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Marco zero pessoal

Que beleza esse início de carreira solo que Caio Colasante fez nessa terça-feira no Centro da Terra. Ele preparou o espetáculo Atropelado – que definiu como “uma ode aos meus amigos” – a partir de canções próprias e parcerias ainda inéditas que vem trabalhando há alguns meses e reuniu uma banda impressionante para acompanhá-lo, chamando dois de seus compadres d’Os Fonsecas (Thalin na bateria e Valetim Frateschi no baixo), a ás da guitarra Isabella Sartorato e o tangolo mango Bruno “Neca” Fechine (na percussão), além de convidar o compositor Granadeiro Guimarães para cantar algumas de suas parcerias em duetos. Apesar do natural nervosismo inicial de um show desse porte, Caio logo soltou-se, principalmente ao usar sua guitarra para dominar melhor o palco e deixar suas belas e tortas canções ganharem vida própria com os arranjos feitos para seu time de amigos, tornando o show exatamente o que ele se propunha: um marco zero de um novo momento profissional. Esse momento ainda teve como marco a passagem do maior ídolo musical do guitarrista, Jards Macalé, a quem ele reverenciou sozinho no palco com seu instrumento ao invocar “Rua Real Grandeza” para responder sem meios termos à questão inicial da canção: “Vale a pena ser poeta?”. Depois de um show desses, ah vale… Voa Caio!

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Caio Colasante: Atropelado

Muita satisfação em receber no palco do Centro da Terra Caio Colasante em sua estreia como artista solo. Além de integrante dos Fonsecas, o guitarrista vem tocando com nomes em ascensão da música paulistana, como a dupla Kim & Drama, o grupo MonchMonch, além de participar das carreiras solo de seus colegas de banda, Thalin, Valentim Frateschi e Felipe Távora. Há alguns meses rascunhando suas próprias canções e mostrando-as em apresentações apenas com seu instrumento, ele traz o espetáculo Atropelado, onde vem acompanhado por Isabella Sartorato (guitarra e voz), Valentim Frateschi (baixo), Thalin (bateria e percussão) e o tangolo mango Bruno Fechine (percussão e voz), e mostra suas canções inspiradas em artistas tão diferentes quanto Jards Macalé, King Krule, Stereolab, João Donato e Moreira da Silva. O espetáculo começa pontualmente sempre às 20h e os ingressos estão à venda no site do Centro da Terra.

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Centro da Terra: Novembro de 2025

Novembro se avizinha e aos poucos vamos encerrando 2025 – e com o ano vamos encerrando mais uma safra de apresentações musicais no Centro da Terra, pois este é o último mês em que ocuparemos todas as segundas e terças do mesmo mês, já que dezembro temos menos datas para shows. Quem faz a última temporada do ano, batizada de Paisagens e Conexões, é o mestre percussionista Ari Colares, que reúne novos e velhos para noites em que coloca todo mundo em sua Canoa, cada semana com um time diferente de músicos, juntando nomes tão diferentes quanto Benjamim Taubkin, Lari Finocchiaro, Ricardo Zoyo, Lenna Bahule, Toninho Carrasqueira, Viviane Pinheiro , Vanille Goovaerts, Ricardo Herz, Ariane Rodrigues, Alexandre Ribeiro e Heloísa Fernandes, criando diferentes formações por apresentação. Na primeira terça-feira do mês (dia 4) quem segura a noite é o trio Tranca, formado por Juliana Perdigão, Bernardo Pacheco e Juliano Gentile, que convida o grupo audiovisual MeioLAB e o músico Murilo Kushi, tocando o instrumento japonês sanshi, para uma noite de improviso livre chamada de Trinta Tons de Tranca. Na segunda semana (dia 11), Felipe Vaqueiro apresenta Ensaios Diamantinos, em que mergulha no universo do garimpo da Chapada Diamantina, pela lente do ex-garimpeiro Leôncio Pereira, apresentação solo acústica que funciona como piloto do projeto Saga Diamantina, que se transformará em um álbum visual lançado por seu grupo Tangolo Mangos. A terceira terça-feira do mês (dia 18) fica por conta do guitarrista Caio Colasante, que apresenta o espetáculo Atropelado, em que mostra as canções solo que estarão em seu primeiro disco solo, ainda em construção, que exploram o cotidiano urbano e suas camadas entre a sátira, o romantismo e a introspecção, misturando referências tão distintas quanto King Krule, Stereolab, João Donato e Moreira da Silva. A programação do mês encerra-se com Preto no Branco, que a pianista Julia Toledo apresenta na última terça de novembro (dia 25) suas primeiras composições solo para além do repertório de sua banda anterior, o Trio Cordi, agora explorando os limites da canção com o improviso e a música erudita, amém do potencial de comunicação da palavra e do som. As apresentações começam pontualmente às 20h e os ingressos já estão à venda no site do Centro da Terra.

Intensidade narrativa

Ao transformar seu disco No Ombro dos Outros num espetáculo cênico batizado de N.O.D.O. – Dramaturgia, a dupla Kim e Dramma ampliou a narrativa do disco ao incluir pessoalmente dois personagens que os atenta – um demônio sem nome que os atiça entre o drama de fazer arte e a tentação de fazer sucesso (vivido por Gabriel Frossard) e a musa inspiradora que, ao mesmo tempo que arrebata os traumatiza (batizada de Jade e vivida por Isabella Sabino). Acompanhados como sempre do trio formado por Caio Colasanti, Valentim Frateschi e Eduardo Barco, eles domaram a fúria de seus shows vigorosos, apontando toda a intensidade para o lado dramático da história.

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