Corte: Sorver o Verso

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A banda Corte, formada por Alzira Espíndola (guitarra e vocais), Nandinho Thomaz (bateria), Marcelo Dworecki (baixo), Cuca Ferreira (sax) e Daniel Gralha (trumpete), os três últimos integrantes do Bixiga 70, é autora de um dos grandes discos do ano passado e também dona das terças-feiras de julho no Centro da Terra, quando aprofundam-se na poesia de sua obra ao convidar artistas da palavra na temporada Sorver o Verso (mais informações aqui). Na primeira terça-feira, dia 10, a convidada é a poeta Alice Ruiz. Na terça seguinte, dia 17, é Paula Rebellato, do Rakta, quem surge como convidada do grupo, seguida do técnico Bernardo Pacheco, convidado do dia 24, até o final com a participação do poeta arrudA, na última terça, dia 31. Conversei com o Dworecki sobre a temporada e como ela se encaixa na evolução do grupo desde o lançamento do ano passado.

Como esta temporada se relaciona com o primeiro disco do Corte?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-como-esta-temporada-se-relaciona-com-o-primeiro-disco-do-corte

Como serão as dinâmicas das terças-feiras com os convidados?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-como-serao-as-dinamicas-das-tercas-feiras-com-os-convidados

Como será a primeira terça-feira?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-como-sera-a-primeira-terca-feira

Quem será o convidado da segunda terça-feira?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-quem-sera-o-convidado-da-segunda-terca-feira

Quem vem na terceira terça?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-quem-vem-na-terceira-terca

E na última terça-feira, quem é o convidado?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-e-na-ultima-terca-feira-quem-e-o-convidado

A temporada consolida a primeira fase da banda ou abre espaço para um novo momento?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/corte-sorver-o-verso-a-temporada-consolida-a-primeira-fase-da-banda-ou-abre-um-novo-momento

Qual a diferença em apresentar um trabalho durante todo um mês, com o público sentado?
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Nomade Orquestra no Centro da Terra

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E o Centro da Terra inicia sua programação de julho com sessão dupla de uma das bandas instrumentais mais fortes da atual cena independente brasileira, quando recebe a apresentação da hidra de dez cabeças Nomade Orquestra, big band do ABC paulista que funde jazz, funk, groove, blues, reggae e músicas do mundo num show que não deixa ninguém parado. Recapitulando seus dois discos na íntegra, eles tomam conta da segunda e da terça neste início de mês em uma apresentação que antecipa as gravações de seu próximo álbum, embora não prometam nenhuma música nova. Conversei com o baterista Guilherme Nakata, sobre estas duas apresentações (mais informações aqui).

Como será a apresentação da Nômade Orquestra no Centro da Terra?
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Muda muito fazer um show num teatro, com o público sentado e com todo o foco na banda?
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O repertório é o mesmo dos shows atuais ou vocês estão fazendo uma adaptação para este outro formato?

https://soundcloud.com/trabalhosujo/nomade-orquestra-o-repertorio-e-o-mesmo-dos-shows-atuais

Vocês apresentarão músicas novas ou inéditas?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/nomade-orquestra-voces-apresentarao-musicas-novas-ou-ineditas

Qual o maior desafio de fazer uma apresentação neste formato?
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Sem Palavras: junho de 2018

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O laboratório Segundamente parte para um novo tipo de experimento ao apresentar a sessão Sem Palavras, dedicadas a trabalhos instrumentais de diferentes artistas, que tomarão as segundas-feiras de junho no Centro da Terra. São quatro apresentações que captam o ótimo momento da cena em São Paulo – e no Brasil. Para esta primeira sessão serão quatro shows diferentes com artistas que expandem os limites desta cena para diferentes lugares. A primeira segunda-feira, dia 4, é de improviso livre com os músicos Victor Vieira-Branco, Mariá Portugal, Arthur DeCloedt e Thomas Rohrer. Na segunda segunda-feira temos a colisão do jazz com o rock do grupo Vruumm, no dia 11. No dia 18 é a vez do projeto Solaris, incursão individual do vibrafonista e baterista Richard Ribeiro. E o mês termina com o grupo Música de Selvagem, dia 25, tocando músicas de seu novo disco, Volume Único – e é a única noite que deve contar com vocais, do músico Sessa, convidado pelo grupo. As apresentações começam sempre às 20h (mais informações no site do Centro da Terra) e eu conversei com os responsáveis por cada noite para saber o que podemos esperar deste novo formato do Segundamente.

Rohrer + Decloedt + Portugal + Vieira-Branco, por Victor Vieira-Branco
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Vruumm, por Anderson Quevedo
https://soundcloud.com/trabalhosujo/sem-palavras-2018-vruumm

Solaris, por Richard Ribeiro
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Música de Selvagem, por Arthur DeCloedt
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Garotas Suecas: Identidade

E é com imenso prazer que anuncio a primeira temporada no Centro da Terra a cargo de uma banda, quando o grupo paulistano Garotas Suecas atravessa as terças-feiras de junho com quatro shows diferentes. Na primeira terça, dia 5, batizada de Karaokê, o grupo convidou vocalistas amigos para cantar músicas de seu repertório – são nomes como Rafael Castro, Betina, Luiz Thunderbird, Nasi, Luiza Lian, Teago do Maglore, Herman da Mel Azul, entre outros. Na segunda, no dia dos namorados, eles partem para um repertório romântico na noite batizada de Valentinos. Na terceira terça, dia 19, eles voltam para a garagem tocando o material dos primeiros EPs da banda. E, finalmente, no dia 26, fazem uma noite chamada Sexteto, incluindo os ex-integrantes da banda, Sal e Sessa. Conversei com os quatro Garotas – Irina Bertolucci, os irmãos Nico e Tomaz Paoliello e Fernando Perdido – sobre o mês que encaraão no Centro da Terra a partir da próxima semana (mais informações aqui).

Irina, Nico, Tomaz e Perdido

Irina, Nico, Tomaz e Perdido

Como vocês bolaram as quatro noites que irão fazer no Centro da Terra?
Irina: A temporada nos colocou o desafio de pensar onde estamos hoje e como chegamos até aqui. Por isso o nome Identidade: foi uma busca tanto pelas nossas raízes quando pelas nossas ramificações sonoras. O que fez o Garotas Suecas chegar em 2018 do jeito que chegamos.
Começamos por homenagear as pessoas que cruzamos pelo caminho ao longo desses 13 anos de shows, desde inferninhos passando por casas históricas de shows, festivais, televisão… Passamos pode esses lugares acompanhados de bandas “irmãs”, ídolos e parceiros. Pra toda essa gente linda que faz a cena da música alternativa brasileira acontecer, bolamos a noite Karaokê na qual nove cantores cantam GS com a gente.
A segunda noite caiu no dia dos namorados, e, românticos que somos, não conseguimos fugir do clima mela-cueca nesse show: os clássicos melados do cancioneiro sueco foram combinados com as serenatas dos nossos ídolos que entraram no nosso repertório em alguma parte do caminho. Valentinos vai ser só love, pra levar o mozão.
A terceira noite vai ser uma diversão total: De volta pra Garagem. O repertório desse show é baseado nos primeiros três anos da banda, quando foram lançados nossos três primeiros EPs. Nessa época circulávamos pelos cafofos de SP, fomos pra NY com a roupa do corpo, dormimos muito no chão… Como ainda estávamos engatinhando, além do repertório autoral da banda, tocávamos alguns covers podrêra dos nossos ídolos garageiros e/ou brasileiros, que também serão tocados! Essa noite é pros nossos fãs de longa data que pedem nossas músicas mais antigas e a gente nunca sabe tocar! Dia 19 vai rolar tudo isso!
A última noite vai ser histórica. Sexteto vai ser isso mesmo que você está pensando. Chamamos nossos amados ex-guitarrista e ex-vocalista, Sessa e Guilherme Sal a compartilharem uma noite cheia de emoção com a gente. O Sessa saiu da banda para terminar a faculdade em NY, em 2011. Hoje toca com Yonatan Gat e também está lançando um disco solo logo mais. O Sal saiu da banda em 2014, pois estava buscando outros caminhos profissionais. Nesse show vamos tocar músicas deles dos nossos dois primeiros LPs, dos EPs, e o que mais a gente quiser.

Como será a primeira noite e quem vocês convidaram para participar?
Irina:
Chamamos várias pessoas com quem dividimos algum tipo de história para escolher uma música nossa pra cantar. Teremos a Betina, cantora paranaense que está com um discão lindo no forno, o Fernando Soares, vocalista da banda 2de1, o Dr Herman, vocalista e tocador de keytar no Mel Azul, nossa banda irmã de selo e de vida, o Thunder quem já demos inúmeras entrevistas e com quem já dividimos palco também! Vai ter também a Luiza Liam, que cantou com a gente como backing vocal no nosso primeiro disco – saudades, Côro das Cabrocha Linda! – antes de seguir sua maravilhosa carreira solo, o Nasi, que gravou uma música nossa para a abertura de seu programa de TV – ah, ele também é do Ira! Não tamo de brincadeira, não, o Rafael Gregório, vocalista da banda Circo Motel, o plural e agitador cultural Rafael Castro, e o maravilhoso e ídolo Teago, da banda Maglore. A gente também vai cantar músicas que tem normalmente outro vocalista principal. E se o público quiser cantar também vai poder! Por que Karaokê sem bagunça não é Karaokê.

Como será a segunda terça-feira?
Tomaz:
A segunda terça-feira coincide com o Dia dos Namorados e para esse dia pensamos um setlist especial para os casais apaixonados e para os solteiros em busca de aventuras, ou para os casais em busca de aventuras e os solteiros apaixonados. Preparamos um repertório só com as músicas mais românticas do Garotas Suecas em arranjos especiais, e mais algumas versões românticas de músicas nacionais e internacionais que tocamos ao longo da nossa carreira. O figurino e o cenário também foram pensados especialmente para o clima de romance.

A terceira terça-feira pode ser uma surpresa para os novos fãs.
Perdido:
Tomara que seja uma boa surpresa! Acho que como passamos por diferentes fases ao longo dos anos, nossa origem pode ser desconhecida para alguns. A idéia é apresentar esse pedaço da nossa identidade, o que nos moldou para o que somos.

E como será a quarta noite?
Nico:
A quarta noite da temporada terá Garotas Suecas em sua formação original. Convidamos Guilherme Saldanha e Sesa para o palco e nos tornaremos por uma noite, um sexteto novamente. Tocaremos músicas do começo da banda e focaremos nas composições que ambos escreveram enquanto eles estiveram na banda. Mas bem provável de termos surpresas ainda nesse repertório.

Visitar diferentes fases da banda teve um efeito terapêutico para a banda?
Perdido:
Acho que somente os shows dirão isso, os ensaios podem dar uma idéia do que será, mas somente na hora “H” que todos os sentimentos afloram, especialmente se estiver sendo terapêutico para a plateia também, essa troca em si, independente da temporada já é uma terapia pra nós.

Alguma noite a mais foi imaginada e ficou de fora?
Tomaz:
Pensamos em diversas ideias de shows, mas algumas seriam muito difíceis de realizar. Por exemplo, tivemos a ideia de fazer um show em que nós tocássemos apenas outros instrumentos diferentes dos nossos de origem. Então eu tocaria ou bateria, ou baixo, ou piano ao longo de todo o show. Mas honestamente, ou ficaria muito ruim ou precisaria de meses para ficar ok. Na verdade era uma ideia péssima mas que entrou na lista inicial… Outro show muito louco seria chamar quatro músicos, cada um para os instrumentos que nós tocamos, que cada um de nós fosse fã, para ensaiar e tocar nossas músicas. E a gente ficaria na platéia. Não conseguimos nem chegar a cogitar os nomes de tão despropositada que foi a ideia.

O fato dos shows serem num teatro muda a dinâmica das apresentações?
Nico:
Muda sim. Em cada palco que tocamos pensamos em uma dinâmica diferente. Seja ele em um festival, inferninho, balada, show ao ar livre etc… Como esses shows serão em um teatro sentado e com um clima mais intimista teremos achar um equilíbrio entre músicas mais agitadas e baladas. Em um show como esse, o público está muito atento aos detalhes sonoros, corporais e cenográficos. A iluminação também é essencial para vestir o espetáculo e colocar todos no mesmo clima para a apresentação.

Rever diferentes fases da banda ajuda vocês a perceberem o próprio amadurecimento? Vocês conversaram sobre isso durante a elaboração da temporada?
Tomaz:
Sim, essa ideia de retomar algumas fases da nossa carreira veio exatamente como uma celebração disso. Há pouco tempo completamos dez anos de banda e não fizemos nenhum show comemorativo porque estávamos num processo de lançamento de disco novo e não faria sentido pra gente naquele momento. A temporada foi uma oportunidade de fazer isso agora, com algum atraso. A diferença entre o nosso material mais antigo e o atual é gritante! As músicas antigas são muito mais precárias, mas tem muita coisa lá que conseguimos perceber que nos acompanha até hoje. E tem, é claro, o frescor e o charme daquele momento. Essa experiência é legal demais para percebermos o que mudou e o que ficou. É muito engraçado durante os ensaios quando não conseguimos tocar ou cantar algumas coisas que fizemos há dez anos, dá uma raivinha do seu eu do passado.

Guizado: O Multiverso em Colapso

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Maior satisfação em deixar o grande Guizado tomar conta das terças-feiras de maio, com a temporada O Multiverso em Colapso, feita durante a gravação de seu próximo disco, no Centro da Terra. O disco foi pré-produzido pelo grande Miranda e deverá ser gravado exatamente no meio do mês, quando a banda formada por Guizado (um time de peso que inclui nomes como os guitarristas Regis Damasceno e Allen Alencar, o baixista Meno Del Picchia no baixo, Zé Ruivo nos sintetizadores e Richard Ribeiro na bateria) recebe diferentes convidados para visitar os multiversos abertos pelo trompetista durante estas quatro terças: na primeira, dia 8, ele reúne Maurício Takara, Negro Leo e Kiko Dinucci; para a segunda, dia 15, ele chamou o rapper Edgar, de Guarulhos; na terceira terça é a vez de uma sessão descarrego com Junior Boca e Thiago França; para terminas na última terça do mês com as presenças de Ava Rocha, Sandra Coutinho das Mercenárias e as meninas do Ema Stoned (mais informações aqui). Conversei com o Guizado sobre este novo trabalho, com influência de free jazz, política e histórias em quadrinhos.

O que é o Multiverso em Colapso?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/guizado-multiverso-em-colapso-o-que-e-o-multiverso-em-colapso

Como a temporada se relaciona com o seu próximo disco?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/guizado-multiverso-em-colapso-como-a-temporada-se-relaciona-com-o-seu-proximo-disco

Fale sobre as noites. Como será a primeira terça-feira?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/guizado-multiverso-em-colapso-fale-sobre-as-noites-como-sera-a-primeira-terca-feira

Quem é o convidado da segunda terça?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/guizado-multiverso-em-colapso-quem-e-o-convidado-da-segunda-terca

Quem fará as participações na terceira terça?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/guizado-multiverso-em-colapso-quem-fara-as-participacoes-na-terceira-terca

Quem são as convidadas da última terça?
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Quem são os músicos que tocarão em todas as apresentações?
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Em todas as noites vocês tocarão o mesmo repertório?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/guizado-multiverso-em-colapso-em-todas-as-noites-voces-tocarao-o-mesmo-repertorio

Fale sobre o papel do Miranda na pré-produção deste disco?
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Edgard Scandurra: Operário do Rock

Um dos grandes nomes da música popular contemporânea, o músico e compositor Edgard Scandurra é mais conhecido como a força cerebral e emotiva do Ira!, mas tem uma carreira solo paralela que ergue-se tão importante, embora não tão popular, quanto o trabalho de sua banda original. Um dos principais nomes da música paulistana desde os anos 80, Edgard Scandurra trilhou uma carreira solo ímpar, com projetos paralelos, tributos e discos solo que flertam com o rock clássico, o punk, a música eletrônica, o pós-punk, o noise e a canção francesa. Convidei-o para dissecar sua musicalidade solo na programação do Segundamente do mês de maio e ele dividiu suas quatro segundas em quatro shows diferentes: na primeira segunda, dia 7, ele recria seu primeiro disco solo, Amigos Invisíveis, de 1989; na segunda, dia 14, ele volta para o início dos anos 80, quando fez parte das bandas Mercenárias e Smack; na terceira segunda-feira, dia 21, ele visita suas canções de formação apenas no piano e guitarra (indo de Aphrodite’s Child a Eric Carmen) no espetáculo Lembranças Afetivas; e ele finalmente encerra seu mês no Centro da Terra mostrando sua faceta eletrônica ao tocar com os filhos no projeto Benzina aka Scandurra. Conversei com ele sobre estas quatro apresentações, que ele batizou de Operário do Rock (mais informações aqui).

Quando foi que você se viu como um operário do rock?
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Como Operário do Rock virou o o mote da temporada?
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Fale sobre a primeira noite, Amigos Invisíveis.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-fale-sobre-a-primeira-noite-amigos-invisiveis

A segunda noite é Smack e Mercenárias.
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E a terceira noite? É a primeira vez que você usa esse formato?
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A última noite é do Benzina aka Scandurra. Como ele funcionará ao vivo?
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Quais projetos ficaram de fora dessa temporada?
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Você acredita que a temporada funcionará como uma terapia?
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Vermes do Limbo no Centro da Terra

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Sexta-feira 13 no Centro da Terra não poderia ter menos que isso, quando os Vermes do Limbo lançam seu novo disco, O Sol Mais Escuro, tocando ao lado do Negro Leo, da Carla e da Paula do Rakta, da Taciana Barros e do Edgar Scandurra num encontro que promete causar geral. É a primeira noite de sexta da minha curadoria no pequeno grande palco do Sumaré e a noite não poderia ser menos atordoante que isso. Mais informações sobre a apresentação aqui.

Lux Aeterna: Parallax

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A sessão de terça-feira do Centro da Terra desconecta-se um pouco da temporada de Luedji Luna (donas das terças de abril, que volta nas próximas terças, 17 e 24 deste mês), para abrir espaço para uma única apresentação solo de mais um projeto do líder e fundador do Violeta de Outono, Fábio Golfetti. Neste dia 10 ele apresenta o projeto Lux Aeterna, em que toca guitarra ao lado do filho Gabriel, que assume sintetizadores e teclados. Inspirados pela cena progressiva e psicodélico dos anos 70 de nomes como Ash Ra Tempel, Tangerine Dream, Hawkwind e Amon Düul II, que deu origem ao trance moderno, quanto pela música erudita do compositor húngaro-austríaco György Ligeti (de onde tiraram seu nome) e por trilhas sonoras de videogame, os dois sobem ao palco juntos pela primeira vez para mostrar a obra Parallax, comemorando ainda o aniversário do próprio Fabio (mais informações sobre o espetáculo aqui). Conversei com o Fabio sobre este novo projeto e como ele se relaciona com sua obra psicodélica.

Como surgiu o Lux Aeterna?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-como-surgiu-o-lux-aeterna

Fale um pouco da sua relação musical com seu filho Gabriel.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-fale-um-pouco-da-sua-relacao-musical-com-seu-filho-gabriel

Como vocês decidiram fazer um grupo juntos?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-como-voces-decidiram-fazer-um-grupo-juntos

O que ele acrescentou ao trabalho que você não conhecia?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-o-que-ele-acrescentou-ao-trabalho-que-voce-nao-conhecia

Quais são as principais influências deste trabalho e como ele conversa com o Violeta de Outono e seus outros projetos?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-quais-as-influencias-deste-trabalho-e-como-ele-conversa-com-seus-outros-projetos

Há intenção de lançar algum material registrado?
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Luedji Luna: Bom Mesmo é Estar Debaixo D’Água

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A cantora e compositora baiana Luedji Luna é a dona das terças-feiras de abril no Centro da Terra, sessão ainda sem nome que abre a possibilidade para artistas expandirem obras em temporadas curtas. Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água é o nome de sua temporada, em que experimenta, ao lado de um baixista, músicas de seu novo repertório, para além do disco Um Corpo no Mundo, lançado no ano passado. A temporada é batizada com o título de uma dessas novas canções (que ainda incluem faixas chamadas de “Chororô”, “Khadja”, “Bença”, “Tudo que brilha”, “Eu sou um Árvore Bonita” e “Seta”, entre outras), todas mostradas pela primeira vez no pequeno grande palco do bairro do Sumaré, em São Paulo. São canções compostas ao lado do músico François Muleka, que participará de uma das apresentações, e o repertório deve variar de um show para o outro. As apresentações acontecem em todas as terças de abril, à exceção do dia 10 (mais informações aqui). Mas ela nem sabe se as novas músicas darão origem a um novo disco: “Nesse momento eu quero somente compor mais canções…”, como ela me conta na entrevista a seguir.

Como é começar a pensar em músicas novas no momento em que seu álbum está decolando?
Eu não pensei, essas canções simplesmente vieram! Tenho refletido muito sobre afetividade de mulheres negras, tenho pensado muito sobre meus próprios afetos e experiências amorosas, que acabaram virando letras, boa parte delas musicadas por François Muleka, que será convidado a cantar comigo em uma das terças. Nesse momento eu quero somente compor mais canções…

As canções têm algum ponto em comum? Elas estão em qual estágio?
Sim, eu sou letrista na maioria das canções e o François musicou boa parte delas, todas trazem como elemento comum a temática do amor ou a ausência dele. O formato será voz e baixo. Elas podem estar no estágio inicial ou final, não quero gerar expectativas.

Você mostrará músicas do seu disco atual?
Não, eu quero me experimentar cantando essas novas canções e ver a reação do público. Apesar de entender que quero trazer essa mesma temática no novo disco, não necessariamente essas serão as canções que estarão no próximo trabalho. Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água é uma experiência!

Rico Dalasam: Elefantes, Mantras e Trava-Línguas

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Em abril, as datas do Segundamente – temporada mensal que acontece às segundas-feiras no Centro da Terra com minha curadoria musical – são do rapper Rico Dalasam, que está finalizando o ciclo do EP Balanga Raba, lançado no meio do ano passado, e sai em busca de novas sonoridades. Assim ele embarca na temporada Elefantes, Tramas e Trava-Línguas (mais informações aqui), quando, acompanhado apenas dos músicos Moisés Guimarães (guitarra) e Dinho Souza (teclados), apresentando músicas novas e recriando antigas, buscando espaços musicais que possam levar suas canções para além da pista de dança. Influenciado pela moderna música africana e por artistas tão diferentes quanto Nicolas Jaar e Bon Iver, ele começa a mexer em seu repertório sem intenção de transformar o trabalho em um disco. “A palavra experimental é a que mais reverbera em minha cabeça”, explica o rapper. “Abrir as músicas e entregar mantras a partir de suas melodias e trava-línguas das rimas. É o único desejo dentro desse projeto.” Conversei com ele sobre esta etapa de sua carreira e como ele pensa em repensar sua carreira a partir deste experimento.

Qual o conceito por trás desta temporada no Centro da Terra?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rico-dalasam-2018-qual-o-conceito-por-tras-desta-temporada-no-centro-da-terra

Descreva como serão as apresentações – qual será a formação dos shows?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rico-dalasam-2018-descreva-como-serao-as-apresentacoes

Você ficará apenas músicas novas ou novas versões das antigas?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rico-dalasam-2018-voce-ficara-apenas-musicas-novas-ou-novas-versoes-das-antigas

Quais são suas principais influências para esta temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rico-dalasam-2018-quais-sao-suas-principais-influencias-para-esta-temporada

Como os shows mudarão entre si?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rico-dalasam-2018-como-os-shows-mudarao-entre-si

A temporada é um ensaio para o novo disco ou algo que funciona por si só?
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