Dois dos ícones mais característicos e originais de duas décadas consecutivas – Seinfeld nos anos 90 e o gênero musical chillwave dos anos 00 – se encontram em um disco proposto pelo produtor australiano Abelard. E o resultado – oitentista na veia, como era de supor – é o mais plástico que você pode imaginar:
Dá pra baixar a música aqui.
O showzinho de hoje promete – e o Fernando, vencedor da promoção, já foi avisado como deve proceder para assistir à apresentação do jovem Toro.
Chaz Bundick se apresenta no fim de semana no Lollapalooza Brasil e também no Beco (o poster acima é da Dani Hasse), na quarta da semana que vem. Já havia falado que os ingressos estão à venda, mas se você quiser ganhar um par de ingressos para a quarta, basta responder nos comentários deste post qual é a sua música favorita do Toro y Moi e porquê. O resultado da promoção sai na terça que vem.
O gênero chillwave vai aos poucos se desfazendo na medida em que seus principais representantes saem dos quartos e descobrem o prazer de explorar outras fronteiras. Imagine que o Beck dos anos 00 fosse não só um artista, mas uma geração inteira de geniozinhos solitários, com o pendor para o ambient, brincando com timbres de dance music dos anos 80 para reconstruir climas etéreos e frios, em atmosferas zen. O Washed Out deu um primeiro passo adiante no ano passado, descobrindo o prazer de ser uma banda, o que também aconteceu com o Toro y Moi, que ainda teve o prazer de descobrir o groove tocado ao vivo. O Memory Tapes partiu para o progressivo eletrônico em seu disco novo e o Teen Daze, desde o primeiro registro de seu All of Us Together, “Brooklyn Sunburn”, resolveu sair de dia, com uma faixa fria e ensolarada ao mesmo tempo.
Mais um preview de Grace/Confusion, o próximo disco do Memory Tapes, desta vez em forma de mixtape. O outono do título, claro, aplica-se ao do Hemisfério Norte, mas com essa primavera cinzenta que está rolando aqui pra baixo do Equador, o groovezinho eletrônico manhoso cai bem…
Alguma coisa está acontecendo com o chillwave desde que o Toro Y Moi freaked out naquele precioso EP do fim do ano passado. Aos poucos os beats estão mais incisivos e o ar zen vai ganhando um groove que tem um quê de disco/funk dos anos 70, mas sem perder aquele clima de indie dançando de olho fechado na pista. Vê se o Onuinu (on-you-in-you), do norte-americano Dorian Duvall não puxa para um lado diferente…
Coisa fina…