Saulo Duarte: Persigo São Paulo

saulo_duarte_centro_da_terra

Saulo Duarte é o protagonista da série de shows Segundamente durante o mês de outubro. Durante a temporada, o músico revê a sua própria trajetória ao mesmo tempo em que aponta para o futuro em quatro shows distintos. A temporada é um ensaio para sua estreia como artista solo, um processo que já vem trabalhando desde o início do ano e que culmina nos quatro shows, que acontecem sempre às segundas-feiras, sob minha curadoria.

Completando uma década de atividade este ano, o músico e compositor paraense realiza quatro apresentações diferentes no Centro da Terra, em São Paulo, depois de três discos celebrados ao lado da banda Unidade. Nestas apresentações, ele convida diferentes músicos para acompanhá-los neste processo. O primeiro show, composto essencialmente por novas canções, será tocado ao lado dos músicos João Leão (baixo synth e teclados) e Victor Bluhm (bateria). Na semana seguinte (9.10), Saulo reduz ainda mais o instrumental e, munido apenas do violão e da percussão de Igor Caracas, abre alas para a entrada em cena de três convidados: Bruno Capinam, Giovani Cidreira e Josyara.

Se, com a Unidade, Saulo explorou a riqueza rítmica possibilitada pelo grande número de músicos no palco, na terceira noite (16.10) ele se propõe o inverso: munido apenas de voz e violão, Saulo expõe seu lado ‘trovador’, um formato que ele vem desenvolvendo ao longo deste ano. Neste dia, ele executa pela primeira vez o segundo single de seu novo disco. A série se encerra no dia 23.10, com uma apresentação inédita de Saulo, Russo Passapusso e Curumin. Utilizando vozes, violões e MPC, o trio visita canções do repertório de cada um e revela faixas inéditas.

O título da série de shows, inspirado na faixa de mesmo nome de Itamar Assumpção, reforça a influência paulistana sobre o trabalho de Saulo, principalmente ao reunir artistas e colaboradores que ele conheceu durante sua estada na cidade. Conversei com ele sobre esta temporada.

Como surgiu a ideia de se lançar em carreira solo?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-como-surgiu-a-ideia-de-se-lancar-em-carreira-solo

Como esta carreira solo será trabalhada durante o mês?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-como-esta-carreira-solo-sera-trabalhada-durante-o-mes

Como surgiu o título da temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-como-surgiu-o-titulo-da-temporada

Todos os shows seguirão a mesma formação?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-todos-os-shows-seguirao-a-mesma-formacao

Fale sobre cada uma das noites da temporada.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-fale-sobre-cada-uma-das-noites-da-temporada

Os shows terão repertórios diferentes?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-os-shows-terao-repertorios-diferentes

Como você acha que ele ajudará a moldar seu novo trabalho?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/saulo-duarte-persigo-sao-paulo-como-voce-acha-que-ele-ajudara-a-moldar-seu-novo-trabalho

Rafael Castro Mete o Loco

O dono das segundas-feiras de setembro no Centro da Terra é o às independente Rafael Castro, essa usina de produção pop que não para de lançar discos, fazer shows e assumir diferentes possibilidades musicais. Pois são justamente elas que desfilam nas quatro noites do Segundamente neste mês: na primeira segunda, dia 4, ele visita seu disco Um Chope e um Sundae. No segundo dia, dia 11, é a vez de voltar à sua infância musical, resgatando sua primeira banda, Repentina, além de acompanhar Luna tecladista de sua banda, em seu trabalho solo. Na terceira segunda-feira, dia 18, ele mostra seu show de sertanejo universitário ao lado do Fabiano Boldo, com a dupla Fael e Fabiano, e na última segunda, dia 25, ele apresenta seu trabalho rural no espetáculo Raiz. Todos os shows acontecem nas segundas-feiras de setembro no Centro da Terra (mais informações aqui), sempre às 20h. Abaixo, Rafael escreveu um texto sobre esta temporada e depois conversei com ele sobre o que esperar destes shows.

rafaelcastrometeoloco-poster

Oi, gente.

Desde que produzi uns 10 discos lá no interior de São Paulo, em Lençóis Paulista, onde eu morava com os meus pais, não fazia muita coisa da vida além de compor e gravar um som atrás do outro compulsivamente. Em 2014 saiu meu álbum mais recente “Um Chopp E Um Sundae”, e desde então eu dei uma parada de lançar trabalhos. Achei que já tinha coisa demais, que era hora de dar um tempinho de tanto Rafael Castro. Mas aí essa coisa de criar é meio viciante e tinha que escapar por algum lugar. Entre produções de discos de amigos (Eristhal, MALLI, Primos Distantes, Cauê, Sauna, Meia Noite em Marte…) a gente, essa turma toda, acabou se trombando sempre aqui em casa pra tomar umas biritas, conversar e, claro, fazer mais música. Aqui em casa também tenho um bar secreto com shows todo fim de semana, então imagina o mundaréu de gente que aparece cheio de idéias, né.

Daí que eu tava com um monte de projeto, de rascunho, de banda, de coisa pra fazer com a turma, tudo na cabeça, mas sem aquele compromisso de realizar nada. Eis que não mais que de repente aparece o Alexandre Matias com essas temporadas/residências no Centro da Terra e me convida pra fazer o mês de setembro lá. Ele é maluco e falou que a idéia era fazer quatro shows diferentes, com coisa inédita pra caramba e tal. Eu gostei e aceitei. Era o que precisava, afinal, pra tocar avante essas idéias e mostrar finalmente pra vocês.

Um desses projetos maneiros é uma banda que eu formei com a Juliana Calderón o Gomgom e o Gá Setubal pra tocar as músicas que eu fiz com a Ju há um tempão atrás. Umas músicas legais, bicho, tinha que rolar porque a gente é bão de compor junto.

Aí retomamos, ensaiamos, fizemos arranjos e ficou maneiro demais. Minha primeira banda, cara. Ela se chama Repentina. Emocionante.

Aí tem a Luna França, que é a minha tecladista no show do Chopp E Um Sundae. Ela tava reclamando que o pessoal só chama ela pra tocar, mas que na verdade ela é cantora. E ela é mesmo e das boas. A gente se juntou, pegamos músicas dela e minhas, fizemos outras e vamos tocar nós dois, pro povo ver que ela canta mesmo.

Outro projeto doido é a minha dupla sertaneja, o Fael & Fabiano (sim, o Fabiano Boldo). Começamos lá atrás fazendo umas modas de sertanejo universitário e eu continuei compondo com toda a galera: meu produtor, o Juka, o Caio do Primos Distantes, o Tim do Terno, o Eristhal, o Belleza, a Malli e todo mundo que aparece. Festival de hits no sertanejo ostentação. Vamos ganhar milhões com essa. Certeza.

Daí como fã gosta das coisas que a gente já tem eu também vou fazer o show daquele disco de música caipira, o Raiz, que o pessoal gosta e sente nostalgia. Eu adoro relembrar esse período e vai ser maneiro tocar com uma banda diferente: o Eristhal, o Juliano dos Primos e o Guilherme do Terno.

E pra encerrar, mas na verdade, começando, vai ter um Chopp e Um Sundae com o Gui Amaral, o Bi e a Luna, porque a gente é farofa mesmo e não desencana desse negócio de se maquiar, rebolar e quebrar a guitarra de tanto fritar.

Espero todo mundo lá pra, junto comigo, meter o loko no Centro da Terra.

Beijo,
RC

A ideia de sua estada no Centro da Terra é apresentar suas diferentes facetas musicais. O que elas têm em comum?
Olha, acho que o lance das letras, dos temas e dos pontos de vista trabalharem a beleza do mundo-cão, da tragédia, da tristeza e do desamparo com humor deve ser a principal conexão entre os shows. Mas vai ser mais fácil ver o que as facetas tem de incomum entre si, por irem explorar lados completamente diversos que chegam até a ser antítese uns dos outros.

Fale sobre como será a primeira noite.
A noite de estréia vem com o show do disco Um Chopp E Um Sundae, um espetáculo festeiro, de música dançante e performance exagerada. Lançado há alguns anos e já executado em muitos cantos do Brasil esse show continua evoluindo e se reinventando. Me acompanham no palco o Fabiano Boldo no baixo, a Luna França no teclado e o Gui Amaral na bateria.

E a segunda?
Na segunda noite temos dois shows novíssimos. O primeiro é um duo com a Luna França, que toca teclado nos shows do Chopp, mas também é uma baita cantora e agora tá despontando como compositora. Vamos fritar bonito com as canções que estamos fazendo em parceria e emocionar o Brasil. O segundo show é com a banda Repentina, onde tocamos músicas que fiz em parceria com a minha amiga Juliana Calderón (Granata). Só canções de amor embriagadas com pegada punk/alternex pra agitar geral. Na Repentina, além de nós dois, tocam os fantásticos Gomgom (da Trupe Chá de Boldo) e Ga Setúbal (do Pitanga Em Pé De Amora).

Fale sobre a terceira.
Na terceira noite vamos de Sertanejo Universitário com a dupla Fael & Fabiano (eu e o Fabiano Boldo). No repertório só sertanejos inéditos compostos pela dupla e também parcerias com o pessoalzinho maroto da cena indie, entre eles o Caio Costa, dos Primos Distantes, a Malli, o Tim Bernardes, d’O Terno, o Eristhal e o Daniel Belleza. Acompanhando a dupla temos o Eristhal no baixo, o Ítalo Magno na sanfona e o Júlio Epifany na bateria.

E a última?
Na última noite a gente celebra um clássico perdido da minha discografia off-spotify, o disco Raiz, que é um tipo diferente de sertanejo, o caipira tradicional, com aquela pegada rancheira e o clima bucólico dos anos de adolescência vividos no interior. Me acompanham no palco Guilherme d’Almeida, d’O Terno, no baixo, Juliano Costa, dos Primos Distantes, na bateria e Eristhal no cavaquinho.

Os shows terão alguma diferença em relação aos shows que você já apresenta neste formato?
Exceto pelo primeiro, todos os shows são inéditos em formação, repertório e proposta.

Que outras facetas ficaram de fora desta temporada?
Existe um projeto ainda com poucas músicas chamado Leti Grou, uma persona ultra-positiva do RC que faz música eletrônica com letras de uma frase só.

O lugar em que você realiza shows com essas personalidades musicais são bens diferentes do Centro da Terra. Como o lugar influencia a apresentação?
Os lugares muitas vezes dão início ao projeto. O sertanejo universitário mesmo começou quando me convidaram pra fazer show da minha banda mas o espaço não suportava por não ter o equipamento necessário ou pelo cachê ser “simbólico” a ponto de não poder fazer um agrado pra banda. Aí eu fazia sozinho até dar vontade, agora, de fazer de dupla e com banda. Além disso, mesmo um show pronto varia completamente o mood sendo ele num teatro, numa casa de show ou num inferninho. A gente acaba escolhendo um caminho diferente pro sensível de acordo com o palco, com a platéia e com a qualidade do uísque do camarim.

Você é um artista que tem muitas personas musicais. Como elas ajudam ou atrapalham o desenvolvimento da sua carreira?
Ainda é difícil precisar o que ajudou e o que atrapalhou, mas certamente, com o tempo, as personas mais fortes vão acabar por matar as mais fracas num ciclo de renovação inevitável e delicioso.

Segundamente

Rafael Castro, Saulo Duarte, Rita Oliva, Maurício Takara e Alessandra Leão estarão no segundo semestre no Centro da Terra, cuja sessão de segunda-feira passa a ser chamada oficialmente de Segundamente, como contei ao Pedro Antunes nesta entrevista para o Caderno 2 do Estadão.

M. Takara: Música Resiliente em Camadas Lentas

Convidado a criar uma obra ao vivo que durasse as quatro segundas-feiras de agosto para o palco do Centro da Terra, o músico M. Takara optou por transformar a jornada intraterrena do espaço em uma espiral existencial sonora a partir de improvisos com dois músicos diferentes a cada encontro. Depois da primeira noite, Takara passa, nos shows seguintes, a incorporar registros musicais das segundas anteriores com improvisos instrumentais, criando níveis de compreensão musical que voltam ao ponto de partida na última noite, quando os mesmos músicos que tocaram na primeira noite retornam ao palco acompanhado das gravações de músicos que estiveram nas outras apresentações, incluindo a de si mesmos, além de projeções de imagens e sons pré produzidos. Acompanhando Maurício, que toca percussão, instrumentos de sopro e cordas e eletrônicos, estão ases da música improvisada brasileiro deste século, como o guitarrista André Bordinhon, o baixista Marcelo Cabral, o pianista Philip Somervell, o vibrafonista Victor Vieira Branco, o rabequeiro e saxofonista Thomas Rohrer e o MC Rodrigo Brandão. Conversei com o Maurício sobre este projeto.

O que é a Música Resiliente?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/mauricio-takara-o-que-e-a-musica-resiliente

Como foram suas experiências anteriores com este trabalho?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/mauricio-takara-como-foram-suas-experiencias-anteriores-com-este-trabalho

Qual vai ser a dinâmica destas apresentações?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/mauricio-takara-qual-vai-ser-a-dinamica-destas-apresentacoes

Como você a adaptou para o Centro da Terra?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/mauricio-takara-como-voce-a-adaptou-para-o-centro-da-terra

Quem são os músicos que te acompanharão durante o mês?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/mauricio-takara-quem-sao-os-musicos-que-te-acompanharao-durante-o-mes

As apresentações viram um produto final ou vale a experiência?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/mauricio-takara-as-apresentacoes-viram-um-produto-final-ou-vale-a-experiencia

M. Takara: Música Resiliente em Camadas Lentas
Local: Centro da Terra (rua Piracuama, 19, Sumaré)
Horário: 20h
Capacidade: 100 pessoas
Preço: R$ 30 Inteira
R$ 15 Meia
http://www.centrodaterra.com.br/

Luísa Maita: Na Asa

cartaz Luísa Maita copy

Luísa Maita vem passando por um processo de amadurecimento artístico em que ela expande suas fronteiras estéticas para além do território da música com a ajuda de importantes parceiros. Explorando timbres eletrônicos e elétricos e narrativas literárias e poéticas em seu disco mais recente, Fio da Memória, ela também buscou novos limites quando foi convidada pelo dramaturgo Gabriel Fontes Paiva para fazer a trilha de sua peça Uma Espécie de Alasca. A parceria deu origem ao espetáculo Na Asa, feito a partir do convite do curador de música do Centro da Terra Alexandre Matias. Em quatro segundas-feiras de julho, Luísa é acompanhadada pela mesma banda que gravou Fio da Memória (com os produtores Zé Nigro, Érico Theobaldo e Rafa Barreto na formação), dirigida por Fontes Paiva e busca intersecções entre seus últimos trabalhos, releituras para músicas anteriores e canções inéditas que poderão formar seu próximo disco, ainda em processo de composição.

Fale sobre sua busca por novas sonoridades no disco Fio da Memória.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luisa-maita-na-asa-fale-sobre-sua-busca-por-novas-sonoridades-no-disco-fio-da-memoria

Fale sobre o convite para fazer uma trilha sonora para o teatro.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luisa-maita-na-asa-fale-sobre-o-convite-para-fazer-uma-trilha-sonora-para-o-teatro

O que os dois trabalhos têm em comum?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luisa-maita-na-asa-o-que-os-dois-trabalhos-tem-em-comum

Como eles evoluíram para o espetáculo Na Asa?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luisa-maita-na-asa-como-eles-evoluiram-para-o-espetaculo-na-asa

Fale sobre as músicas novas, como elas se encaixam nesse contexto?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luisa-maita-na-asa-fale-sobre-as-musicas-novas-como-elas-se-encaixam-nesse-contexto

E como o show foi pensado para o palco do Centro da Terra?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luisa-maita-na-asa-e-como-o-show-foi-pensado-para-o-palco-do-centro-da-terra

Luiza Lian: Oyá Centro da Terra

luiza-lian-centro-da-terra

A transformação pela qual Luiza Lian está atravessando do seu primeiro para o segundo disco veio na forma de um show-experimento chamado Oyá: Tempo, que ela adapta para o Centro da Terra no início de julho, em uma apresentação única. Luiza Lian: Oyá Centro da Terra também mexe com música eletrônica, moda, vídeo, poesia, arte digital e religião afrobrasielira, mas está sendo repensado para funcionar neste novo espaço, inagurando o mês de julho em um único show, ao lado de seu comparsa Charles Tixier, do grupo Charlie e os Marretas, na primeira segunda-feira do mês, dia 3 (mais informações aqui). Conversei com Luiza sobre esta fase de transição de sua carreira.

O que é Oyá?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luiza-lian-oya-centro-da-terra-o-que-e-oya

Fala sobre o surgimento do espetáculo.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luiza-lian-oya-centro-da-terra-fala-sobre-o-surgimento-do-espetaculo

Qual papel de Oyá na transição para seu próximo disco?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luiza-lian-oya-centro-da-terra-qual-papel-de-oya-na-transicao-para-seu-proximo-disco

Em que pé está o segundo disco?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luiza-lian-oya-centro-da-terra-em-que-pe-esta-o-segundo-disco

Fala sobre sua relação com o selo Risco.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luiza-lian-oya-centro-da-terra-fala-sobre-sua-relacao-com-o-selo-risco

Como o espetáculo se adapta ao Centro da Terra?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/luiza-lian-oya-centro-da-terra-como-o-espetaculo-se-adapta-ao-centro-da-terra

Thiago França: Depois a Gente Vê – 26.6.2017

thiago-franca-depois-a-gente-ve-orquestra

Culminando o junho de improvisos regidos por Thiago França em sua ocupação das segundas-feiras do Centro da Terra, o saxofonista reúne a Orquestra Instantânea de Sopros, um coletivo acústico de instrumentos de sopro formado na hora do espetáculo – inclusive com a presença de integrantes do público que trouxerem seus instrumentos, mesmo não sendo músicos profissionais. Thiago explica melhor no papo que tivemos como funciona o improviso desta segunda ao mesmo tempo em que explica porque nesta segunda-feira não tem cortesia nem meia entrada.

Como é que funciona a Orquestra Instantânea de Sopros? Qualquer um pode tocar?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-funciona-a-orquestra-instantanea-de-sopros

Como reger um improviso coletivo desta natureza?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-reger-um-improviso-coletivo-desta-natureza

Fale sobre a questão do dinheiro arrecadado nesta noite.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-fale-sobre-a-questao-do-dinheiro-arrecadado-nesta-noite

O que achou da experiência de improvisos no Centro da Terra?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-o-que-achou-da-experiencia-de-improvisos-no-centro-da-terra

Thiago França: Depois a Gente Vê | 19.6.2017

thiago-franca-depois-a-gente-ve-03

E na terceira noite de sua ocupação no Centro da Terra, Thiago França liga os instrumentos na eletricidade, plugando seu saxofone em pedais de distorção ao lado do vibrafone de Beto Montag e dos synths e samplers de Guilherme Granado, igualmente on fire. A sessão começa pontualmente às 20h e você encontra mais informações aqui. Bati um papo com o Thiago sobre o que esperar deste terceiro encontro.

Chegou a hora da noite elétrica. Qual a formação e quais instrumentos?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-chegou-a-hora-da-noite-eletrica-qual-a-formacao

Você também toca com o sax com efeitos? Há quanto tempo você usa destes recursos?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-chegou-a-hora-da-noite-eletrica-qual-a-formacao

Como muda a experiência do improviso com estes elementos em cena? A imprevisibidade é maior?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-muda-a-experiencia-do-improviso-com-estes-elementos-em-cena

Como você conheceu o Granado e o Beto? Já tocou com eles?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-voce-conheceu-o-granado-e-o-beto-ja-tocou-com-eles

Thiago França: Depois a Gente Vê | 12.6.2017

thiago-franca-centro-da-terra-sergio-maria

Na segunda etapa de sua temporada no Centro da Terra, Thiago França firma-se entre duas baterias em busca do limite entre a percussão e a melodia ao lado de dois músicos quentes – Sérgio Machado e Mariá Portugal. O inusitado trio explora fronteiras sonoras imprevisíveis em mais uma hora de improviso sem rédeas neste pequeno trio de sopro e ritmo, em mais uma de suas incursões que só depois sabemos o que acontecerá. Conversei com o músico sobre esta segunda segunda-feira de junho e há mais informações sobre o encontro aqui.

Você já tocou acompanhado apenas de bateria? A ideia é explorar o lado percussivo do sax?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-voce-ja-tocou-so-com-bateria-a-ideia-explorar-o-lado-percussivo

E como duas baterias ao mesmo tempo, é a primeira vez?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-e-como-duas-baterias-ao-mesmo-tempo-e-a-primeira-vez

Conte como conheceu o Sergito e a Mariá. É a primeira vez que você improvisa com eles?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-conheceu-o-sergito-e-a-maria-e-a-primeira-vez-com-eles

Thiago França: Depois a Gente Vê | 5.6.2017

thiago-franca-depois-a-gente-ve-01

Thiago França dá início à sua invasão do Centro da Terra chamando o velho compadre Kiko Dinucci para tocar, de forma improvisada, a mística melodia Ngoloxi (cuja primeira versão pode ser baixada no site de Thiago, como todas suas obras), uma sequeência específica de notas que é repetida de várias formas e intensidades apenas com o saxofone e o violão. Thiago contou o conceito por trás de suas quatro segundas aqui outro dia e fala mais sobre a apresentação desta segunda, dia 6, e de sua amizade com Kiko no papo abaixo (mais informações sobre o primeiro espetáculo aqui).

Como você conheceu o Kiko Dinucci?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-voce-conheceu-o-kiko-dinucci

Como essa parceria evoluiu para o Metá Metá?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-como-essa-parceria-evoluiu-para-o-meta-meta

Fale um pouco sobre Ngoloxi, tema da primeira apresentação.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-fale-um-pouco-sobre-ngoloxi-tema-da-primeira-apresentacao

Vocês têm intenção de realizar novas gravações deste tema?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/thiago-franca-depois-a-gente-ve-voces-tem-intencao-de-realizar-novas-gravacoes-deste-tema