Centro da Terra: Abril de 2022

Seguimos felizmente a nova safra de espetáculos que está reativando o palco do Centro da Terra e depois de um março caloroso é hora de assistirmos a um abril em que artistas exploram novas possibilidades de seus trabalhos, sempre às segundas e terças-feiras (e os ingressos já estão à venda aqui). A temporada de segunda-feira fica a cargo do Zé Nigro, mais conhecido por ter produzido discos de Curumin, Francisco El Hombre e Anelis Assumpção (além de estar finalizando o novo de Russo Passapusso), que finalmente lançou seu primeiro trabalho solo no ano passado e o expande pelas quatro segundas do próximo mês, sempre esmiuçando diferentes aspectos de seu álbum de estreia, Apocalip Se, na temporada Görjeios. Na primeira segunda, dia 4, ele convida Anna Zêpa, Eveline Sin e Dandara Azevedo que declamam poemas que conversam com músicas compostas ao lado de Zé, apresentando-as nesta mesma noite. No dia 11, ele convida Saulo Duarte e Anais Sylla, que também participaram do disco, em uma noite mais intimista e tropical. No dia 18 é a vez de Zé receber o produtor Beto Villares e a cantora Alessandra Leão e seu mês termina no dia 25 antecipando a instalação que batiza a temporada, em que convida o público para uma imersão nas questões ambientais tão ameaçadas atualmente. Na primeira terça do mês, dia 5, é a vez de receber a dupla Suzana Salles e Luiz Chagas, que apresentam o espetáculo Rozana e Charles, uma homenagem que os dois fazem à duradoura amizade que começou nos ensaios da banda Isca de Polícia. Na segunda terça-feira, dia 12, recebemos a querida Anna Vis, que mostra suas primeiras composições e o início de seu primeiro disco solo ao lado de Marcelo Cabral, Eduardo Climachauskar e Rômulo Froes. Marcelo Cabral retorna nas duas terças do final do mês ao lado de Gui Held e Maria Beraldo para mostrar uma outra versão de seu primeiro disco solo, chamada Motor Elétrico. Vai ser um mês e tanto, preparem-se!

Clima: Ride Palhaço

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Imensa satisfação receber no palco do Centro da Terra, nesta terça-feira, dia 5 de novembro de 2019, o grande compositor e performer Eduardo Climachauska, o Clima, que além de tocar músicas de seus dois álbuns, Monumento Ao Soldado Desconhecido (2016) e La Commedia é Finita (2019), ainda conta com uma performance inspirada em seu trabalho deste ano (mais informações aqui). Ele apresenta-se ao lado do guitarrista Rodrigo Campos, do baterista Sérgio Machado e do tenor Giovanni Tristacci e explica o show, que inclui uma performance com “banheira, fios elétricos, fumaça e a participação da plateia”, como me conta na entrevista abaixo.

Os 25 melhores discos brasileiros do início de 2019

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Eis os 25 melhores discos brasileiros do primeiro semestre de 2019 de acordo com o júri de música popular da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte.

Alessandra Leão – Macumbas e Catimbós
Ave Sangria – Vendavais
BaianaSystem – O futuro não demora
Black Alien – Abaixo de Zero: Hello Hell
Boogarins – Sombrou dúvida
China – Manual de Sobrevivência Para Dias Mortos
Clima – La Commedia é Finita
Djonga – Ladrão
Dona Onete – Rebujo
Douglas Germano – Escumalha
Fafá de Belém – Humana
Hamilton de Holanda – Harmonize
Jair Naves – Rente
Jards Macalé – Besta Fera
Jorge Mautner – Não Há Abismo Em Que o Brasil Caiba
Larissa Luz – Trovão
Nômade Orquestra – Vox Populi
O Terno – Atrás / Além
Odair José – Hibernar na Casa das Moças Ouvindo Rádio
Pitty – Matriz
Rakta – Falha Comum
Tássia Reis – Próspera
Thiago Pethit – Mal dos Trópicos
Tiago Iorc – Reconstrução
Yma – Par de Olhos

Além de mim, votaram Marcelo Costa (Scream & Yell), José Norberto Flesch (Destak) e Lucas Brêda (Folha de São Paulo).

Elza Soares 2015: “Quem tem cadarço não sobra”

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Mais uma bordoada da Elza Soares saída de seu novo disco, A Mulher do Fim do Mundo. Depois de “Maria da Vila Matilde”, ela vem agora com “Luz Vermelha” – samba torto que Kiko Dinucci fez inspirado “num Brasil absurdo, Tristes Trópicos, Bye Bye Brasil” e que o letrista Clima ambientou em São Paulo, ao citar uma das frases emblemáticas do clássico de Rogério Sganzerla, O Bandido da Luz Vermelha, no refrão. Dona Elza não teve a menor dificuldade para entrar nesse universo, dando um chega pra lá em todo mundo só com sua presença.

Dá pra baixar a música lá no site da Natura.

Revertendo o aquecimento global com uma pequena guerra nuclear

Small Nuclear War Could Reverse Global Warming for Years
Regional war could spark “unprecedented climate change,” experts predict.

Parece humor negro, paranóia pesada ou coisa do tea party, mas diz a Nasa:

To see what climate effects such a regional nuclear conflict might have, scientists from NASA and other institutions modeled a war involving a hundred Hiroshima-level bombs, each packing the equivalent of 15,000 tons of TNT—just 0.03 percent of the world’s current nuclear arsenal.

The researchers predicted the resulting fires would kick up roughly five million metric tons of black carbon into the upper part of the troposphere, the lowest layer of the Earth’s atmosphere. In NASA climate models, this carbon then absorbed solar heat and, like a hot-air balloon, quickly lofted even higher, where the soot would take much longer to clear from the sky.

The global cooling caused by these high carbon clouds wouldn’t be as catastrophic as a superpower-versus-superpower nuclear winter, but “the effects would still be regarded as leading to unprecedented climate change,” research physical scientist Luke Oman said during a press briefing Friday at a meeting of the American Association for the Advancement of Science in Washington, D.C.

Earth is currently in a long-term warming trend. After a regional nuclear war, though, average global temperatures would drop by 2.25 degrees F (1.25 degrees C) for two to three years afterward, the models suggest.

At the extreme, the tropics, Europe, Asia, and Alaska would cool by 5.4 to 7.2 degrees F (3 to 4 degrees C), according to the models. Parts of the Arctic and Antarctic would actually warm a bit, due to shifted wind and ocean-circulation patterns, the researchers said.

After ten years, average global temperatures would still be 0.9 degree F (0.5 degree C) lower than before the nuclear war, the models predict.

Isso, vai dando idéia…

Chemtrails e as chuvas artificiais

E esse é o vídeo que a Sarah Sheeva tuitou:

E o documentário segue por várias e várias partes aqui.