Meneio: Sonhos Movediços

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Maior prazer em anunciar a banda instrumental paulistana Meneio no palco do Centro da Terra, nesta terça-feira, dia 2 de julho. O grupo mostra pela primeira vez seu segundo álbum, Movediço, ao vivo, em uma versão expandida que contará com participações da VJ haxatag, vocais de Dani Nega, percussão de Junião e flauta e trombone de Gil Duarte. Conversei com o guitarrista Jovem Palerosi sobre esta apresentação (mais informações aqui).

Mauricio Tagliari: Canções Tardígradas

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Maior satisfação receber o amigo, produtor, compositor, músico e band leader Maurício Tagliari para assumir as segundas-feiras do Centro da Terra com sua temporada Canções Tardígradas, sempre a partir das 20h. São quatro segundas em que seu primeiro disco solo, Maô: Contraponto e Fuga da Realidade, é dissecado em diferentes formações musicais e tem esse nome a partir de microorganismos extremófilos, que vivem em condições extremas, como geleiras ou vulcões. Desta forma, Maurício resolveu submeter as canções deste álbum a diferentes condições de temperatura e pressão musicais, provocando sempre reações distintas a cada segunda-feira, sempre com convidados que também estiveram naquele mesmo disco. Na primeira noite, dia 1°, chamada de Tardigrados Sem Ritmo, ele convida Mauricio Fleury, Dudu Tsuda, Guizado, Luca Raele e Danilo Penteado. Na segunda noite, dia 8, batizada de Tardígrados nas Cordas, os convidados são Negro Leo, Saulo Duarte e Guilherme Kafé. Na terceira segunda-feira, dia 15, chamada de Tardígrados nas Peles, ele recebe Thomas Harres, Igor Caracas, Victória dos Santos e André Piruka. E na última noite, Tardígrados na Farra, a noite é de samba e conta com a presença de Rodrigo Campos, Marco Mattoli, Nereu, Guilherme Kafé, Ariane Molina e Diogenes dos Santos. Ele ainda promete convidados surpresas por todas as noites e conta como vai ser esta temporada em julho (mais informações aqui).

Bella: Re-Verso

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Muito feliz em receber a pauta experimental da produtora Bella, que assume o Centro da Terra por duas terças-feiras de junho de 2019 em sua minitemporada Re-Verso, que discute “a ideia de que quando eu olho através do espelho e vejo outra pessoa, essa pessoa também está me vendo”, ela me explicou na entrevista abaixo, “a gente tá lidando com o caminho da luz, quando a gente se vê refletido através dela, nosso reflexo também é visto, ao mesmo tempo”. Ela convida quatro artistas para cada apresentação, primeiro com May HD, Carol Costa, Natalia Francischini e Philip Somervell na primeira terça-feira, dia 18, e depois Carol Costa, Chris Mack, Ines Terra e Thomas Rohrer na segunda, dia 25 (mais informações aqui). Ela explica melhor estas duas apresentações, além de quem são seus convidados.

Sandra X: Peregrina em Novas Perambulações

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Imenso prazer em receber a cantora e compositora paulistana Sandra X no Centro da Terra nesta terça-feira, dia 11 de junho. Sandra, que veio dos grupos Vésper e A Barca e também era metade do Projeto Axial, traz o espetáculo Peregrina em Novas Perambulações, desdobramento de seu segundo disco Peregrina, lançado no ano passado, que mistura eletrônica e spoken e leva sua obra para um outro lugar. Nesta apresentação no Centro da Terra (mais informações aqui), ela inverte o processo dos remixes e convidou os multiinstrumentistas Giovanino Di Ganzá, Erica Navarro e Gregory Slivar para reconstruir músicas que foram feitas à base apenas de eletrônica e voz tocando instrumentos clássicos. Ela ainda conta com a mão do produtor Felipe Julian, seu ex-companheiro de Projeto Axial, que atualmente atende como Craca Beat, e da iluminadora Bianca Turner e os dois juntos ajudam Sandra a expandir a consciência do púbico. Conversei com ela sobre sua expectativa desta apresentação.

Atønito: Construções para o Aqui

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Enorme prazer em receber o trio instrumental Atønito, formado por Cuca Ferreira (saxofone), Ro Fonseca (baixo) e Loco Sosa (bateria), nesta terça-feira, dia 4 de junho de 2019, às 20h, no Centro da Terra (mais informações aqui). O grupo aproveita a oportunidade para mostrar o processo de criação de seu segundo álbum, até então batizado de Aqui – daí o título da apresentação desta noite, Construções para o Aqui. Nesta apresentação, os três convidam o cantor e performer Rubi e o coletivo de iluminação Labluxz_, do Paulinho Fluxus para criar uma atmosfera única. Conversei com o Cuca sobre este show.

André Abujamra: As 9 Faces do Sr. Abu

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Que felicidade receber André Abujamra como dono das segundas-feiras de junho no Centro da Terra, quando ele aproveita para revisitar a própria carreira na temporada As 9 Faces do Sr. Abu (mais informações aqui). Ele escolheu algumas de suas personalidades musicais – da banda punk Turk ao Mulheres Negras, do Karnak ao Omindá, entre outras – para se transformar em uma jukebox de si mesmo, propondo ao público um cardápio de degustação de seu repertório – fazendo o show mudar, literalmente, ao gosto do freguês. Conversei com o Abu sobre como será esta experiência única em sua carreira.

Ana Frango Elétrico: Escoliose Experimento

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É um imenso prazer receber no Centro da Terra, nesta terça-feira, a autora de um dos discos mais instigantes do ano passado, o ótimo Mormaço Queima. A cantora, compositora e poeta carioca Ana Frango Elétrico apresenta-se uma única vez seu espetáculo Escoliose Experimento, a partir das 20h (mais informações aqui). “Escoliose Experimento é um improviso em cima de poemas meus – uns viraram letra, outros eu reúno em uma compilação que eu denomino Escoliose:Paralelismo Miúdo que nada mais é que um nome pra um certo raciocínio poético, de céu/chão acontecimentos relacionados com cheiros cores & circunstâncias”, ela me explica, “um exemplo numa canção: {trecho de roxo: se de noite cada vez que liga a luz é um novo dia pro seu peixe}”.

“Minha relação sinestésica com a música se dá pelo processo de comunicação, de lugares que eu quero chegar com o som que se dão na minha cabeça como cores, sensações etc. No caso desse show a música entra como condução de sensação improvisada onde o dispositivo são as poesias e palavras, onde se tem bastante cor cheiros e acontecimentos”, ela continua. No palco, ela recebe Vovô Bebê, Theo Ceccato, Xad, Let e Juliana Perdigão e explica a formação. “Juntei uma configuração de músicos de áreas completamentes diferentes. E cada um eu conheci de uma maneira diferente, quis justamente propor um encontro de universos inusitados pra interpretarmos juntos sem muitos lugares para nos apoiarmos de vícios de conjunto ensaiado.” Ela já fez esta apresentação com a Juliana Perdigão e uma formação mais tradicional, mas “dessa vez quis desvincular ainda mais do meu trabalhado de canção e abrir mais espaço para a música com trilha”, explica.

O show conversa tanto com seu disco mais recente quanto seu próprio trabalho, embora seja algo bem mais experimental do que formal. “O ponto de conversa é a poesia, que aliás já vem no título do álbum – Mormaço Queima é o sol que você não vê por trás da nuvem que vai dar na pele e vira ditado. Esses trajetos invisíveis e cinematográficos, se dão em partes das minhas canções”, continua. “E ele continua conversando com algumas canções do próximo álbum que também vieram antes no papel. Mas os dispositivo tem mais a ver com o Mormaço Queima. No sentido de dinâmicas mais soltas e pictóricas.”

Lulina: Onde é Onde?

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Imensa satisfação receber a querida Lulina com seu espetáculo em construção Onde é Onde? nesta terça-feira, 21 de maio de 2019, no Centro da Terra. A cantora e compositora pernambucana está prestes a lançar seu próximo álbum, o primeiro desde Pantim, de 2013, e chama parte dos músicos que a acompanharam neste processo – o tecladista Dudu Tsuda, o baterista Thomas Harres, o guitarrista Maurício Tagliari, o percussionista Igor Caracas e o baixista Bubu – para maturarem este novo repertório no pequeno palco do Sumaré. Conversei com ela sobre este espetáculo feito sob medida para o Centro da Terra, quando mostra suas novas canções que estarão em um seu próximo disco (mais informações aqui).

Kamau: Trecho

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Maior orgulho de trazer para o palco do Centro da Terra, o grande rapper paulistano Kamau, que toma conta de duas terças-feiras de maio no teatro do Sumaré. Em sua minitemporada Trecho, ele convida, no dia 7, o DJ Nyack, e no dia 14, o DJ Erick Jay, cada apresentação com um DJ diferente acompanhado da mesma banda, com Jhow Produz na bateria e teclado, Wesley Camilo nos teclados e vocais e Jeffe no vocal de apoio. As apresentações conversam com o tema de seu próximo disco e eu conversei com ele sobre como serão estes dois shows (mais informações aqui).

Thomas Harres: Soños

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Maior prazer em ter como dono das segundas-feiras de maio o baterista e percussionista carioca Thomas Harres, que sempre me instigou como um autor, mesmo estando ao fundo, segurando a batida ou esmerilhando o ritmo em diferentes cenários da atual cena contemporânea brasileira, tocando com nomes como Gal Costa, Gilberto Gil, Céu, Anelis Assumpção, Ava Rocha e Jards Macalé, além de ter colaborado com Metá Metá, JosyAra, Rodrigo Ogi, Saulo Duarte, entre outros. Filho do mítico astrólogo Antonio Carlos Bola, ele deixou as ciências ocultas guiarem a temporada ao misturar música e astrologia, evocando os quatro elementos em cada segunda-feira a partir do desenho do céu daquela noite, nesta temporada que chamou de Soños. Na primeira segunda-feira, dia 6, que ele chamou de A Pele, ele se reúne a outros sete percussionistas (Kastrup, Fumaça, Victória dos Santos, Rodrigo Maré, Pablo Carvalho e Pacato) e Negro Leo nos vocais e Manuela Eichner fazendo colagens ao vivo. Na segunda segunda-feira, dia 13, ele vai ao oriente com uma caravana cigana formada por Ava Rocha (dançando), Thiago França (sopros), Fabio Sá (baixo e sampler), Dudu Tsuda (bacias e piesos), Klaus Sena (baixo cigano) e Igor Caracas (percussão), numa noite que chama de A Manifestação. No dia 20, ele se reúne com a vocalista Lenna Bahule e a percussionista Sthe Araujo para a noite Água Ardente, encerrando a temporada no dia 27, ao lado de Kiko Dinucci e Juçara Marçal, revivendo a única colaboração do trio, Abismo, gravada em estúdio e nunca mais reproduzida, com artes feitas por Lucas Pires. Durante toda a temporada, o irmão de Thomas, Alberto Harres, trabalha com a parte visual do espetáculo, misturando projeções, colagens e algoritmos de computador. Conversei com Thomas sobre esta temporada e abaixo ele detalha a vibração de cada segunda-feira (mais informações aqui).

O Fogo, a Terra, a Água e o Ar estarão presentes. Um pacto com a calma de ouvir o outro quando a mente insiste em partir. Olhar para dentro e acordar!

6.5 | A Pele
Lua e Marte em Gêmeos, os tambores elevam a mensagem com os céus. Um palco geminado por peles que tocam peles e ressoam seus sonhos em forma de ritmo.

Uma conversa inconsciente, profunda, sincera.

Uma mensagem carregada pelas gerações dos antigos ao mais novos pelo tambor.

A voz rasga e talha a carne das almas.

Manuela Eichner: colagens ao vivo
Alberto Harres: intervenção visual
Negro Leo: voz
Kastrup: percussão
Fumaça: percussão
Victória dos Santos: percussão
Rodrigo Maré: percussão
Pablo Carvalho: percussão
Pacato: percussão
Thomas Harres: percussão

13.5 | A Manifestação
Lua e Lilith em Virgem, o sonho do corpo em movimento, entidades se manifestam e celebram os corpos que sustentam seus símbolos. O barro da onde a vida fez seu berço.

A roda que na lama nada carrega o comboio, leva seu ritmo e gira tranquilo.

Ava Rocha: dança
Alberto Harres: intervenção visual
Thiago França: sopros
Fabio Sá: baixo e sampler
Dudu Tsuda: bacias e piesos
Klaus Sena: baixo cigano
Igor Caracas: percussão
Thomas Harres: percussão

20.5 | Água Ardente
Lua e Júpiter em Sagitário, destilar a voz, reduzir o sonho e o sumo da alma. Lavar a alma. A água que queima a garganta, traz o absurdo e expulsa a angústia.

Um mergulho do canto de dor e amor, natureza canta e ruge.

Lenna Bahule: voz
Sthe Araujo: voz e percussão
Thomas Harres: voz e percussão

27.5 | O Abismo
O Abismo. O Vazio.

Juçara Marçal: voz e synth
Kiko Dinucci: guitarra e sampler
Thomas Harres: bateria
Lucas Pires: arte