“Wild Horses” no Largo da Carioca

Ela para com seu amplificadorzinho na rua, às vezes abre uma estante para lembrar das letras e começa a cantar. E aí…

Acha pouco? Ela chama-se Jesuton, é inglesa e tem sua própria página no Facebook. Separei mais uns vídeos dela aí embaixo:

 

Coldplay para nossa alegria

Putamerda, não para…

Todo o show: Rock in Rio 2011 e o mainstream zumbi


Stevie Wonder

Fiz um exercício de eliminar o Rock in Rio da minha vida e me senti como se não acompanhasse uma novela, um reality show, um campeonato de futebol – e olhando assim à distância é fácil perceber, pela escalação e natureza do evento, o quanto que o mainstream do pop caminha sozinho, na inércia, feito um zumbi – e carrega massas de zumbificados no embalo. Separei uma lista enorme de shows inteiros colocados no YouTube (essa moda nova), mas repare na natureza descartável e supérflua das bandas listadas, algumas jogando reputações inteiras na vala do “show pras multidões”. Separo o Stevie Wonder e Elton John como mestres desse mesmo mercado, idealizado entre os anos 70 e os 80 (não por acaso a época em que os dois artistas se consolidaram como hitmakers), mas repare como é possível viver completamente alheio a esse tipo de música. Isso porque eu não precisei listar Ivete Sangallo, Sepultura, Angra ou Capital Inicial, só pra ficar nuns exemplos mais óbvios.


Elton John

 

O cúmulo da bad vibe: Coldplay cantando “Rehab”

Sei que as intenções são as melhores, mas o ditado nos previne sobre o recheio do inferno.

Ainda bem que a Amy já morreu, porque imagina o sofrimento dela em vida se ouvisse isso…

Mashupmania

Segura! Esse Madeon não é fácil…

Bat for Lashes no Brasil?

Não sei o que é mais sem-noção: achar que o Coldplay vai lotar o Morumbi (haja promoção de rádio e ingresso VIP pra convencer tanta gente a ver uma banda tão besta) ou colocar a delicada Natasha Khan, que assina como Bat for Lashes, para abrir o show morno dos caras num estádio. Fica a dica para a produção – ou para quem conseguir contactar a produção prum acordo: coloca ela em duas datas no Sesc Vila Mariana que, aí sim, alguém vai conseguir ver uma apresentação decente dela. E se você não conhece a Natasha, siga os marcadores deixados pela Kátia que, de longe, é a pessoa que eu conheço que mais cita o trabalho dela (e de onde eu inclusive surrupiei o trailer do documentário acima, chamado Two Suns).

Em homenagem aos Beastie Boys

Outra dica do Mutlei, desta vez sobre duas homenagens inusitadas aos Beastie Boys que aconteceram no festival All Points West, que rolou no fim de semana passado, em Nova Jérsei, nos EUA. Os Beasties estavam escalados para tocar no festival, mas devido ao recém descoberto tumor de Adam Yauch, o trio suspendeu suas atividades por enquanto. A ausência da banda rendeu duas homenagens durante o evento. A primeira delas veio do Jay-Z, que encerrou a primeira noite do festival (que ainda contou com Yeah Yeah Yeahs, Fleet Foxes, MSTRKRFT, Vampire Weekend, National, Q-Tip e Pharcyde). Z entrou com “No Sleep Till Brooklin”.

Mas bizarro foi ouvir “Fight for Your Right (to Party)” no pianinho Ron Howard do Chris Martin, do Coldplay (que encerrou a terceira noite do festival, que ainda teve Echo & the Bunnymen, MGMT, We Are Scientists, Mogwai, Black Keys e Lykke Li):