana do Polimatias.