Tem esse papo furadaço, zero glamour, zero mitologia. Coisa de americano. Resta o sábio conselho do Reddit:
Quando muita gente começa a falar de um determinado assunto, é bom ir atrás. Na correria, dei mole e deixei o conselho de umas seis pessoas – amigos, leitores, conhecidos – e só assisti ao terceiro volume da série Zeitgeist, de Peter Joseph, há pouco. O filme, que foi lançado no início do ano, já está no YouTube legendado em vários idiomas e dá passos largos em direção ao clima apocalíptico pesado dos filmes anteriores, ao se dispor a diagnosticar os problemas de larga escala do planeta sob óticas menos abstratas que as de hoje em dia, dissecando conceitos econômicos e interesses políticos para, ao mesmo tempo, apresentar uma possilibidade palpável de mudança. O filme é longo, é chato ver um filme inteiro no YouTube, cada trecho tem 15 minutos, é basicamente um monte de caras dando entrevistas e a legenda às vezes derrapa feio (dá pra sacar, mesmo quem não sabe inglês), mas nada que comprometa. Por isso assiste com calma, com tempo, parando para ver de vez em quando ao invés de mergulhar uma só sessão de cinema na frente do computador. Inevitavelmente vou voltar ao tema do documentário (já o abordo há um tempo, vão perceber), mas como viajo agora no finde, prefiro deixar o papo pra depois que mais gente assistir ao filme. Até segunda.
E se os anos que aconteceram entre 614 e 911 d.C. nunca tivessem acontecido? E se alguém se confundiu, se historiadores interpretaram errado documentos e datas ou picaretas se aproveitaram das alterações do calendário para que a história avançasse alguns anos sem que ninguém percebesse? Estaríamos em 1713, e não em 2011? A Hipótese do Tempo Fantasma é uma das conspirações mais divertidas que existem, e só o fato de ela ter sido cogitada já é motivo para comemorar sua existência. Acreditar nela são outros 500 (ou 200. Ou 800), mas ela como ficção é um livro do Dan Brown esperando para ser filmado. Enquanto isso não acontece, temos o designer austríaco Michæl Paukner para nos fazer refletir graficamente sobre o tema:
A teoria original(íssima) Did the Early Middle Ages Really Exist? é do alemão Hans-Ulrich Niemitz, que a escreveu em 1995 e a revisou em anos seguintes. O PDF do documento Did the Early Middle Ages Really Exist? em inglês pode ser lido neste link.
Deu no New York Times, mas, mas… há quem diga que ele já havia sido morto há tempos e que esse anúncio estaria sendo armado pra uma época de crise do governo americano… A realidade é quase um episódio de Fringe…
E pra seguir na linha da paranóia, lembram daquele papo da filha da Baby Consuelo sobre as chuvas no Brasil no início do ano terem sido fabricadas? Esse loki vai além:
HAARP: olhe pro céu.
Blackout, um filme de Daniel Rezende.
E esse é o vídeo que a Sarah Sheeva tuitou:
E o documentário segue por várias e várias partes aqui.