Imensa satisfação de começar os trabalhos de 2020 no Centro da Terra com uma temporada de primeiríssima: o músico, compositor e arranjador Beto Villares assume as segundas-feiras de fevereiro (e a primeira de março) convidando velhos compadres ao preparar o terreno de lançamento de seu novo disco Aqui Deus Andou, o primeiro desde o ótimo Excelentes Lugares Bonitos, lançado há quase 20 anos, em uma temporada chamada Amostras Emocionais. Na primeira noite, dia 3, ele nos convida a uma viagem a um mundo de sintetizadores modulares, ao lado do professor Arthur Joly, uma das maiores autoridades neste tema no país. No dia 10, ele mergulha em seu trabalho de trilha sonora ao lado dos parceiros Fil Pinheiro e Erico Theobaldo, com participações dos músicos Rafael Cesario (no cello) e Gil Duarte (trombone e flauta). A terceira segunda-feira é dia de violão e percussão, quando Beto convida os bambas Mauricio Badé, Mestre Nico e Lenis Rino para cantar músicas ao lado da convidada Paula Tesser. E na última segunda da temporada – a primeira segunda de março -, ele mostra o disco Aqui Deus Andou com quase todos os músicos que participaram da gravação: Zé Nigro, Samuel Fraga, Thiago Liguori, Nico e Badé, Gil Duarte e Elias Zafe, este último substituindo o músico original do disco Gabriel Milliet, que está fora do país (mais informações sobre a temporada no site do Centro da Terra). Bati um papo com Beto sobre o que ele irá fazer nestas quatro segundas-feiras.
Começamos a temporada 2020 no Centro da Terra com várias novidades: além de novos curadores (Diogo Granato assume a curadoria de dança, às quintas e sextas, enquanto Ananda Guimarães inaugura a curadoria de cinema, trazendo curtas sempre às quartas), seguimos com música nas segundas e terças, trazendo espetáculos e encontros inéditos para o palco do teatro no Sumaré. As segundas-feiras de fevereiro ficam com o produtor Beto Villares, que finalmente está prestes a lançar seu segundo disco, chamado Aqui Deus Andou, apresentando-o em quatro apresentações distintas na temporada Amostras Emocionais – e como a quarta segunda-feira de fevereiro é a de carnaval, ele também invade a primeira quarta de março (mais informações aqui). Nas terças-feiras, três shows inéditos: no dia 4 o guitarrista Zé Antonio Algodoal, dos Pin Ups, encontra-se com Fabio Golfetti, do Violeta de Outono, em um encontro só com os dois instrumentos (mais informações aqui); no dia 11 é a vez de Joana Queiroz, clarinetista do Quartabê, reunir vários convidados no espetáculo Emaranhados, quando chama Joana Queiroz, Filipe Massumi, Loreta Collucci, Claudia Dantas, Natalie Alvim, Bruno Qual e Melina Mulazani para mostrar suas composições servindo de banda de apoio uns para os outros (mais informações aqui) e finalmente, dia 18, a baiana Livia Nery convida Luiza Lian para o espetáculo Beco do Sossego (mais informações aqui). Os espetáculos começam sempre às 20h – e o ano está só começando…
Enorme satisfação de encerrar a temporada 2019 do Centro da Terra com o jovem grupo paulistano Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo, que promove, nesta quarta-feira, dia 4 de dezembro, o happening Tá Todo Mundo Doido , às 20h (mais informações aqui). O acontecimento conta com as participações dos produtores Benjamim Sallum e Letricia e do trombonista e percussionista William Sprocati Tocalino (Teto Preto) e eu conversei com a Sophia sobre a possibilidade de tentar entender o que pode acontecer nesta noite.
Continuando a última semana de programação de música no Centro da Terra, é um prazer receber o guitarrista, cantor e compositor paulista Guilherme Kafé, que traz seu espetáculo Muitas, Muitas Casas para o palco do Sumaré nesta terça, dia 3 de dezembro de 2019 (mais informações aqui). Guilherme traz as músicas de seu primeiro disco solo, lançado neste ano, e terá as participações da cantora Flor e do músico e cantor François Muleka. Conversei com ele sobre esta apresentação.
Imensa satisfação receber mais uma vez Marcelo Cabral no palco do Centro da Terra neste fim de temporada 2019. O músico e compositor paulistano, que apresentou a temporada de improviso livre Influxo Cabralha em abril deste ano, ele volta ao teatro do Sumaré reinventando seu único disco solo Motor, lançado no ano passado e que só teve duas apresentações ao vivo, nesta segunda-feira, dia 2 de dezembro, acompanhado de ninguém menos que Juçara Marçal e o guitarrista Guilherme Held, além de ter colagens livres feitas ao vivo pela artista plástica Manuela Eichner (mais informações aqui). Conversei com ele sobre a expectativa deste novo trabalho, sobre sua volta ao Brasil depois de morar um ano em Berlim e dos próximos trabalhos.
Que prazer receber mais uma vez Tatá Aeroplano no palco do Centro da Terra, o primeiro pioneiro a desbravar o sonho coletivo Segundamente: uma temporada mensal com quatro shows diferentes de um mesmo artista, que inaugurou minha curadoria de música no nosso querido teatrinho das profundezas do Sumaré em março de 2017. O cantor e compositor paulista volta quase três anos depois trazendo o espetáculo Um Bride à Mãe da Lua, nesta terça, dia 26 de novembro (mais informações aqui), em que apresenta composições tão recentes que nem puderam entrar no disco que ele acaba de gravar e que será lançado só no ano que vem. Conversei com ele sobre o perrengue que inspirou esta apresentação e sobre sua volta ao teatro, onde tocará sozinho apenas com seu violão.
Enorme satisfação de abrir palco para a percussionista Victória dos Santos dar início à sua carreira solo no espetáculo Tambor, Coxia e Carnaval nesta terça-feira, dia 19 de novembro, no Centro da Terra, a partir das 20h (mais informações aqui). No palco, ela será acompanhada de Lincoln Antônio no piano, Vitor Pena no violão, Larissa Braga e Fefê Camilo percussão e Thomas Harres MPC, além de contar com as participações do violonista Mauricio Paes e do trombonista Allan Abadia. Bati um papo com ela sobre o que podemos esperar desta apresentação.
A cantora e compositora mineira Luiza Brina, ex-Graveola, apresenta músicas próprias e outras que a inspiraram no espetáculo Construções para Sentir Saudade que apresenta nesta terça-feira, dia 12 de novembro , no Centro da Terra (mais informações aqui). Para acompanhá-la, ela convidou os músicos François Muleka e Zé Manoel e conta o que imaginou para esta apresentação na entrevista a seguir.
Imensa satisfação receber no palco do Centro da Terra, nesta terça-feira, dia 5 de novembro de 2019, o grande compositor e performer Eduardo Climachauska, o Clima, que além de tocar músicas de seus dois álbuns, Monumento Ao Soldado Desconhecido (2016) e La Commedia é Finita (2019), ainda conta com uma performance inspirada em seu trabalho deste ano (mais informações aqui). Ele apresenta-se ao lado do guitarrista Rodrigo Campos, do baterista Sérgio Machado e do tenor Giovanni Tristacci e explica o show, que inclui uma performance com “banheira, fios elétricos, fumaça e a participação da plateia”, como me conta na entrevista abaixo.
Que satisfação ter nas segundas-feiras de de novembro no Centro da Terra o querido mestre cantor e compositor Maurício Pereira, um dos grandes nomes da canção paulistana da virada do século, que revira diferentes fases de sua carreira em noites únicas, expandindo velhas parcerias para recarregar as baterias (mais informações aqui). Na primeira, dia 4, que ele chamou de #outonoMICRO e outras milongas mais, ele une-se ao velho cúmplice Tonho Penhasco e ao novo broder Amílcar Rodrigues para uma versão compacta de seu show mais recente. No dia 11, chamado de Diving in the Surprise: as versões (secretas) do Mergulhar, ele junta-se ao pianista Daniel Szafran e ao baterista Biel Basile para apresentar suas versões em português para músicas alheias em inglês. Na terceira segunda, batizada de Pereira Canta Adoniran (e outras paulistanidades), dia 18, ele junta-se ao grupo Turbilhão para reler Adoniran numa veia entre o jazz rock e o baile do interior, para enfim encerrar a temporada com a banda de seu atual trabalho, Outono no Sudeste, relendo outras fases de sua carreira na noite chamada de O #outononosudeste visita o lado B do Mauricio Pereira, dia 25. “Não tem nada autoral novo, eu não sentei pra escrever coisas novas depois do Outono”, me explicou Maurício na entrevista abaixo, por enquanto eu preciso acertar as contas comigo mesmo.”