Tudo Tanto #085: Ana Garcia

Chamei a Ana Garcia para participar da edição desta semana da minha coluna sobre música brasileira Tudo Tanto e inevitavelmente falamos como ela transformou um programa de rádio AM em um dos principais festivais do Brasil, fazendo com o que o Coquetel Molotov entrasse de vez na programação cultural do Recife como um de seus principais eventos. É a deixa para que ela conte a história do evento, a dificuldade e o prazer em realizá-lo e os desafios em uma época em que não há mais shows.

Assista aqui.  

Revisitando o Coquetel Molotov 2016

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Ana Garcia manda notícias do Recife e começa a planejar o 2017 do festival Coquetel Molotov. Antes de botar às mãos na massa, um balanço para tentar ver o tamanho do desafio, já que a edição do ano passado – que reuniu Céu, BaianaSystem, Karol Conká, Boogarins, Jaloo, Rakta, Ventre, entre outros – foi tranquilamente o melhor festival de 2016. Pra esse ano ela repete a meta do ano passado – além de um grande evento central no Recife, o festival também se espalha por Belo Jardim (no interior do Pernambuco), Belo Horizonte e Salvador, além de tentar dar a cara tanto no Rio quanto em São Paulo. A edição do festival deve acontecer novamente em outubro e a Ana passou em primeira mão para o Trabalho Sujo um vídeo dando uma geral na edição do ano passado.

Treze anos de Coquetel Molotov

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Há treze anos na ativa, o Coquetel Molotov já é uma tradição pernambucana e uma data de referência no calendário indie brasieiro, ao misturar novatos em ascensão, gringos de destaque e novos talentos da música nacional. Em sua edição 2016, o festival indie pernambucano chega ao equilíbrio perfeito destas qualidades, reunindo, num mesmo dia (22 de outubro), parte da nata da atual cena independente brasileira (Céu, BaianaSystem, Karol Conká e Boogarins), nomes promissores desta mesma cena (Jaloo, Rakta, Baleia e Ventre), gringos de médio porte (os franceses do Moodoid, os ótimos norte-americanos Deerhoof e os espanhóis Los Nastys – que também fazem shows em São Paulo e Belo Horizonte, saiba mais aqui) e os pernambucanos da vez (como Barro, que toca ao lado de Juçara Marçal, Amp, Luneta Mágica e Tagore). Bati um papo com a Ana Garcia, que há treze anos produz o já tradicional festival ao lado do incansável Jarmeson de Lima, sobre a produção do festival, a cena independente brasileira em 2016 e as bandas que ela ainda queria ter no palco de seu evento.

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Treze anos de Coquetel Motolov
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-treze-anos-de-coquetel-motolov

Evolução da cena independente
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-evolucao-da-cena-independente

A edição 2016 do Coquetel Molotov
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-a-edicao-2016

Recife depois do mangue beat e o Coquetel Molotov
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-pos-mangue-beat

Coquetel Molotov em São Paulo
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-coquetel-molotov-em-sao-paulo

A cena independente brasileira em 2016
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-a-cena-independente-brasileira-em-2016

Quem você ainda quer trazer para o festival?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/ana-garcia-coquetel-molotov-2016-quem-voce-ainda-quer-trazer-para-o-festival

Arnaud Rodrigues (1942-2010)

Arnaud morreu num naufrágio, em pleno carnaval, na cidade em que escolheu morar, no Tocantins. Jarmerson lembra uma entrevista que fez com ele.

TFC-BR

Agora vai. Dobradinha entre a Slag e o Coquetel Molotov garantem a vinda dos escoceses mais legais do planeta ao Brasil. A notícia saiu do Diário de Pernambuco, vê lá. A data marcada é 27 de março do ano que vem e deve ter shows da PELVs e do Hurtmold, ao menos na etapa de Recife. Claro que o show deve descer pro Rio e pra São Paulo (e, talvez, além), mas não tem nada confirmado, por enquanto.