Conheci a baiana Paula Cavalcante quando ela estava prestes a lançar seu primeiro EP no final do ano passado e de lá pra cá acompanhei a evolução de seu trabalho solo instrumental, Corpo Expandido, em que ela cria paisagens áridas e ambiências ambivalentes apenas com seu violão. Do lançamento de Entre Ruínas e Devaneios ao recente A Cor do Fim, ela foi descobrindo-se como autora musical ao mesmo tempo em que conciliava este novo trabalho com sua história na fotografia e é esse o ponto de partida do espetáculo que apresenta nesta terça-feira no Centro da Terra. Em Imagem Sonora ela apresenta seus transes instrumentais ao mesmo tempo em que explicita suas referências musicais, que vão de trilhas sonoras de filmes brasileiros ao free jazz. A apresentação começa pontualmente às 20h e os ingressos podem ser comprados neste link.