A cara do Bacuri

Eis a capa de Bacuri, o disco novo dos Boogarins que sai na próxima semana. A arte é do pernambucano Samuel de Saboia.

Ilessi nos mostra o Atlântico Negro

Eis em primeira mão a capa de Atlântico Negro, quarto disco solo da cantora carioca Ilessi, que será lançado nesta quarta-feira, Dia da Consciência Negra. O disco, gravado originalmente no ano passado, seria lançado no início deste ano, mas problemas de saúde da cantora obrigaram o disco a ser adiado. “Às vezes não entendemos muito as razões das coisas, mas acho que o disco ser lançado agora, neste ano tão importante, faz sentido”, me explica por áudio. “2024 foi difícil em um plano macro, com perdas da natureza, retrocessos políticos e guerra. A força de um disco como esse, lançado no Dia da Consciência Negra, mostra que a vida é sábia, mesmo quando a questionamos.” Criado após uma sessão catártica na Áudio Rebel no final de 2022, o disco reuniu a canotra a Marcelo Galter, Ldson Galter e Reinaldo Boaventura para celebrar os compositores negros brasileiros, algo que foi ganhando outros contornos à medida em que a banda se entrosava no estúdio, “A gente começou um processo tão integrado, algo difícil de explicar, como se acontecesse uma intimidade sem tanto tempo de convivência, uma intimidade que às vezes é mágica mesmo, que a música traz, que é a identificação musical e algo da minha fé, da ordem espiritual mesmo.”, continua a cantora. “Fizemos dois ensaios, cada período de ensaio com mais ou menos uma semana em tempos passados, e eu entendi que era uma coisa muito de grupo.” A capa, fotografada já em 2024, veio justamente fechar o ciclo pessoal de saúde que Ilessi havia atravessado. “Eu passei por uma série de problemas este ano, perdi o útero e isso foi muito difícil para mim”, detalha. “A sensação que tenho é que essas doenças, tumores, são violências acumuladas, até de outras vidas e existe uma simbologia muito forte em relação ao renascimento”. Ela conta que fez as fotos logo no primeiro dia que foi liberada do repouso absoluto, que a deixou em casa por um bom tempo após a cirurgia. “Sair do mar simbolizou nascer de novo, uma purificação”, ela continua, explicando que se inspirou numa imagem que viu num perfil de astrologia, que mostrava uma mulher negra saindo do mar revolto. “Era aquilo que eu queria transmitir. A sensação que tive ao ver a foto foi todo o simbolismo do Atlântico, da travessia e lembrei do livro Escravidão, do Laurentino Gomes, que tem um trecho sobre a travessia e a quantidade de corpos jogados no mar durante séculos. Alguma coisa despertou em mim naquela foto, como se fosse nós emergindo das profundezas e ressignificando tudo.” A foto foi feita às cinco da manhã na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, e Ilessi lembra emocionada: “O céu estava rosa, rosa forte, e foi mudando de cor, ficando laranja. Foi incrível, como se nós estivéssemos ficando da mesma cor da natureza, nos integrando a ela ou ela a nós. Na verdade, somos uma coisa só.” Ouça abaixo o primeiro single do disco “Cativeiro de Iaiá / Evém o Nego Paturi”, lançado nesta segunda:  

O Colinho de Maria Beraldo

Eis a capa de Colinho, segundo disco solo de Maria Beraldo, que sua autora vem cozinhando há algum tempo e que finalmente está prestes a colocar no mundo. O sucessor do ousado Cavala é mais uma parceria da compositora com o produtor Tó Brandileone, contará com participações especiais (e pelo teor de um repost, Ana Frango Elétrico é uma delas), tem em Kendrick Lamar uma de suas principais referências (como contou em um stories) e terá seu primeiro single lançado na semana que vem. São as boas notícias do segundo semestre que não param de chegar!

“It ain’t HIM, babe…”

A produção do filme A Complete Unknown sobre os primeiros anos de Bob Dylan (com o menino do Duna no papel principal) parece estar indo um pouco longe demais… Olha o disparate que é a recriação dessa capa do Freewheelin’ Bob Dylan? Qual é a necessidade disso? Acho que isso não se justifica nem se o filme for bom… E reforça a minha sensação de cosplay…

Billie Eilish 2024: “Hit Me Hard and Soft”

Hit Me Hard and Soft é o nome do terceiro disco de Billie Eilish que ela acaba de revelar pelo Instagram em caps lóki. O disco sai no dia 17 de maio e não há nenhuma novidade sobre primeiro single, nome das músicas ou participações especiais, mas deve ser questão de tempo pra que isso aconteça.

Veja abaixo:  

Ana Frango Elétrico: “Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua”

Olha que capa linda essa de um dos discos mais aguardados desse ano, o terceiro de Ana Frango Elétrico: Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua sai no dia 20 de outubro e traz canções sobre amor queer (como antecipou para a Monica Bergamo) em um lançamento conjunto do selo Risco com o selo inglês Mr. Bongo e o japonês Disk Union. A ilustração é de Fernanda Massotti e o projeto gráfico é mais uma vez da Maria Cau Levy.

Os velhos baianos expandidos por inteligência artificial

Depois de mergulhar no Caetano Veloso, o Caramuru seguiu expandindo outras capas dos outros doces bárbaros usando inteligência artificial. Saca só essas outras aí embaixo:  

Capas de discos clássicos de indie rock expandidas por inteligência artificial

O Marko segue expandindo capas de discos por inteligência artificial e eu dei um toque nele pra fazer alguns clássicos do indie rock.

Tem mais aí embaixo:  

Expandindo as capas de discos de Caetano Veloso à base da inteligência artificial

E o Caramuru não para! Desta vez debruçou-se na discografia de Caetano Veloso para expandir suas capas usando inteligência artificial. Olha que beleza…

Veja mais abaixo:  

Tá achando que tem muita capa de disco brasileira esticada por inteligência artificial?

Você não viu nada. Se liga em mais uma série feita pelo Caramuru.

Veja mais aqui: