Carla Lamarca + Kiss

, por Alexandre Matias

Bom, eu sou puro e acredito em fair play. Já tinha visto a carta acima antes mesmo de terem me indicado no post que o Vinícius citou, mas aprovei o comentário na crença que meu adversário teria mais cartas em sua manga. Pois ele tirou da minha! E que carta… Mas tudo bem, como ele mesmo disse, T-Girls é um jogo e jogo também envolve sorte – e azar, no caso, o meu. Pois abri um baú pra arrumar a próxima.

Pirraças esportivas à parte, o fato é que Vinícius tem razão: lançamos uma tendência há alguns meses que só agora os grandes nomes da moda estão começando a notar. Vide que nossa batalha foi parar até no comentário que a importante crítica de moda do jornal que trabalho fez sobre o fenômeno da camiseta Three Wolf Moon.

Vamos combinar que já não era sem tempo. Essas estampas de camisetas que funcionam como trocadilho visual com marcas conhecidas – bandas inclusive – fazem parte da década do mashup (os anos 00) mas ainda carregavam aquela ironia espertinha que intoxicava os anos 90. Ao voltarmos a usar nossos ícones favoritos no peito, sem piadinha interna ou sacada espertinha pra iniciados, resgatamos uma das principais contribuições da camiseta no imaginário mundial – o fato de que, quando você encontra uma pessoa que você nunca viu na vida com a estampa de uma referência que vocês possam ter em comum, criar um vínculo instantâneo, inesperado, por vezes surreal.

É claro que usamos mulher porque gostamos de mulher. Mas o próprio Vinícius já deu a deixa pras meninas começarem seus T-Boys. Por aqui, continuamos com as gatas.

Jogo a seguir.

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