Mais uma temporada de Black Mirror e…? Cadê a crítica à tecnologia digital? Episódios que se passam no passado? Como assim Red Mirror? A aclamada série de Charlie Brooker é uma das principais obras deste século e seu impacto em nosso dia-a-dia pode ser medido a cada nova temporada. Mas os cinco episódios lançados em 2023 abrem possibilidades que expandem ainda mais a capacidade de nos surpreender e chocar, características da série. Aproveitando este novo lançamento, eu e o André Graciotti abrimos mais uma sessão do Cine Ensaio para saber se Black Mirror ainda é muito Black Mirror…
Voltamos às salas de cinema para assistir a uma obra-prima: Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos, senão o melhor. A continuação do desenho animado de 2018 supera o filme original em vários níveis, mesmo que você faça algumas ressalvas – e claro que eu e André Graciotti fazemos algumas em mais uma edição do nosso programa sobre cinema. Os saltos dados neste filme tanto no que diz respeito ao futuro dos super-heróis na telona, às possibilidades infinitas da animação e como este formato parece só estar começando são consideráveis e dedicamos um programa inteiro a essa discussão.
Mais uma edição do programa que faço com André Graciotti sobre cinema que é dedicada à televisão. Afinal, o encerramento de Succession, série que acompanhava a família Roy, dona de um conglomerado de mídia nos EUA, e toda a trama sobre quem sucederia seu fundador, manteve o mesmo altíssimo nível que expõe desde as primeiras temporadas, se firmando como uma das grandes séries de todos os tempos. Conversamos sobre esta aula de narrativa audiovisual e todas as questões e críticas que a série aborda em suas quatro temporadas.
Tanto eu quanto André Graciotti fomos impactados pelo quarto capítulo da série John Wick, o ápice de uma fórmula desenvolvida em vários filmes pelo dublê de ação Chad Stahelski, que assumiu a direção de um filme apenas para escrever esta franquia. Com Keanu Reeves no papel do matador de aluguel do título, o diretor foi moldando um formato de filme de ação que começou a desenvolver quando trabalhou na trilogia original Matrix e atingiu a perfeição neste filme mais recente, esmerilhando em cenas impecáveis com um elenco de cair o queixo. Foi a deixa para elegermos mais um novo clássico e falarmos sobre a má reputação que o cinema de ação tem na história do cinema, algo que já se abateu sobre a ficção científica e o cinema de horror mas que ainda persiste, mesmo que seja uma das espinhas dorsais da sétima arte.
Eu e André Graciotti retomamos o Cine Ensaio em 2023 repassando os filmes e séries que mais gostamos no ano passado. Um ano fraco do ponto de vista audiovisual, em que alguns filmes e autores se destacaram por tentar sair da mesmice dos últimos anos, mesmo que estas experiências não tragam filmes memoráveis, mas ensine o público a fugir da forma como o cinema comercial vinha tratando a audiência na última década. Mesmo assim, destacamos filmes e séries que nos surpreenderam – entre azarões e obras-primas – mostrando que há um luz no horizonte blockbuster que parecia tornar tudo previsível.
Eu e André Graciotti desviamos o assunto do cinema para a televisão para falarmos sobre o novo seriado feito pela Netflix. Sandman, de Neil Gaiman, é um marco na história dos quadrinhos e sua adaptação audiovisual já havia sido considerada infilmável, mas isso finalmente aconteceu em 2022 e com a supervisão do próprio autor da série. E como estamos também falando sobre quadrinhos, chamamos o nosso compadre Ramon Vitral, do blog Vitralizado, uma das principais fontes sobre HQs do Brasil, para discutirmos se a adaptação foi bem sucedida ou não.
Top Gun: Maverick não apenas consegue ressuscitar bem o velho hit dos anos 80, como desequilibra a balança dos filmes de ação e dos grandes sucessos comerciais de Hollywood atualmente. Não apenas por ter reinventado a franquia mas também por suas impressionantes cenas de ação, que são o avesso do que vende o cinema atual. Esse é o assunto que eu e André Graciotti destrinchamos nesta edição do Cine Ensaio.
Retomando o Cine Ensaio depois das minhas férias, puxei o André Graciotti pra discutir um dos melhores filmes dos últimos tempos, Everything Everywhere All at Once (que acabou de estrear no Brasil com o título de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo), dirigido por Dan Kwan e Daniel Scheinert. Partindo da vida monótona de uma mãe de família encurralada por diversos problemas cotidianos (impostos, família, trabalho), somos jogados a um multiverso de linguagens e gêneros que filosofa sobre a existência sem perder o pé da rotina, misturando paródias, existencialismo, filmes de ação, comédia de humor negro e os limites do bom gosto.
Às vésperas do lançamento de seu filme de número setenta e lá vai pedra (O Peso do Talento, em que ele interpreta… ele mesmo!), Nicolas Cage é uma esfinge que desafia o espectador de cinema – e nunca saberemos se ele forçará a barra de forma convincente ou espalhafatosa, sempre andando no limite entre o impressionante e o ridículo. Disposto a transcender os limites do que convencionou-se a rotular de interpretação cinematográfica, o sobrinho de Coppola é o tema do primeiro Cine Ensaio sobre atuação no cinema – e eu e André Graciotti escolhemos este ícone justamente para dissecar este conceito no palco determinado pelos limites da câmera e da tela. Consideramos um dos atores mais desafiadores do cinema norte-americano justamente por ser completamente inusitado e imprevisível – além de nos entregar momentos de êxtase ou constrangimento que rendem cenas memoráveis ou memes ridículos.
No primeiro Cine Ensaio de 2022, eu e André Graciotti recapitulamos o ano anterior escolhendo nossos filmes e séries favoritos do período – e como não consegui acompanhar muitas novidades, deixei pro André falar melhor de suas escolhas, comentando alguns filmes e seriados que consegui assistir em 2021.