Em busca de novos rumos…

Dadá Joãozinho encerrou seu 2024 nesta quinta-feira ao apresentar-se na Praça de Eventos do Sesc Vila Mariana mostrando que realmente está em uma nova fase. O que seria uma apresentação de seu disco de estreia Tds Bem Global em que mostraria as canções do álbum de 2023 acompanhado da guitarra (tocada pelo próprio Dadá), por bases eletrônicas e percussão evoluiu para um show em que o músico de Niterói reuniu uma bela banda para mostrar uma série de canções inéditas. Cercou-se de um time formado pelo baixista Everton Santos, seu compadre Joca na percussão, o baterista e diretor musical Thiago Fernandes e tecladista das bandas indie Raça e Ombu João Viegas e soltou a voz em canções cada vez mais pop, mostrando o novo rumo que seu trabalho começará a tomar em 2025. Ele ainda contou com as presenças de Bebé Salvego (que aniversariava na mesma quinta) e de Popoto (também da banda Raça, com quem dividiu os vocais na recém-lançada “Olha Pra Mim”), fechando bonito um ano em que seu trabalho conseguiu ampliar ainda mais seu alcance.

Assista abaixo:  

Dadá Joãozinho apontando pra 2025

O artista e produtor de Niterói Dadá Joãozinho encerra 2024 lançando mais uma parceria ao mesmo tempo em que anuncia o último show do ano, comemorando os feitos no ano que chega ao fim, ano que começou em São Paulo fazendo uma apresentação no Centro da Terra. “Ano maravilhoso, tocando em palcos foda pelo Brasil, turnê independente na Europa, Cultura Livre, Coala Festival e tudo isso conseguindo articular uma visão nossa da música, design, performance, também gravando muita”, enumera, incluindo o single “Olha Pra Mim”, que será lançado nesta terça-feira, uma colaboração com a banda Raça que ele antecipa junto com o clipe em primeira mão para o Trabalho Sujo. “Pra mim é uma alegria muito grande lançar junto com Raça que é minha banda preferida em São Paulo e também por ser diferente do que fiz no meu último disco e me jogar nesse novo momento é muito refrescante”, fala sobre a música mais pop que já lançou. “É a primeira parceria minha e do Popoto (vocalista do Raça) que a gente publica, nós que moramos juntos em 2020 quando ele me recebeu aqui em São Paulo e fizemos muita música juntos. Muita coisa que foi parar no meu disco e no disco novo do Raça vieram daquele momento. ‘Olha Pra Mim’ é uma composição mais recente e reflete um outro tempo pra nós enquanto artistas e comunicadores.” Para o ano que vem ele visa fortalecer seu lado estilista ao lançar peças de sua marca, 1997, como gancho para novas composições no ano que vem. “Feliz em fechar o ano lançando esse som com Raça, que eu amo, e com meu primeiro show que faço num Sesc aqui em São Paulo, e junto de Bebé!”, ele se refere à apresentação gratuita que fará no próximo dia 12, às 19h, no Sesc Vila Mariana.

Assista ao clipe abaixo:  

Joca e Dadá não estão pra brincadeira

Do Tucana Jam fui correndo para o Mundo Pensante onde apresentariam-se, num show conjunto, os MCs fluminenses Dadá Joãozinho e Joca – e esse encontro dos dois compadres de Niterói, novos na cena rap nacional, resultou um showzaço. Acompanhados de baixo, DJ e percussão, os dois mostraram músicas dos respectivos repertórios e a desenvoltura cênica de quem já se conhece há muito tempo, temperando os próprios flows com a sensação palpável da camaradagem dos dois MCs, cada um com suas características particulares – Joca mais ágil e destemido, tocando MPC, percussão e disparando efeitos enquanto Dadá soa mais relaxado e consciente, esteja ou não tocando guitarra. A noite começou com discotecagem do senhor MP, Paulo Papaleo, e terminou com o mestre DJ Nuts, e o show – que sofreu um apagão devido a um repentino, e logo resolvido, blecaute na rua – ainda contou com a participação da baiana Jadsa, que não só participou das músicas dos anfitriões como puxou suas próprias canções. Foi demais.

Assista abaixo:  

Da maior importância

Começamos muito bem a temporada 2024 no Centro da Terra nesta segunda-feira, quando recebemos o MC fluminense Dadá Joãozinho para mostrar a próxima fase de seu trabalho, que está sendo construída no palco. Depois da boa recepção de seu disco de estreia, Tds Bem Global, o produtor rearranjou canções deste primeiro trabalho no espetáculo Global Inabitual, em que, sozinho, desconstruiu suas faixas, deixando seu canto livre para experimentar novas paisagens sonoras. Com o auxílio luxuoso da luz de Mau Schramm, Dadá saudou parceiros como Bebé, Alceu e Joca, além de reverenciar Maria Beraldo numa versão particular para sua “Da Menor Importância”. Foi bonito.

#dadajoaozinhonocentrodaterra #dadajoaozinho #centrodaterra2024 #trabalhosujo2024shows 13

Assista abaixo:  

Dadá Joãzinho: Global Inabitual

A primeira apresentação de 2024 no Centro da Terra é o produtor e MC de Niterói, Dadá Joãozinho, que, com seu disco de estreia – lançado pelo selo norte-americano Innovative Leisure – Tds Bem Global, conseguiu estar entre as revelações nacionais do ano passado. Nesta primeira apresentação no teatro, ele expande o conceito do disco e começa a mostrar os próximos passos de seu trabalho, fundindo música instrumental, jazz, beats quebrados e vocais rimados em Global Inabitual. O espetáculo começa pontualmente às 20h e os ingressos estão sendo vendidos neste link.

Centro da Terra: Fevereiro de 2024

Vamos começar 2024? Eis as atrações deste mês de fevereiro no Centro da Terra, quando voltamos a fazer espetáculos depois de um merecido descanso. Começamos os trabalhos na primeira segunda do mês, dia 5, com Dadá Joãozinho, MC de Niterói que despontou ano passado com seu disco de estreia Tds Bem Global, que amplia o repertório de seu disco numa apresentação inédita batizada de Global Inabitual. No dia seguinte, terça-feira, é a vez da querida Nina Maia começar a mostrar o que será seu primeiro disco solo no espetáculo Inteira, entre o pop experimental, o jazz e a MPB, acompanhada pelos músicos Valentim Frateschi e Thalin. Pulamos a semana do Carnaval por motivos óbvios e voltamos na segunda 19 com a apresentação conjunta de dois novos nomes da cena alagoana, quando João Menezes e Marina Nemésio apresentam o espetáculo Doze Metros Terra Adentro. Na terça seguinte, dia 20, recebemos o encontro de Bernardo Pacheco, Ivan Vilela, Mariana Taques e Paulinho Fluxuz que os quatro chamaram de Rastros e mistura iluminação, dança, baixo elétrico, viola de dez cordas e efeitos especiais. E a última semana de fevereiro traz, primeiro, na segunda 26, a apresentação Alumia, em que a cantora Paula Tesser mistura suas influências nativas musicais – Fortaleza e Paris, acompanhada por Zé Nigro, Samuel Fraga, Dustan Gallas e participação de Kika Carvalho, e depois, na terça, dia 27, o paulista Meno Del Picchia apresenta Mar Aberto, apresentação em que começa a mostrar seu próximo álbum, Maré Cheia, acompanhado de uma banda formada por Batataboy, Bianca Godoi e Otávio Carvalho. Os espetáculos começam sempre às 20h, pontualmente, e os ingressos já podem ser comprados através deste link.

Os indicados às categorias de melhor artista, melhor show e artista revelação de 2023 segundo a APCA

Depois de divulgar os 50 indicados a melhor disco do ano na semana passada, o júri da comissão de música popular da Associação Paulista de Críticos de Arte (do qual faço parte ao lado de Marcelo Costa, Adriana de Barros, José Norberto Flesch e Pedro Antunes), é a vez de anunciarmos os indicados a outras três categorias da premiação, artista do ano, show do ano e artista revelação. E eles são:  

Os 50 melhores discos de 2023 segundo o júri de música popular da APCA

Estes são os 50 discos mais importantes lançados em 2023 segundo o júri da comissão de música popular da Associação Paulista dos Críticos de Arte, da qual faço parte ao lado de Adriana de Barros (editora do site da TV Cultura e apresentadora do Mistura Cultural), José Norberto Flesch (Canal do Flesch), Marcelo Costa (Scream & Yell) e Pedro Antunes (Tem um Gato na Minha Vitrola, Popload e Primavera Sound). A amplitude de gêneros, estilos musicais, faixas etárias e localidades destas coleções de canções é uma bela amostra de como a música brasileira conseguiu se reerguer após o período pandêmico com o lançamento de álbuns emblemáticos tanto na carreiras de seus autores quanto no impacto junto ao público. Além dos discos contemporâneos, fizemos menções honrosas para dois álbuns maravilhosos que pertencem a outras décadas, mas que só conseguiram ver a luz do dia neste ano passado, um de João Gilberto e outro dos Tincoãs. Na semana que vem divulgaremos os indicados nas categorias Artista do Ano, Show e Artista Revelação, para, no final de janeiro, finalmente escolhermos os vencedores de cada categoria. Veja os 50 (e dois) discos escolhidos abaixo: