Clipe

Kim Gordon atualiza o cartão de visitas de seu mais recente disco solo para se encaixar no clima de pesadelo que paira sobre seu país. A bordoada “Bye Bye” ganha uma versão “Bye Bye 25” que chega às plataformas de áudio nessa sexta-feira, acompanhado de um clipe que clona o clássico clipe do Dylan para sua “Subterranean Homesick Blues”. O alvo, claro, é Trump – mas sem precisar dizer seu nome.

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O encontro da Charli XCX com o Air neste fim de semana deu tão certo que a dupla francesa resolveu oficializar a parceria lançando um clipe ao vivo com a versão que os dois artistas fizeram juntos para a onírica “Cherry Blossom Girl”, que o grupo lançou originalmente em seu terceiro álbum, Talkie Walkie, lançado há mais de 20 anos. A apresentação aconteceu neste sábado, quando Nicolas Godin e Jean-Benoît Duncke chamaram a it girl inglesa para acompanhá-los sob a mesma luz verde-limão que marcou seu clássico disco do ano passado durante sua apresentação no festival parisiense We Love Green.

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Os Talking Heads fizeram todo esse alarde só pra anunciar um clipe? Tá estranho isso, tem algo a mais aí…

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“Você me conheceu numa época estranha da minha vida” – citando uma frase do Clube da Luta numa música que fala sobre a própria masculinidade, Lorde seguiu a construção de seu verão Virgin nesta quinta-feira, ao lançar, com alarde, o segundo single de seu próximo disco, “Man of the Year”, uma música ainda melhor que a ótima “What Was That”, que usou para abrir os trabalhos. Com produção de Jim-E Stack e cello gravado por Dev “Blood Orange” Hynes, ela escreveu o seguinte sobre a música nova em seu site: “Andar de bicicleta. Fumar. Nadar. Força nova em meus ombros. Sentir algo despertando. Primeiro tapar meu peito. Tanto medo de ser ele. A festa da GQ. Deitar no sofá branco com o microfone na mão e deixar rolar. Sol (…) O som do meu renascimento.” Além de lançar o single – junto com um belo clipe minimalista -, ela também revelou a ordem das faixas do novo álbum, que traz músicas com títulos como “Shapeshifter”, “Favourite Daughter”, “Current Affairs”, “GRWM”, “If She Could See Me Now” e “David”, entre outros. Veja o clipe e o nome das músicas abaixo: Continue

Por falar em indie pop dos anos 90, quem acabou de anunciar disco novo – para fechar a tampa da discografia da banda – foi o trio inglês Saint Etienne, que lançará seu décimo terceiro álbum International, dia 5 de setembro, que disseram ser seu último trabalho como banda. O novo disco vem após o álbum quase ambient que lançaram no ano passado (The Night) e é apresentado pela deliciosa faixa “Glad”, coescrita e produzida por Tom Rowlands (dos Chemical Brothers) com a participação do guitarrista do Doves, Jez Williams. O novo álbum também terá participações de Erol Alkan, Paul Hartnoll, do Orbital, e Vince Clarke, do Erasure. Veja o clipe, a capa do novo disco (que já está em pré-venda) e o nome das músicas abaixo: Continue

“Quando o amor desaparece, a vida desaparece”, canta Jarvis Cocker no novo single do Pulp, “Got to Have Love”, o segundo desde que o grupo inglês anunciou sua volta com o álbum More, programado para sair no próximo dia 6. A faixa foi composta quando o grupo gravava seu disco anterior, We Love Life, na virada do século passado, e parece ter saído de qualquer disco clássico da banda, mostrando que sua volta parece fazer mais sentido artisticamente do que apenas do ponto de vista comercial. Para acompanhar o novo single, o grupo desenterrou imagens de uma competição de dança realizada em 1977 e registrada no documentário Wigan Casino, lançado no mesmo ano, e o próprio Jarvis editou o vídeo, sintetinzando a excitação retrô para uma volta do britpop clássico que faz sentido em 2025.

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“Party 4 U”, música que Charli XCX fez em 2016, quase foi lançada em 2017 no disco Pop 2 (quando o produtor A.G. Cook acabou por tirá-la da seleção final) e finalmente veio a público no disco que ela lançou durante a pandemia, How I’m Feeling Now, viralizou no começo do ano e deu a dica para que a sensação inglesa relançasse a música para comemorar os cinco anos deste que ela considera seu disco mais desafiador, por ter sido organizado e lançado durante o período mais crítico da pandemia, com gravações feitas à distância e sem expectativas sobre shows no horizonte. Ela agora celebra o aniversário de seu disco pandêmico lançando um clipe para a música, idealizado, gravado e editado em quatro dias, mas algo me diz que ela não está fazendo apenas isso. Afinal, mudou mais uma vez a capa do disco (que, como fez com todos os seus álbuns durante a era Brat, o grande acontecimento fonográfico de 2024), restaurando a imagem original que a mostrava adeitada na cama, apontando sua handycam para o alto. Não duvide se nos próximos dias ela aparecer com uma versão do disco de 2020 cheia de extras, repetindo a fórmula que Taylor Swift inventou para permanecer nas paradas das plataformas de streaming por mais tempo, e que ela mesma atomizou de forma intensa com seu disco do ano passado. E isso se ela não começar este processo em relação a todo seu catálogo, uma boa deixa para preencher o período sem novidades pós-Brat. A ver.

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How I’m Feeling Now, o disco que a Charli XCX gravou em casa sozinha durante a pandemia, completa cinco anos nesta quinta-feira e parece que a comemoração é das boas. Além de ter escrito uma carta à mão sobre o impacto do disco para ela e como ela agradecia aos fãs que a apoiaram sempre, ela também promete uma celebração que, até onde ela falou, conta com o relançamento do disco em vinil e um clipe para “Party 4 U”, que voltou a tocar desde o final do ano passado, principalmente nas redes sociais, mas parece que não vai ser só isso…

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Eis a primeira música inédita de Fiona Apple desde que ela lançou seu soberbo Fetch the Bolt Cutters, na primeira temporada da pandemia, primeiro semestre de 2020 (descontada “New York Doesn’t Like Your Face”, que ela compôs para um desenho animado da Apple TV ainda em 2020). Mas uma série de colaborações recentes mostraram que vinha aos poucos querendo soltar a voz, que veio à superfície finalmente esta semana, quando mostrou “Pretrial (Let Her Go Home)”, um libelo contra a prisão dita “preventiva” de mulheres – em sua maioria negras – que eram apreendidas antes mesmo de começar seu julgamento, quase sempre deixando suas famílias desamparadas, uma vez que a maior parte delas é mãe solo e sustenta não apenas os filhos mas outros parentes próximos. A letra da música é justamente sobre isso e a voz poderosa de Fiona, que ateve-se ao tema porque ela mesma começou a acompanhar pessoalmente casos jurídicos do tipo, levanta-se contra essas prisões de forma ao mesmo tempo austera e cativante. O clipe que acompanha o novo single foi produzido pela ONG Zealous, que assiste juridicamente às vítimas desassistidas do sistema judicial dos EUA e que Fiona entrou em contato quando começou a acompanhar esses casos. E como Fiona não deixa barato, não duvido nada que em breve ela lança mais outra faixa tratando de outro tema crítico em seu país… Vamos aguardar… na torcida!

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Não é só (bom) marketing: “What Was That”, a nova música que Lorde adiantou para esta quinta-feira, não apenas retoma musicalmente as angústias de seus dois primeiros discos (deixando Solar Power, de 2021, isolado como um delírio pós-pandêmico), como cria um clima de catarse próprio para um renascimento – e que se o clipe, aparentemente filmado todo nesta quarta-feira, não deixa isso subtendido, ela faz questão de reforçar em um áudio que divulgou ainda na quarta. Um senhor recomeço, com Lorde voltando à boa forma. Assista abaixo: Continue