A quinta edição da principal convenção de música de São Paulo começou nessa quarta-feira, com show de Ava Rocha e Jards Macalé, e começa suas discussões a partir desta quinta, no Centro Cultural São Paulo. Mais uma vez participo do evento, desta vez fazendo a mediação de duas mesas: Música ilimitada: artistas empreendedores a frente de novos negócios (que terá as participações de Tiê – da Rosa Flamingo -, Heloisa Aidar, Mariana Aydar e Marcio Arantes – da Brisa – e Tomás Bertoni e Diego Marx – da Rockin’ Hood), que acontece nessa quinta, às 15h, e Música e Games: Um encontro de dois gigantes das indústrias criativas (que terá as participações de Bruno Capelas, do Estadão, e Pablo Miyazawa, da IGN Brasil), que acontece também às 15h, mas no sábado – as duas ocorrem na Sala Lima Barreto. Também participo do Meet Up Encontre os programadores de espaços e eventos públicos de São Paulo, que terá, além da minha presença respondendo pelo Centro Cultural São Paulo (onde sou curador de música), a participação de Gabrielle Araujo, Vander Lins e Danilo Cabral (da Secretaria Municipal de Cultura), Renata Letícia (do Museu da Imagem e do Som) e Marco Prado (da Secretaria de Cultura do Estado), que ocorre sexta-feira, às 14h, na Sala de Ensaio I. E entrego um dos troféus da primeira edição do Prêmio Sim São Paulo, que será apresentado no sábado, às 19h. Todas as atividades da Sim São Paulo são abertas ao público que comprou o passaporte do evento (além dos showcases diurnos, gratuitos, que acontece todas as tardes na Sala Adoniran Barbosa) e a íntegra da programação pode ser vista no site da Sim.
Kiko Dinucci é uma das atrações da Feira Folhetaria, que acontece nesse fim de semana no Centro Cultural São Paulo. São atividades teóricas e práticas que acontecem gratuitamente na Folhetaria do CCSP, oficina de arte impressa pública que convida os participantes a mexer com serigrafia, xilogravura e outras formas de impressão visual. O guitarrista do Metá Metá faz uma participação solo às 18h, quando apresenta seu primeiro disco Cortes Curtos, além de falar sobre suas incursões pelo mundo do desenho e da ilustração, na sessão que batizou de Mata-Borrão (mais informações aqui).
Odair José, o Bob Dylan da classe operária brasileira, apresenta-se nesse sábado na Sala Adoniran Barbosa, às 19h, mostrando seu disco mais recente, Gatos e Ratos (mais informações aqui).
É com a maior satisfação que anuncio a vinda de Lee Ranaldo ao Brasil para um bate-papo e um show acústico no Centro Cultural São Paulo, no próximo dia 12, na Sala Jardel Filho. Pela segunda vez no Brasil neste ano, o ex-guitarrista do Sonic Youth vem sozinho prestigiar o lançamento de seu primeiro livro em português: JRNLS80s, lançado pela novíssima editora Terreno Estranho, e que reúne os diários que Lee escrevia na década que forjou a reputação de seu antigo grupo, um prefácio escrito por Amanda Mont’Alvão e Vinicius Castro (do ótimo site Sounds Like Us), um texto do reverendo Fábio Massari sobre o show do grupo que ele viu em Londres em 1987 e uma introdução escrita pelo próprio Lee para a edição brasileira. O livro já está em pré-venda, bem como os ingressos para o show e você encontra mais informações neste link.
Duas entidades do novo rap brasileiro se encontram nesta quinta-feira na Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo: de um lado o bardo do rap mineiro que já passou pelo Quinto Andar e Subsolo e agora chega à sua carreira solo, do outro o ótimo grupo instrumental paulistano Projetonave, a banda do Manos e Minas que já acompanhou grandes nomes da black music brasileira. O encontro acontece no lançamento do disco 2 Atos, produzido por Gui Amabis, a partir das 21h (mais informações aqui).
A crew feminina de rap e R&B dá as caras lança seu primeiro disco nesta quinta-feira, às 21h, na Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo (mais informações aqui).
Encerrando a programação do Bicho de Quatro Cabeças no Centro Cultural São Paulo, o baterista do Hurtmold, Maurício Takara, apresenta seu projeto solo ao lado do Corte, banda formada por músicos do Bixiga 70 com a Alzira Espíndola, mais uma vez de graça, desta vez na Jardel Filho, às 19h (mais informações aqui).
Começa nessa terça-feira, às 19h, no Centro Cultural São Paulo, a celebração do cinquentenário da mais longeva banda da história da música brasileira, o Made in Brazil. O evento Viva Made in Brazil será inaugurado com uma exposição dedicada à história do grupo, reunindo fotos raras, discos, cartazes e memorabilia da banda, seguido de um fim de semana cheio de atividades relacionadas à banda: além do primeiro corte do documentário Uma Banda Made in Brazil, que será lançado no ano que vem, sábado e domingo assistirão a bate-papos com Oswaldo Vecchione, o líder da banda (no sábado com a mediação feita por Gastão Moreira e no domingo feita por Tony Monteiro, da Road Crew), e dois shows diferentes: um acústico no sábado (às 19h) e outro elétrico no domingo (às 18h), com convidados especiais como Serguei, Theo Werneck, Netinho, Babalu, Eduardo Araujo, Clemente, João Gordo, entre outros. E o melhor: tudo de graça (mais informações aqui). A atividade Viva Made in Brazil é a primeira que leva o nome Viva, criado pela curadoria de música do Centro Cultural São Paulo para celebrar a importância de artistas consagrados da música brasileira, com a presença e participação dos próprios homenageados. Outros virão depois deste evento do Made in Brazil.
Quase no fim do Bicho de Quatro Cabeças, é a vez de sentir todo o groove instrumental do Bixiga 70 ao vivo, a partir das 18h (ingressos disponíveis desde às 16h, não dê mole – mais informações aqui).
O Bicho de Quatro Cabeças vai chegando ao final e sábado é dia do show do Hurtmold no Centro Cultural São Paulo, a partir das 19h, de graça (mais informações aqui).